Análise do filme Uma professora muito maluquinha

UNIVERSIDADE ANHAGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Análise do filme

Uma professora muito maluquinha

Realizada por:

Romeuda Gonçalves Mendes RA:

Laís Soares dos Santos RA:

Marcela Talita da Silva RA:

Silvana Dias dos Santos RA:

São Paulo

2013

Analise

Uma professora muito maluquinha

O Filme conta a história de uma professora muito maluquinha e querida por seus alunos, além de ser um filme bem didático, ou seja, essa professora possui a arte e a técnica de ensinar seus alunos.

Em seu primeiro dia de aula conseguiu surpreender seus alunos, usando uma forma diferente de fazer a chamada, e quando pediu aos alunos que procurassem um país que não existia, foi muito bom, pois aprenderam de uma forma diferentes a existência de muitos outros países.

E como diz (Hoffmann, 2006), “o aluno deve ser instigado a desenvolver seu processo cognitivo”. E foi realmente o que a professora fez, pois mostrou a eles que a sala de aula poderia ser do tamanho do mundo.

A autora (Hoffmann 2003, p.26), diz que o aluno entende a escola fora do seu meio social e não vinculado a ele. “Escola é escola, e para o aluno a vida é diferente”.

Os alunos gostavam tanto da forma como a professora ensinava, que eles voltavam correndo para dentro da sala, pois cada minuto ali era muito precioso para eles. Existia dialogo e confiança entre a professora e seus alunos. E a partir dessa fala não deixar de citar o grande Paulo Freire (1996, p.96): “o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.

Todas as suas disciplinas eram ensinadas de forma lúdicas e integradas, tendo sustentação nas teorias do construtivismo (Piaget, 1978) e do sócio interacionismo (Vygotsky, 2000).

Conforme Zaballa (1998, p.30), devemos entender os conteúdos:

“como tudo o que se tem que aprender para alcançar determinados objetivos que não apenas abrangem as capacidades cognitivas, como também incluem as demais capacidades”. (...) Portanto também serão conteúdos de aprendizagem todos aqueles que possibilitem o desenvolvimento das capacidades motoras, afetivas, de relação interpessoal e de inserção social.

E era isto que está professora muito maluquinha desenvolvia, “as atitudes atitudinais de seus alunos englobando uma série de conteúdos, que por sua vez agrupavam valores, atitudes e normas” (Zaballa 1998, p.46). Atribuindo uma importante ressignificação sobre os assuntos em pauta.

Aqui começamos a entender um aspecto muito importante na abordagem da professora maluquinha, que é quando ela classifica como conteúdo, as habilidades e operações motoras e mentais de seus alunos, ou seja, a ida ao teatro, a leitura do outdoor, o encenamento dos historiadores em sua aula e por fim a apresentação de teatro das crianças. E isso “é ter conhecimento dos fatos, das situações, dos dados e fenômenos concretos e singulares” (Zaballa 1998, p.41).

Observe o que fala Maria Montessori do trecho retirado do site (pedagogia para crescer): Segundo a visão pedagógica da pesquisadora italiana, o potencial de aprender está em cada um de nós. "A tarefa do professor é preparar motivações para atividades culturais, num ambiente previamente organizado, e depois se abster de interferir".

Ela ensina pouco, mas observa muito; além do mais, sua função consiste em dirigir as atividades psíquicas das crianças bem como seu desenvolvimento fisiológico. (Montessori 1949, p.156).

Dessa forma cabe