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Antropologia

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Por:   •  4/5/2014  •  540 Palavras (3 Páginas)  •  719 Visualizações

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FATEFFIR - FACULDADE DE TEOLOGIA E FILOSOFIA FIDES REFORMATA

CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO HOLÌSTICA

ANTROPOLOGIA CULTURAL E EDUCAÇÃO

Atividade apresentada à FATEFFIR, através do Prof. Dr. Edson Caetano, referente à décima sétima disciplina do curso de Mestrado em Educação, denominada Antropologia Cultural e Educação, no pólo de Barra do Garças, no mês de agosto de 2013.

MESTRANDAS: LÍDIA DANIELLE DE A. A. PREDEBON

MERK MACIEL GUIDA CAMINHAS

Barra do Garças, Mato Grosso,

Agosto de 2013.

ATIVIDADE

Membros de determinados grupos que sofreram, historicamente, alto grau de discriminação, têm demandado reparações sob a forma de sistemas de cotas, gestos simbólicos e terras. Em que medida os cidadãos de hoje são obrigados a compensar injustiças do passado?

Refletindo que a antropologia também estuda o comportamento dos seres humanos, considera-se que existe uma grande diversidade cultural, que provocou muita discriminação e sofrimento para pessoas que faziam parte de uma minoria na sociedade. Entre estes, a mulher, afrodescendentes, indígenas, homossexuais, protestantes, pessoas com necessidades especiais, entre outros.

Na Antropologia o processo pelo qual se deve aceitar a diversidade étnica e cultural do país e reconhecer a igualdade de todas as culturas é definida como multiculturalismo. Essa teoria enfatiza os comportamentos dos grupos minoritários como se deu o domínio dos grupos majoritários. Ressalta também o processo pelo qual a dominação racial gerou desigualdades sociais persistentes.

Atualmente, esses grupos socialmente excluídos têm lutado para adquirir direitos iguais perante a lei e na prática. Tentando compensar as faltas históricas o governo brasileiro tomou algumas decisões que causaram divergências.

Entre essas formas de “indenização” estão as cotas, a distribuição de terras para os indígenas, gestos simbólicos para as famílias de perseguidos e mortos pela Ditadura Militar, ingresso de PNEs nas escolas regulares.

Dentre essas formas destaca-se o sistema de cotas adotado por diversas universidades brasileiras, como forma de amenizar a situação dos estudantes das escolas públicas e principalmente dos afrodescendentes e indígenas. Talvez essa tenha sido a única alternativa capaz de atenuar os efeitos dessa injusta e vergonhosa desigualdade educacional e social em nosso país. Outro aspecto positivo é que pesquisas mostram que esses ingressos nas universidades através das cotas possuem o mesmo desempenho dos outros cursistas.

No entanto, favorece negativamente por não resolver o problema da qualidade do ensino público fundamental e médio, visto que, as melhores universidades são públicas, porém só conseguem entrar nelas os oriundos da rede de ensino privado. Também não contribui para que todos os caucasianos vejam os afrodescendentes como iguais, já que o preconceito persiste.

Para inferir, é prudente que os órgãos responsáveis atuais continuem criando leis que não pensem apenas em compensar erros do passado, mais que punem as pessoas que agirem com intolerância étnica, física, comportamental ou ideológica e que o Estado invista mais na educação para melhorar a democratização, não apenas no sentido de acesso a todos, mas na concepção de oportunidade pós-escola para todos (cidadãos mais autônomos e profissionais mais capacitados). E que as instiuições Família, Educação e Religião trabalhem com as crianças desde pequeninas os valores como o amor, respeito e tolerância ao próximo. Afinal de contas, nós seres humanos somos únicos, portanto diferentes.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS:

DA MATA, Roberto. Relativizando, uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis: Vozes, 1981.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1996.

STEIL, Carlos Alberto (Org). Cotas Raciais na Universidade: Um Debate. Porto Alegre: UFRGS, 2006.

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