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Aplicações De Radioisotopos

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Por:   •  25/2/2014  •  913 Palavras (4 Páginas)  •  265 Visualizações

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APLICAÇÃO DOS RADIOISÓTOPOS

Em 1895 teve início a ciência das radiações, com a descoberta dos raios X pelo físico alemão Wilhelmm Konrad Roentgen, seguindo-se a observação da radioatividade natural por Henri Becquerel em 1896 e as descobertas de fontes naturais emissoras de radiação como Radiam e Polônio, por Pierre e Marie Curie, em 1898. Estas descobertas empolgantes conduziram a uma nova era com muitos avanços científicos para o bem da humanidade e alguns para a fabricação de armas poderosas que destruíram as cidades japonesas Hiroshimae Nagasaki, causaram danos à população das ilhas Bikini, Chernobyl e Goiânia. Apesar destes acidentes, a utilização de fontes radioativas possui um histórico de segurança muito satisfatório. Radio e os Raios X foram logo utilizados para o tratamento de câncer. A medicina nuclear (MN) tem contribuído de forma importante para o esclarecimento das causas de várias patologias, notadamente no diagnóstico diferencial das complicações clínicas e cirúrgicas. A vantagem destes procedimentos da Medicina Nuclear é que eles fornecem informações funcionais adicionais, enquanto as imagens obtidas pela a diolodia e pela ultra-sonografia convencional são estáticas e predominantemente anatômicas.

Os procedimentos de Mn são exames seguros onde a quantidade de radioisótopos administrada é pequena, não provocando alterações do metabolismo do órgão. O uso das fontes radioativas de vários tipos e atividades se encontram largamente difundido em outras áreas, incluindo indústria, arqueologia, estudo das funções climáticas, agricultura, conservação de alimentos, esterilização de materiais cirúrgicos, engenharia, biologia molecular, e outros.

Os efeitos da radiação não podem ser consideração inócua, a sua interação com os seres vivos pode levar a teratógenas e até a morte. Os riscose benefícios devem ser ponderados. A radiação é um risco e deve ser usada de acordo com os seus benefícios. RADIOISÓTOPOS São elementos com estrutura nuclear instáveis que procuram alcançar a estabilidade a partir da emissão de partículas e/ou ondas eletromagnéticas. Os átomos radioativos fazem parte de nosso meio ambiente, estão nos alimentos e nos seres vivos. Existem cerca de 340 nuclídeos naturais dentre os quais, aproximadamente, 70 são radioativos. (Todos os elementos com Z>80possuem isótopos radioativos e todos os isótopos de elementos com Z>82 são radioativos). Entretanto, muitos dos isótopos de elementos mais leves também são radioativos (H3; C14, 125; I131).

Os isótopos radioativos ou radioisótopos, devido à propriedade de emitirem radiações, têm vários usos. As radiações podem até atravessar a matéria ou ser absorvido por ela, o que possibilita múltiplas aplicações. Pela absorção da energia das radiações (em forma de calor) células ou pequenos organismos podem ser destruídos.

Essa propriedade, que normalmente é altamente inconveniente para os seres vivos, pode ser usada em seu benefício, quando empregada para destruir células ou microorganismos nocivos. A propriedade de penetração das radiações possibilita identificar a presença de um radioisótopo em determinado local. Histórico as emissões radioativas foram descobertas pelo cientista francês Henri Becquerel, em 1896. Estudava a fosforescência e fluorescência de vários elementos, quando observou que algumas placas fotográficas que se achavam guardadas, ficavam estranhamente escurecidas ao permaneceram próximas de uma amostra de um composto do elemento Urânio. Alguma emanação desconhecida proveniente da amostra atravessava o invólucro protetor das placas. Becquerel concluiu que o Urânio tinha propriedade de emitir radiações penetrantes, capazes de atravessar corpos opacos à luz. Logo depois, em1898, os estudantes de Becquerel, Marie e Pierre Curie, anunciaram mais dois novos elementos de grande atividade, denominando-os de Polônio e Radio. Há duas formas diferentes de radiação. Uma delas as radiações eletromagnéticas, constituídas por um amplo espectro de radiações que se diferenciam pelo comprimento de onda e variando de ondas elétricas até os raios gama e radiações cósmicas secundárias. O outro tipo é constituído pelas radiações corpusculares, formadas por partículas alfa, beta, nêutrons, etc. Os dois tipos de radiações são semelhantes em muitos aspectos e suas ações biológicas são qualitativamente iguais. As radiações eletromagnéticas possuem propriedades distintas quanto à maneira pela quais os fótons provenientes de um feixe de raios X ou gama interagem com o meio absorvente. Portanto, existem três mecanismos de interação dessas radiações com a matéria: Efeito Fotoelétrico, Efeito Comptone Produção de Pares. No efeito fotoelétrico, quando um fóton de raios-X ou γ penetra na matéria produz a liberação de elétrons do átomo, que são expulsos com grande velocidade. O fóton transmite toda a energia ao elétron contra o qual ele se choca e o separa da órbita.No efeito Compton, o raio X ou γ ao incidir sobre um elétron, este é expulso de sua órbita, e o raio incidente muda de direção por ter perdido parte de sua energia, que foi transmitida ao elétron expulso. A transferência de energia do fóton para o elétron é parcial, assim o fóton continua transferindo sua energia para outros elétrons. Os elétrons ejetados passam a ionizar a matéria.Quando a energia do fóton incidente é maior de 1,02 MeV, pode ser absorvido pelo mecanismo de Produção de Par, que ocorre quando um fóton incidente interage com um núcleo atômico do material por onde se propaga,transformando-se em um elétron e um pósitron (o par formado por uma partícula e sua antipartícula).Radiações ionizantes são as que possuem comprimento de onda pequeno(Raios X e Raios γ) e podem liberar energia suficiente para produzir ionização dos tecidos. As radiações gama muito penetrantes, assim como as radiações cósmicas são capazes de alterar o núcleo do átomo. As radiações corpusculares também são radiações ionizantes. Os núcleos de alguns elementos de alto peso atômico, portanto muito energéticos, são naturalmente instáveis, e por terem excesso de partículas ou de carga, tendem a estabilizar-se, emitindo algumas partículas. Este fenômeno é denominado de radioatividade.

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