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Atps Gerecia Um Projeto

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Por:   •  8/4/2014  •  2.019 Palavras (9 Páginas)  •  190 Visualizações

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O que é Gerenciar um Projeto?

Gerenciar, administrar, coordenar ou gerir um projeto é a aplicação de

técnicas, conhecimento e habilidades para garantir que um projeto tenha sucesso.

E gerenciar um projeto envolve desde iniciá-lo até finalizá-lo, passando

pelas etapas de planejamento, execução e atividades de controle.

Muitos de nós – senão todos – já coordenaram projetos ao menos uma

vez. E o que foi feito para gerenciar o projeto? É possível que um projeto seja

gerenciado apenas utilizando-se o bom senso ou boas práticas herdadas de colegas,

é possível que outro projeto seja gerenciado apenas usando-se algumas ferramentas

como o Microsoft Project, e também é possível que ele seja gerido utilizando-se

técnicas adequadas para cada uma das suas fases.

O PMI compilou as melhores práticas de gerenciamento de projetos

utilizadas ao redor do mundo, que são aplicadas em projetos de tamanhos e áreas

diferentes, e montou uma publicação, chamada PMBOK – Project Management Body

of Knowledge.

Esta publicação contém inúmeros processos de

trabalho, cada um com um conjunto de técnicas e

ferramentas, para serem usadas ao longo das cinco fases

de um projeto, que, como foi mencionado, são: iniciação,

planejamento, execução, controle e finalização.

Este conjunto de processos e técnicas é mundialmente aceito como sendo

um padrão bastante razoável para se aplicar em projetos de todos os tipos e

tamanhos, e é considerado um conjunto de técnicas modernas de gerenciamento de

projeto.

O que se ganha ao aplicar estas técnicas? Aumenta-se significativamente

a probabilidade de seu projeto atingir os objetivos para o qual ele foi criado, dentro

do prazo estipulado, e dentro do custo esperado. E isso já é um grande benefício,

uma vez que é fato que a maioria dos projetos é concluída em atraso e com custo

acima do previsto.

Os processos de trabalho foram organizados pelo PMI em nove áreas do

conhecimento. Por exemplo, a gestão do escopo é uma destas áreas, e trata de

todos os processos envolvidos para iniciar o projeto, planejar o escopo do projeto,

InIniciciaiarr PPlalanneejajarr

EExxeeccuutatarr

CCoonntrtroolalarr

FFininaalilzizaarr

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definir como as alterações de escopo serão tratadas ao longo do projeto, controlar o

escopo e assim por diante.

De forma análoga, a gestão de custos é outra área de conhecimento, que

trata da realização de estimativas de custos, da criação de orçamentos, de técnicas

para se controlar os custos do projeto, etc...

Outra área de conhecimento lida com o gerenciamento de riscos no

projeto, e envolve a identificação, a classificação e priorização de riscos, assim como

a definição de estratégias a serem

adotadas para cada situação que envolve

risco.

As demais áreas de

conhecimento são: gestão integrada do

projeto, gestão de prazo, gestão de

recursos humanos, gestão da qualidade,

gestão da comunicação, e gestão das

aquisições (procurement).

Da mesma forma que existem técnicas para executar cada atividade

dentro do processo de gerenciamento de projetos, existem ferramentas para auxiliar

as atividades de gestão de projetos, e há ferramentas bastante sofisticadas, como

alguns softwares bastante conhecidos, como Microsoft Project, os pacotes da

empresa Primavera, Timecontrol, ABT, entre outros inúmeros aplicativos de apoio à

gestão de projetos existentes no mercado.

Cuidado deve ser tomado para não aproveitar a facilidade com que são

gerados os primeiros resultados em determinados softwares, e considerar o simples

uso do software como sendo uma prática completa de gerenciamento do projeto.

Isto significa que, por mais que um software seja sofisticado, se ele não

for bem “pilotado”, ou seja, se não houver conhecimento teórico, conceitual, que

extrapole os limites do software, existe o risco de cair no que é chamado de GIGO –

garbage in, garbage out, ou seja, em uma tradução livre, “se entra lixo, sai lixo”.

Corremos o risco de estar colocando “lixo” no software, e por consequência,

extraindo “lixo” dele.

Aliás, algumas das técnicas modernas de gestão de projetos nem

requerem o uso de ferramentas sofisticadas, por exemplo, na definição da estrutura

analítica do projeto – um dos processos da fase de “planejamento”, da área de conhecimento “gestão de escopo” – é mais apropriado

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