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As Fronteira Do Marketing Perante O Espaço Publico

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Por:   •  13/11/2014  •  1.081 Palavras (5 Páginas)  •  465 Visualizações

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Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias

Mestrado de Ciências da Comunicação Marketing e Publicidade

“Considera que os “marketers” têm o direito de usar todo e qualquer espaço público para fazerem publicidade dos seus produtos? Qual seria a fronteira?”

Considero ilegítimo o direito ao uso de todo e qualquer espaço público pelos “marketers”, com a finalidade de desenvolverem ações de publicidade. No entanto apesar de reconhecer a falta de legitimação no direito da questão supramencionada, também sei, que o podem fazer.

Na sociedade, existem numerosos exemplos de falta de ética com o intuito de a qualquer custo, gerar mais-valias e criar valor nos mais diversos produtos. No livro “Marca: o que o coração não sente os olhos não vêm”, o publicitário “Stalimir Vieira”, trata a relação do Marketing com a ética, como característica intrínseca na consolidação da imagem de uma marca, alicerçada pelo respeito e distinção com reconhecimento da sociedade.

''Pessoas podem transformar uma péssima localização num lugar de peregrinação. Pessoas podem transformar um ponto central, bem localizado, num lugar a ser evitado. Pessoas podem convencer outras a pagar um pouco mais caro. Pessoas podem fazer outras não se sentirem recompensadas por pagar menos. Pessoas podem fazer com que a realidade confirme a publicidade. Pessoas podem desmentir a publicidade. Pessoas constroem marcas. Pessoas destroem marcas. E que leva pessoas a construir ou destruir marcas? O fato de as coisas fazerem ou não sentido para elas. O sentimento da verdade.

(VIEIRA, Stalimir, Marca, p.59)

A publicidade uma das áreas do marketing tem como propósito prestar informação de determinado produto e transmitir as suas características. No entanto existem determinadas campanhas publicitárias que prestam informações enganosas com o propósito de distorcer a perceção dos consumidores, através da manipulação de informação.

O marketing refere-se ao conjunto de ações, ou táticas, que uma empresa utiliza para promover a sua marca ou produto no mercado. Os “4Ps”: Compõem um mix de marketing típico - preço, produto, promoção e lugar. No entanto, hoje em dia, o mix de marketing inclui cada vez mais vários outros “P’s”: como embalagem, posicionamento, pessoas e até mesmo política. Tal como existem campanhas de publicidade enganosas, da mesma forma desenvolvem-se, projetos de marketing bastante elaborados em que os limites éticos ficam impercetíveis na fronteira ténue da moral nas relações humanas.

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É fácil encontrar exemplos a aonde a barreira é transposta, mesmo que que invisível, ou no caso a mensagem não chega a todo o público. As máquinas partidárias (politicas), são um dos mais relevantes exemplos, as capas falsas de jornais, ou mesmo os apresentadores de televisão que durante o programa apelam aos espetadores para efetuarem chamadas telefónicas para números de valor acrescentado.

No segundo semestre de 2012, uma campanha da marca de perfumes “Cacharel”, sobre o seu perfume “Catch Me”, criou uma campanha de marketing através das redes sociais, contando com a colaboração da TVI entre outros órgãos de informação.

«Na história que foi veiculada em vários órgãos de comunicação social, incluindo numa reportagem da TVI. Ricardo Soares, 24 anos, conta que avistou uma rapariga «muito bela» numa esquina do Bairro Alto, quando ambos participavam na manifestação de 15 de Setembro. «Nesse momento a manifestação passou-me ao lado, só existia aquela mulher loira há minha frente», recorda Ricardo Soares à TVI.

Segundo o próprio, a rapariga começou a afastar-se do local onde se encontrava, mas, já ao longe, «deu-me a entender com os lábios que disse apanha-me» – a marca promoveu o perfume Catch Me (“Apanha-me”) com um anúncio protagonizado por uma atriz chamada Diana Moldovan.

Ricardo apanhou a deixa e seguiu-a até ao jardim do Príncipe Real, onde acabariam por se beijar. No entanto, após essa noite, perdeu o contacto com a rapariga, sabendo apenas o seu primeiro nome, Diana, e que iria regressar para Paris, onde residia, no próximo dia 14. Até lá, Ricardo continuaria à sua procura pelas ruas da capital».

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