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Análise da importância do comportamento ético nas organizações

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Por:   •  11/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  226 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta uma análise da importância do comportamento ético nas organizações, visto que, nestes tempos de globalização e reestruturação competitiva, as empresas que se preocupam com a ética e conseguem converter suas preocupações em práticas efetivas, mostram-se mais capazes de competir com sucesso e conseguem obter não apenas a satisfação e a motivação dos seus profissionais, mas também resultados compensadores em seus negócios.

A ética empresarial é essencial para o bom funcionamento de uma empresa e agregação de valor ao seu produto. Contemporaneamente a constatação de bons valores éticos pelos consumidores, funciona como uma boa propaganda da empresa e proporciona favoritismo do mercado consumidor, pois, conquista a confiança, daqueles que pretendem adquirir seus produtos.

2 DESENVOLVIMENTO

Valores éticos nas relações profissionais estão no centro de algumas das polêmicas mais inflamadas dos últimos tempos. A ética nas empresas têm como principal objetivo mudar ações e modificar condutas, tendo sempre em vista o melhor para si e para o próximo.

Ética, de um modo mais simples, pode ser definida como nossa cultura aplicada à capacidade de distinguir o que é certo ou errado. Em geral, a falta de ética gera prejuízos, se for por parte da empresa, porque perdem clientes, parcerias, portas se fecham e não se tem credibilidade.

Segundo a ação, que foi motivada por uma denúncia de entidades sindicais do Paraná, o HSBC - banco inglês que tem sede em Curitiba - teria contratado uma empresa especializada em investigações privadas para monitorar os funcionários. O motivo para a medida seria o fato de, na avaliação da instituição, a quantidade de pedidos de licença médica ser excessiva na época.

Em 2012, segundo dados dos INSS, 21.144 bancários foram afastados do trabalho por adoecimento, dos quais 25,7% com estresse, depressão, síndrome de pânico e transtornos mentais relacionados diretamente ao trabalho. Outros 27% se afastaram em razão de lesões por esforços repetitivos (LER/Dort).

Uma empresa decidir registrar a rotina e vida pessoal de trabalhadores, montar dossiês, com detalhes sobre horário de saída e volta para casa, local de destino, meio de transporte utilizado, hábitos de consumo e informações sobre cônjuges e filhos, parece uma situação típica da ditadura civil-militar (1964-1985), mas isso ocorreu entre os anos de 1999 e 2003. E a empresa em questão é o banco inglês HSBC.

Podemos notar a total falta de ética do HSBC, pois, a desconfiança do banco é incabível e injustificável, já que para a concessão do benefício previdenciário o trabalhador já passou pela perícia médica.

É inaceitável que qualquer empregador exponha seus trabalhadores a uma situação como a que foi dita, principalmente quando estes estão fragilizados pelo adoecimento e pelo afastamento do trabalho. O HSBC extrapolou todos os limites do bom-senso e os trabalhadores foram duplamente penalizados, em primeiro lugar por terem adoecido no trabalho e, depois, por terem sido vigiados 24 horas por dia.

Sá (2000) ressalta que, no mundo em que vivemos geralmente ocorrem fatos que são frutos de influências que ferem a ética, em virtude de forças de diversas naturezas. Tais fatos, podem oferecer um exterior ético, porém, na essência, não são condutas que contribuem para a virtude, nem são aceitáveis, pois são derivados da força de capitais, de poderes, dificultando a liberdade individual ou ameaçando a integridade dos indivíduos, não sendo conhecimentos constituídos pela verdade.

Voltando ao drama vivido pelos funcionários do HSBC, Para cada funcionário, era preparado um dossiê correspondente, que além das informações básicas pessoais também incluía consultas de antecedentes criminais, restrições creditícias, ajuizamento de ações trabalhistas e participação em sociedade comercial.

Documentos levantados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) comprovaram que o banco contratou a empresa Centro de Inteligência Empresarial (CIE) para realizar investigações privadas.

As novas tecnologias da informação (câmeras de vigilância, webcams, celulares, etc.), mostram que houve uma mudança no próprio sentido de vigilância. Conforme destaca Paesani (2000), o progresso tecnológico da informação pode gerar efeitos positivos ou negativos: pode liberar o homem ou torná-lo

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