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Atps De Didatica

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Por:   •  5/6/2013  •  1.395 Palavras (6 Páginas)  •  403 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

RELATÓRIO

DANIELLE CRISTINA SANTOS PEDROSO RA 4561631544

FERNANDA VALERIA PEREIRA MOLITERNO RA 4300064097

GABRIELA ELAINE DE OLIVERIA RA 3808612908

JACKSON MOREIRA PRADO RA 4300064125

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Didática e Prática de Ensino” sob orientação do professor-tutor a distância MARIA DAS GRAÇAS SOUZA MOREIRA MOURA.

PINDAMONHANGABA

2013

RELATÓRIO

APRENDENDO A INCLUIR

Avaliando a inclusão dos portadores de necessidades especiais no sistema regular de ensino, em especial o aluno com deficiência auditiva, considera-se que os mesmos não recebem a atenção devida ás suas necessidades, no entanto, a chamada inclusão tem amparo legal pela LDB – 9394/96, o que nos leva a um novo paradigma da educação brasileira, esta lei rege em seu CAPÍTULO V – ART.58 §1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.

§2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular.

Ora! No papel é tudo muito bonito, porém na prática não é o que acontece, o histórico é outro bem diferente.

Crianças com deficiência auditivas não são tratadas como realmente demanda suas necessidades para seu desenvolvimento social e cognitivo. Os educadores enfrentam grandes dificuldades para a inclusão desses alunos no contexto escolar, desde o espaço físico até a capacitação de profissionais especializados para tal função, a de alfabetizar e letrar esse educando deficiente. A problemática deste tema foi definida a partir da convivência de um dos componentes do grupo com essa temática, tão atual em nossa realidade escolar e tão arcaica na ação. Para tanto, o objetivo principal deste trabalho foi o processo de ensino e aprendizagem e se o professor sabe trabalhar com essas crianças. Como ele ministra sua aula e como o aluno aprende; Como ele se socializa com as outras crianças; Como ele se comunica com essas crianças; como ele inclui o aluno surdo ao conteúdo programático sem que tenha que tematizar uma aula diferente para esse educando.

É sabido que o educador na fase de alfabetização e letramento é de fundamental importância para que este educando tenha um desenvolvimento cognitivo pleno e satisfatório para que possa viver em sociedade, no entanto, o que acontece nas escolas das esferas seja ela municipal ou estadual é que este docente não sabe como agir com os educandos surdos, ficando muitas vezes angustiado diante dos mesmos e de suas dificuldades comunicativas, isso se torna um agravante no processo de comunicação e de educação destas crianças, e até mesmo na sua exclusão dentro de sala de aula.

Vale salientar que a finalidade da inclusão é que todas as pessoas com necessidades especiais busquem seu desenvolvimento para poder exercer sua cidadania, e isto como dito antes é garantido por lei.

Para que isso ocorra em sua plenitude de direitos constituídos se faz necessário que a sociedade e a comunidade na qual esta criança com deficiência auditiva é inserida também não seja preconceituosa.

Acredita-se que a surdez profunda é muito mais que um diagnóstico médico. A "cura" está na compreensão dos seres humanos, e isso é "gratuito", no entanto, antes de compreendermos estas pessoas devemos mostrar isto às ditas normais, para que haja a socialização das pessoas com deficiência auditiva.

Para tanto, nos anos de alfabetização é importante que o educando surdo tenha um cuidado diferenciado, no entanto, não chega ser totalmente possível em ensino regular, para que isso ocorresse com fluência seria necessário que o educando já viesse com uma base da língua de sinais para o ensino regular e o educador tivesse capacitação para esta tarefa, e não é o que ocorre em seu ingresso na fase de alfabetização.

Para isso seria necessário uma mudança significativa no modo de alfabetizar os educandos ditos normais com educandos surdos.

É um grande desafio dentro do contexto escolar, pois demanda também da escola aperfeiçoar sua ação pedagógica, sem considerar a educação especial como uma parte separada da educação.

Segundo Mantoan (1997), é preciso respeitar os educandos em sua individualidade, isso depende da fusão do ensino regular com o especial, pois fundir significa incorporar elementos distintos para se criar uma nova estrutura.

Espaço escolar: E M Maria José Cunha Senne – Lorena – Sp

Neste espaço escolar na sala do 1º ano do ensino fundamental I, verificou-se a presença de um aluno deficiente auditivo, o professor despreparado para atende-lo o exclui das atividades, a mãe passa todo o tempo de aula sentada na porta da sala para eventual intervenção caso necessário.

Os outros alunos tentam comunicar-se com o aluno deficiente, mas sem muito sucesso, já o aluno deficiente auditivo se comunica batendo nos colegas e professores para chamar atenção para o que quer.

Os alunos são receptivos com o aluno deficiente, eles se dão bem apesar da dificuldade na comunicação, não há preconceito entre as crianças.

Durante as atividades nota-se que um dos alunos ajuda e orienta o aluno deficiente quanto ao que tem que fazer mostrando-lhe o caderno com sua atividade já pronta.

O professor não faz muita questão de orientar este

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