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As Drogas mudam a vida,

Por:   •  4/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.762 Palavras (8 Páginas)  •  173 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

As drogas mudam a vida, não apenas do dependente, mas também de toda a família. É uma situação delicada e atinge centenas de famílias de todas as classes sociais. Alguns dependentes químicos percebem que precisam de ajuda e por livre e espontânea vontade procuram ajuda e são internados. São as chamadas internações voluntárias.

Contudo, as substâncias psicoativas fazem com que o dependente químico não tenha noção da realidade, colocando a família e a própria vida em risco, não conseguindo perceber o quanto está doente e precisando de ajuda. Nesses casos, é preciso internar a pessoa sem o consentimento dela.

A seguir abordaremos dois importantes e polêmicos assuntos referentes aos dependentes químicos: Internação Voluntária e Involuntária.

2. INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA

        

Ato médico para proteger pessoa de riscos à própria saúde e/ou terceiros pode acontecer com pedido de familiar ou responsável legal ou mesmo de o médico e equipe entenderem, no atendimento, a necessidade de isso acontecer. O MP deve ser avisado em 72h para acompanhamento e fiscalização. E aqui também vale o que vale para internação voluntária quanto as medidas depois da saída.

A internação involuntária é dada aos casos onde fica comprovado que o grau de dependência do adicto é tão alto, que ele esteja em surtos, roubando e apresenta perigos contra a sociedade e contra própria vida, ou seja, ele já não é mais capaz de responder pelos seus atos.

A Internação Involuntária consiste basicamente em internar uma pessoa contra a sua vontade. Apesar de não ter o consentimento do cidadão a ser internado, a Internação Involuntária é um meio legal de internação (prevista na lei 10.216/ de 6 de abril de 2002) visando a recuperação da pessoa em questão, seja por problemas psiquiátricos, dependência química ou outros tipos de transtornos que podem até mesmo levar a pessoa à morte.

 Logicamente quando falamos em Involuntariedade referente às internações, a família é quem vai decidir pela internação, uma vez que o doente/viciado, seja qual for a questão, não responde por seus atos. Ele estará dominado por seu problema e obviamente não aceitará ajuda, uma vez que para ele a internação é vista como uma forma de “prisão” e não de “recuperação”, ou seja, a resistência será a questão a ser quebrada nesse tipo de situação.

Quando uma pessoa tem que ser internada de forma Involuntária é porque está em sérios riscos, ela não tem sequer poder de decisão, já estará dominada pela doença ou vício em questão, vai apresentar sintomas de agressão na maioria das vezes.

Ainda em relação à Internação Involuntária, após solicitação à clínica para internação, o Ministério Público (MP) deverá ser informado. Este procedimento precisará de um diagnóstico médico elaborado por um psiquiatra ou clínico especialista na área. Somente pessoas de laços consanguíneos poderão solicitar a Internação Involuntária do familiar.

Devemos ficar sempre atentos com as clínicas que oferecem serviços de recuperação, haja vista que algumas delas não possuem autorização para prestar tal serviço, ou seja, funcionam na ilegalidade. Caso algum familiar seu seja internado em tais clínicas poderão até mesmo agravar o quadro do doente em questão, pois muitas destas clínicas nem sequer atendem alguns requisitos da área de saúde, como a higienização, por exemplo, fator fundamental para um ambiente saudável, sem trazer prejuízos à saúde. Se precisarmos a recorrer a tais clínicas, deve-se procurar clínicas confiáveis e que tenham autorização de funcionamento da Prefeitura. Feito isto, o necessitado do serviço em questão terá mais chances de recuperação.

Tabela 1: Condições que podem justificar a Internação[pic 1]

Fonte: Clinica de Recuperação

Logo abaixo poderemos verificar fluxograma para internação:

[pic 2]

Fluxograma 1:  Internação

Fonte: Clinica de Internações

3. A INTERNAÇÃO VOLUNTÁRIA

A internação voluntária se faz quando o paciente está consciente das perdas promovidas pelo uso de álcool e/ou drogas, procurando ajuda para sua recuperação e desintoxicação. Se dá com o consentimento do dependente. Os pacientes optam por um regime de internação para mais facilmente proceder a desintoxicação e encontrar um ambiente propício, com recursos para a recuperação de um modo de vida saudável.

A internação voluntária é prevista para aquele que quer ser internado. Mesmo assim, são necessários critérios, e avaliação de equipe multidisciplinar, já que a privação de liberdade pode fazer mais mal que bem. Além disso, o tratamento efetivo da dependência se dá de forma comunitária e ambulatorial, sendo a internação uma medida para:

- contenção de crise;

- estabilização clínica;

- esclarecimento diagnóstico em casos de comorbidade;

- e em alguns casos, afastamento do local de uso, quando existe uma rede que será fortalecida na saída do sujeito do espaço de internação e tratamento ambulatorial comunitário por pelo menos 1 ano depois da saída.

Internação Voluntária, basicamente, é aquela feita com a autorização do doente/dependente em questão. Na maioria dos casos será indicada por pessoas que tenham consciência da doença ou vício da pessoa em questão. Cabe ressaltar que, neste tipo de internação, é importante que vá a um médico especialista antes para avaliar se o caso é realmente necessário uma internação. Caso seja necessária a internação, é importante que se faça uma entrevista motivacional com o futuro paciente em questão. Isto tem grande importância, pois é feita para que o paciente não venha a desistir da futura internação, haja vista que muitos pacientes ficam com receio de serem internados e até mesmo desistem da ajuda na hora de iniciar o tratamento. Muitos sequer iniciam o tratamento, mesmo tendo consciência que precisam de ajuda para se recuperarem, pois acham que não conseguirão fazer isto sozinho. Isto acontece muito com os viciados em drogas.

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