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Análise Ergonômica de Posto de Trabalho - Estação de Passar Roupas

Por:   •  22/3/2020  •  Projeto de pesquisa  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  119 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

BACHARELADO EM DESIGN

 

 

  1. A revolução industrial alterou as formas produtivas de maneira a reconfigurar os modos de vida e a percepção das pessoas em relação aos artefatos, seus usos e funções. Construa uma análise deste processo tendo em vista as transformações político sociais sofridas neste momento apontando as principais questões referentes ao conceito de projeto, função, forma e política.

A revolução industrial tornou o processo de fabricação de artefatos, antes feito de forma mais artesanal e manufaturada, em trabalho industrializado. Na prática isto tornava o padrão do processo fabril dividido em pequenas funções. Diferentemente do trabalho mais artesanal, agora os trabalhadores tinham funções diferentes na linha de fabricação. Isto possibilitou a produção em massa, e, por consequência uma queda na qualidade do artefato produzido. Além disso, o sistema industrial não supria uma demanda de produtos, mas a criou, originando a necessidade de objetos antes desnecessários.

Muitos camponeses pobres migraram para os centros urbanos em busca de trabalho, enquanto artesãos que não conseguiram competir com a produção industrial ficaram desempregados. Sem suas terras ou suas manufaturas, esses sujeitos só possuíam sua força de trabalho, e as trocavam por salário. Portanto, devido a excessiva mão de obra, o os trabalhadores eram exploradas, principalmente mulheres e crianças que recebiam metade do um salário de um homem, trabalhando a mesma quantia de horas.

A necessidade por novas fontes de matéria prima levou as potências industrias ao imperialismo: uma intensa corrida para dominar países, principalmente africanos e asiáticos, não somente para extrair recursos, mas também para explorar sua mão de obra barata e atingir um novo mercado consumidor.

2)      Considerando o seguinte texto:

 É no interior do lar que o burguês procura esquecer as contradições da sociedade. Os rituais domésticos, os objetos de decoração servem para manter a ilusão de um universo harmonioso. A fantasmagoria da cultura capitalista se desdobra no interior burguês: cortinas, papéis de parede, quadros, molduras rebuscadas, tapetes etc. devem montar um cenário capaz de oferecer segurança e apoio espiritual aos personagens. Além do conforto, é preciso solidez e beleza, em oposição à fragilidade e à feiúra do mundo do lado de fora. Descrevendo um sonho de interioridade no poema "La chambre double" ["O quarto duplo"], Baudelaire (1949, p.255) expõe essa fantasmagoria associando a corrosão da intimidade pessoal à brutal ditadura do tempo moderno: "Asseguro que os segundos agora são forte e solenemente acentuados, dizendo cada um, ao sair do relógio: 'Eu sou a vida, a insuportável, a implacável vida'". D'ANGELO, Martha. A modernidade pelo olhar de Walter Benjamin. Estud. av. [online]. 2006, vol.20, n.56 [cited  2016-04-20], pp.237-250.

 

Elabore uma leitura sobre o problema do tempo, intimidade e burguesia no século XIX em relação ao processo de produção exibido na exposição de 1851.

No contexto da época, graças ao aglomerado causado por uma super-urbanização e o excesso de fábricas, o ambiente urbano era visto como muito opressor, sujo e insalubre. Com a revolução industrial, surgiu uma nova classe social, a burguesia. Dividida entre a alta, média e pequena. Ela detinha o conforto, bem estar e itens trabalhados com melhor qualidade, porém isso era restrito somente ao seu núcleo, a realidade fora dessa bolha era oposta, criando, de certa forma, um atrito de realidades.

Para evitar o contado e a socialização com a classe mais baixa, o espaço burguês foi reconfigurado de modo que pudesse evitar as praças públicas, tomadas pelo proletariado, surgindo assim, a sala de estar e o jardim de inverno, por exemplo.

Nas exposições universais o meio de vida burguês era exaltado, com demonstrações da suposta superioridade das maquinas, que serviam como um totem, ligando a industrialização com a ideia de progresso e civilidade.

 

  1. Sobre o movimento Arts & Crafts analise o processo pelo qual o conceito de beleza explorado pelos autores gerou uma leitura estética que permitiu a formação de um conceito de crítica social.

Com o processo de fabricação em massa, muitos artefatos não tinham qualidade, beleza e durabilidade, por isso, o surgiram vários movimentos que lutava para uma melhorar estes conceitos.

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