Antropologia

Desde o início da Humanidade a cultura vem se diversificando; a diversidade

cultural é baseada no interesse de cada indivíduo e o meio em que ele vive,

diferimos na linguagem, no modo de pensar, dançar, alimentar, vestir, nas regras

morais, nos valores, entre outros; tudo isso constrói nossa própria identidade.

Buscamos constantemente o caminho para a felicidade, queremos dar sentido à

nossa vida. A busca pelo que acreditamos e defendemos deve ser alcançada pela a

realização pessoal e profissional, ela pode ser trilhada por vários caminhos, entre

eles está o estudo universitário onde descobrimos e aumentamos nossos

conhecimentos de como a realidade funciona, almejamos aperfeiçoarmos naquilo

que a nossa própria essência diz ser o melhor caminho, especializarmos em uma

das diversas áreas das ciências na qual identificamos.

Estamos vivendo em um mundo de competições, onde o capitalismo

predomina; um querendo ser melhor que outro. Esquecemos nossos valores e

arriscamos nossa integridade física e moral e muitas vezes até “ferimos” a dignidade

do nosso próximo para poder alcançar o modelo de pessoa bem visto pela

sociedade. Não devemos esquecer que cada ser é particularmente único, não

podendo jamais ser substituído. Poderemos até alçar em caminhos diferentes,

porém na finitude ninguém será privilegiado, a morte virá para todos independente

de quem você é ou o quê fez.

Temos a ensinar e muito mais a aprender; com a busca incansável pelo

sucesso deixamos esquecido o nosso “eu”, muitas vezes nem nos conhecemos de

verdade; preocupamos com a “embalagem” de cada um, com o que aparentemente

nos agradam; e não damos a oportunidade do outro nos mostrar como é um ser

maravilhoso e o quanto ganharíamos com essa convivência. Deveríamos aceitar o

que Francisco de Assis e Maria Mantessori propõe: “cuidado, respeito, reverencia,

veneração, agradecimento, por tudo que prepara, gera e promove e sustenta a vida.”

Ou seja, amor à vida, à Humanidade, ao próximo e à nós mesmos.