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Comportamento Organizacional Nas Empresas

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Por:   •  4/3/2013  •  2.677 Palavras (11 Páginas)  •  2.455 Visualizações

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APRENDENDO SOBRE COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

O campo do comportamento organizacional, tornou-se um elemento de importância crescente na formação de administradores, na medida que a visão da administração como pro¬cesso trouxe uma imagem mais prática da natu¬reza do trabalho administrativo. Dentro desse contexto há dois níveis distintos de aprendiza¬do: uma compreensão cognitiva dos comporta¬mentos administrativos apropriados a contextos diversos e a capacidade de efetivamente realizar essas atividades. Essa distinção conduziu a duas abordagens diferentes no ensino do comporta¬mento organizacional. A abordagem tradicio¬nal procura desenvolver o domínio de mapas conceituais e estruturas teóricas pelo aluno, o que facilita a compreensão do comportamento humano nas organizações. A essência dessa orien¬tação é encorajar o entendimento dos conceitos básicos da área e desenvolver a capacidade de aplicá-los. Uma abordagem alternativa, freqüen¬temente denominada orientação experimental, utiliza um processo de aprendizado mais natu¬ral. Os defensores deste método argumentam que as escolas de administração somente serão capazes de influenciar significativamente as prá¬ticas gerenciais quando conseguirem ensinar as diversas "habilidades" associadas ao verdadei¬ro trabalho do administrador . Assim, supõe-¬se que um tipo de aprendizado baseado em si¬mulação ou experiências, que envolva a práti¬ca de uma habilidade (como, por exemplo, a to¬mada de decisões sob pressão) numa situação artificial (como a sala de aula), pode aumentar a capacidade de um indivíduo atuar a contento no trabalho. Dentro deste contexto, muitos ins¬trutores de comportamento organizacional pro¬curam desenvolver habilidades gerenciais como trabalho em equipe, escutar com atenção, asser¬tividade, solução de problemas, administração de conflitos, delegação, como dar instruções, como motivar outras pessoas, como falar em público e avaliação de desempenho.

Embora haja diferenças de opinião em relação a qual dessas abordagens é a mais eficaz, parece que uma combinação de aprendizado cognitivo e desenvolvimento de habilidades é a

chave para a formação do gerente.

GRUPOS DE TRABALHO E ORGANIZAÇÃO INFORMAL

A administração cria grupos de trabalho ao especificar tarefas que se inter-relacionam e ao colocar os empregados próximos uns dos outros. A vida e as atividades desses grupos geralmente se estendem além das relações mínimas estipuladas pela organização formal. As associações de trabalho formal são suplementadas por grupos de amizade que surgem entre os grupos de trabalho. Em muitos casos, desenvolvem-se fortes relações pessoais ao longo das linhas da organização - isto é, dentro dos grupos de trabalho imediatos. Em outros casos, os indivíduos de diferentes grupos de trabalho unem-se por causa de certo interesse comum.

Há diversos fatores que influenciam e limitam o comportamento de cada membro de um grupo, bem como a eficácia do grupo como um todo. Destacam-se:

Status Individual e do Grupo: O status se refere ao nível ou posição de uma pessoa num grupo, ou de um grupo numa organização. Na maioria das situações grupais e organizacionais, esperamos uma congruência de status, ou seja, que o título do cargo de uma pessoa defina o seu status dentro de um grupo. Todavia, em alguns casos, os atributos ou qualidades das pessoas chegam a encobrir suas posições formais na organização, e elas podem efetivamente exercer maior influência que alguém acima delas na hierarquia de organização. Em outros casos, fatores situacionais podem aumentar o status de uma pessoa em particular. Como as pessoas de mais status têm dificuldade em aceitar ordens de gente de status inferior, essas situações de incongruência de status podem gerar conflitos e ansiedades no local de trabalho.

Papéis: O conceito de papel se refere aos diversos comportamentos que as pessoas esperam de um indivíduo ou de um grupo numa certa situação. Essas expectativas comportamentais são influenciadas pela localização de um papel na hierarquia da organização, pelas atividades associadas a esse papel e pelos seus padrões de interação social, o que determina a gama de compor¬tamentos tidos como aceitáveis. O po¬der dos papéis nos nossos comportamentos e atitudes se reflete em pesquisas, indicando que quando os papéis das pessoas são alterados, suas atitudes tendem a se modificar também. Da mesma forma, voltam ao estado anterior quando os papéis são restaurados à situação original.

Normas: Normas são os padrões ou idéias comuns que norteiam o comportamento dos integrantes em todos os grupos estabelecidos. Embora em al¬guns casos as normas possam ser formalizadas e escritas (por exemplo, códigos de conduta), na maioria das vezes há regras não escritas rela¬tivas a esses comportamentos, que são apropria¬das e aceitas pelos demais membros do grupo. As normas são mais freqüentemente explícitas do que implícitas por natureza, ou seja, é co¬mum se supor que os membros do grupo enten¬dam o que é esperado deles. Nessas situações, a única maneira em que uma norma se torna observável é quando um membro acidentalmen¬te a desobedece e enfrenta as reações negativas dos demais integrantes do grupo.

Coesão: Um grupo coeso é aque¬le cujos membros refletem sensações de intimi¬dade, manifestadas através de opiniões, atitu¬des, gostos, desempenho e comportamentos se¬melhantes. Os grupos coesos tendem a ter nor¬mas mais fortes e maneiras mais ásperas de se lidar com dissidentes do que grupos menos coe¬sos.

A coesão de um grupo é um determinante po¬deroso do seu desempenho. Entretanto, nem to-dos os grupos coesos se concentram necessaria¬mente nos objetivos da organização. A coesão resultante das metas convidativas de um grupo influenciará positivamente a realização da tare¬fa. Por outro lado, a coesão decorrente da atra¬ção pessoal ou da amizade entre integrantes do grupo pode levar a comportamentos sociais e interações que mantenham a associação ao gru¬po, mas que não atinjam os objetivos.

Pensamento Grupal (“Groupthink”): Embora a coesão possa ser vista como uma for¬ça positiva nos grupos e nas organizações, ela pode levar a um padrão de comportamento cha¬mado pensamento grupa!, que diminui a capaci¬dade de tomada de decisões do grupo. À medi¬da que os grupos se tornarem mais coesos, eles poderão desenvolver um clima de "elite", carac¬terizado por sensações de superioridade, exclusi¬vidade e invulnerabilidade. Isso freqüentemen¬te ocorre em grupos homogêneos

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