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Antropologia

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Por:   •  18/9/2013  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  637 Visualizações

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Fundamentos Históricos Teórico e Metodológicos do Serviço Social

Prof. Ma. Laura Santos

O “Mundo da Cultura” dentro da autocracia burguesa

Palavras Chave: autocracia, formação cultural, profissional

TEMA “O ‘Mundo da Cultura’ dentro da autocracia burguesa” aborda os conteúdos situados no capítulo I, páginas (12-53) do PLT.

Conteúdo

• A significação do golpe de abril

• A autocracia burguesa: o “modelo” dos monopólios

• O processo da autocracia burguesa

• A autocracia burguesa e o “mundo da cultura”.25/2/2013

No curso do desdobramento da autocracia burguesa, o regime político ditatorial terrorista, assinalou para a totalidade da sociedade brasileira uma funda inflexão, que acabou modelando um país novo.

A significação do golpe de abril

A resposta para a significação está na particularidade histórica brasileira.

A significação do golpe de abril

Traço econômico-social “o desenvolvimento capitalista operava-se sem desvencilhar se de formas ecônomico-sociais que a experiência histórica tinha demonstrado que lhe eram adversas”.

A exclusão das forças populares dos processos de decisão política

“devido a formação social brasileira e segmentos da classe dominante que sempre encontram meios e modos de impedir ou travar as forças comprometidas com a classe subalterna”.

O desempenho do Estado na sociedade brasileira

“atuou com sucesso como um vetor de desestruturação das agências da sociedade que expressam os interesses das classes subalternas”.

O fracasso da intentona golpista em 1961, foi responsável pela manutenção das liberdades políticas fundamentais no seguimento dos eventos posteriores aos 25 de agosto.

O que estava em jogo?

A reprodução do desenvolvimento associado e dependente e excludente ou um processo profundo de reformas democráticas e nacionais, antiimperialistas e antilatifundistas.

As alternativas:

- A democratização do capital nacional (privado);

- A neutralização temporária das forças mais aguerridas do campo democrático.

O desfecho de abril:

Estabeleceu “um pacto contra-revolucionário e inaugurando o que Florestan Fernandes qualificou como ‘ um padrão compósito e articulado de dominação burguesa ’ ” (NETTO, 2008, p. 25).

A autocracia burguesa: o “modelo” dos monopólios

Os dilemas brasileiros no período 1961-1964 pode ser sintetizado na constatação de uma crise da forma da dominação burguesa no Brasil, gestada fundamentalmente pela contradição entre as demandas derivadas da dinâmica do desenvolvimento embasado na industrialização pesada e a modalidade de intervenção segundo Netto (2008).

A resultante é um Estado que estrutura um sistema de poder muito definido, onde confluem os monopólios imperialistas e a oligarquia financeira nativa. (NETTO, 2008, p. 30)

A consecução desta projeção modernizadora:

“Responde por uma das construções ditatoriais que mais profundamente marcou a vigência do regime autocrático burguês – o seu “modelo econômico”. (NETTO, 2008, p. 31)

Como era organizado social e economicamente o Brasil no período?

O Estado ditatorial e o regime político que o expressa haveriam de se constituir num processo dinâmico e contraditório, plasmado pela intercorrência dos conflitos e tensões entre os parceiros do pacto contra-revolucionário, pelas formas de oposição e resistência que encontrariam na afirmação do novo bloco dominante e suas políticas.

O processo da autocracia burguesa

O governo Figueiredo demarcou a incapacidade de a ditadura reproduzir-se, face ao acúmulo de forças da resistência democrática e da ampla vitalização do movimento popular. A liquidação da estabilidade no emprego e a política salarial depressiva.

Fatores que contribuíram para a desaceleração do crescimento:

A liquidação da estabilidade no emprego e a política salarial depressiva.

As dificuldades do governo golpista:

• O sistema político institucional;

• À coesão da força tutelar do novo poder (a corporação armada).

Os dois componentes fundamentais que percorrem o processo global da ditadura.

• A tutela militar na conformação do Estado ditatorial;

• A hegemonia nunca escapou das mãos de correntes burguesas.

A autocracia burguesa e o “mundo da cultura”

A autocracia burguesa foi arquitetando, na curva histórica da sua emergência, consolidação e crise, um relacionamento com o “mundo da cultura” tanto mais progressivamente positivo quanto mais se estruturou o Estado próprio a ela. Tinha por pressuposto controlar a vida cultural no país. A política cultural demarca um terreno de intervenção em que as especificidades próprias ao “mundo da cultura”, a produção e a difusão dos seus produtos, se entre mesclam com os fenômenos e os processos macroscópicos da reprodução da vida social. Ao inserir a política cultural no tecido social e político vivo pretendia-se equacionar os problemas da vida social por meio da questão cultural.

A política cultural como elemento da política social tende a ser:

• Instrumento de caráter político-administrativo;

• Corporifica em operações de intervenção imediata e procedimentos mediatos.

As faces da política cultural

• repressiva – negativa

• promocional indutora – positiva

“Na sistemática busca do controle do “mundo da cultura ” , a autocracia burguesa procurou

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