Atps De Teoria Da Administração

INTRODUÇÃO

Esta atividade tem como objetivo agregar conhecimento ao que se refere às teorias da administração, perceber que a evolução natural da Teoria da Administração a partir de uma nova visão, percorre um novo caminho, pelo qual os problemas das empresas eram mais complexos e, portanto, exigiam quebra de paradigmas da Administração, permitindo diferencia-las, ressaltando os principais pontos que influenciaram as proposta de administração que se arrastaram a realidade dos dias atuais. A Teoria da Administração é geralmente em certos aspectos, uma decorrência da Teoria das Organizações, ou seja, um meio de pôr em operação conceitos e ideologias a respeito das organizações. Esta teoria trata-se do estudo da administração das organizações em geral e das empresas em particular. Teoria esta que engloba um conjunto integrado de teorias em crescente expansão que gradativamente se abrange. Veremos que se trata do corpo de conhecimentos a respeito das organizações e do processo de administrá-las. Reafirmando a ideia anterior, a Teoria Geral da Administração ou TGA como preferirem, é composta por princípios, proposições e técnicas em permanente elaboração.

Surgimento das Teorias da Administração

As teorias administrativas surgem como forma de permear as relações de trabalho, de modo à analisar o comportamento do homem, os fatores que interferem nesse comportamento e os resultados desse trabalho. No entanto, todas as teorias divergem para cinco temas em comum: pessoas, ambiente, estrutura, tarefas e tecnologia.

Segundo Jean-Jacques Rousseau, na Teoria do Contrato Social, o homem constitui um ser de natureza pacífica e acaba por ser deturpado pela sociedade. Karl Marx e Engels defendiam a teoria do Estado como força da dominação sobre o homem. No Marxismo a natureza humana limitada no seu tempo e espaço se opõe ou desejo idealista.

Tanto a Igreja Católica como a organização militar tinham como influência o poder centralizado, porém o segundo determinou a divisão por hierarquia tendo como preceitos a disciplina e a unidade de direção, mostrando a importância de que todos os envolvidos tivessem ciência de suas funções e dos objetivos finais.

Os economistas influenciaram as teorias administrativas com o conceito de livre concorrência, motivadas pelas drásticas mudanças ocorridas no setor industrial como a produção em larga escala e a divisão do trabalho.

Temos aqui os principais precursores da administração e suas teorias de significante influência

Frederick W. Taylor priorizou seus estudo pelo trabalho dos operários vindo mais tarde a incluir a administração geral em sua teoria. Taylor começa a se interar na administração no ano de 1903. Ano de lançamento de seu livro Shop Management (Administração de Oficinas).

CONCLUINDO AMBOS COM SUAS TEORIAS E PROPÓSITOS

Taylor preocupou-se com a produtividade das fábricas, maximizando a produção e com a organização dos recursos materiais e de mão-de-obra, para uma melhor utilização dos mesmos e para uma melhor obtenção de lucros, sua teoria tinha uma ênfase nas tarefas. Fayol por sua vez dizia que as empresas ou organizações possuíam seis funções sendo que elas são: Funções técnicas, comerciais, financeiras, de segurança, contábeis e funções administrativas, sendo a administrativa a mais importante. O que separa Taylor de Fayol é que Taylor preocupou-se com o chão de fábrica e Fayol preocupou-se com os níveis mais altos das organizações, ou seja, com a gerencia das empresas.

Neste capítulo será descrito o surgimento das Teorias Administrativas e as suas principais características.

Teoria Clássica da Administração

Proposta por Henry Fayol, ela surgiu baseada em sua experiência em Administração. Suas principais características são: adoção de princípios gerais da administração como receituário para administrador, a ênfase no processo administrativo de planejar, organizar, dirigir e controlar, ênfase na organização formal da empresa e definição das funções básicas da empresa.

Teoria da Burocracia

Proposta por Max Weber, a Teria da Burocracia identifica características da organização formal voltada exclusivamente para a racionalidade e para a eficiência. Suas principais características são: a divisão do trabalho organizacional em hierarquia de autoridade, a formalização da comunicação através de papéis e documentos, a adoção de normas legais, a impessoalidade no relacionamento entre pessoas, adoção de rotinas e procedimentos para substituir decisões individuais, a meritocracia (sistemas onde o mérito da pessoa define a hierarquia) e competência técnica, a profissionalização das pessoas e separação entre gerência e propriedade.

Teoria Estruturalista

Desenvolvida a partir dos estudos sobre as limitações e rigidez do modelo burocrático, os estruturalistas introduziram um conceito de sistema aberto tentando compatibilizar as contribuições clássicas e humanísticas da TGA. Suas principais características são: adoção de princípios da teoria clássica e da teoria das relações humanas, o conceito de estrutura e fundamentação no estruturalismo, aceitação da organização formal e informal, a adoção de tipologias para estudar os diferentes tipos de organizações e foco na análise organizacional e na análise Inter organizacional.

Teoria da Escola das Relações Humanas

Proposta por Elton Mayor e Kurt Lewin, foi a primeira corrente de abordagem humanística e se tratava de uma abordagem mais democrática e disposta a humanizar a administração das empresas. Suas principais características são: ênfase na psicologia para os estudo das organizações, a substituição da abordagem clássica (ênfase nas tarefas e na estrutura) pela abordagem humanística (ênfase nas pessoas), a adoção de conceitos humanísticos como: grupo social, dinâmica de grupo, motivação, comunicação, liderança etc. em substituição aos conceitos técnicos até então utilizados e o foco na organização e nos grupos sociais.

Teoria Comportamental

Foi a segunda abordagem humanística e surgiu com o livro de Herbert A. Simon, no qual o autor desenvolve uma teoria das decisões. As empresas são visualizadas como sistemas de decisões, nos quais as pessoas percebem, sentem, decidem e agem, definindo seus comportamentos diante as situações que se deparam. Suas principais características são: