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Por:   •  21/8/2014  •  2.828 Palavras (12 Páginas)  •  254 Visualizações

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ETAPA-1

SEGUNDO RELATÓRIO PARCIAL

1- ASPECTO DA SURDEZ NO MODELO CLÍNICO-TERAPÊUTICO

O surdo é considerado neste modelo como deficiente auditivo que possui redução ou au-sência da capacidade para ouvir determinados sons, devido a fatores que afetam o aparelho audi-tivo.

Neste modelo, “o surdo é considerado uma pessoa que não ouve e, portanto, não fala”. É definido por suas características negativas ancorado na proposta oralista, reflete uma representa-ção implícita que a sociedade ouvinte construiu do surdo, isto é, uma concepção relacionada com a patologia, tendo o currículo escolar, como objetivo dar ao sujeito o que lhe falta: a audição e a oralidade.

Nesta visão clínico-terapêutica

Utiliza-se de uma pedagogia corretiva; existe a intenção de correção, normalização; emprega-se currículo para educando com atraso cognitivo; currículo para ouvintes; currículo para pessoas com dificuldades linguísticas; currículo audiológico/audiométrico; currículo de beneficência laboral.

1.2- ASPECTO DA SURDEZ NO MODELO SÓCIO-ANTROPOLÓGICO

É uma concepção moderna da surdez defendida em todo o mundo por profissionais de várias áreas de interesse da surdez, em especial linguistas, pedagogos, professores, psiquiatras e até fonoaudiólogos. Esse modelo baseia-se nos novos modelos linguísticos, psicolinguísticos e sociolinguísticos que culminam em alternativas pedagógicas onde o surdo possui uma representação social oposta ao modelo anteriormente citado.

Na visão sócio-antropolológica

• Deve-se oportunizar o acesso da criança surda à língua de sinais o mais precoce possível;

• Oportunizar o contato da criança surda com seus pares surdos adultos para permitir a identificação e o acesso a particularidades culturais:

• Preocupar-se com o desenvolvimento das estruturas cognitivas e linguísticas nas idades correspondentes;

• Novo olhar sobre a educação de surdos: o conhecimento formal é acessado através da língua de sinais e se vale de estratégias que enfatizam o potencial porque “os surdos são diferentes das pessoas ouvintes, necessitam que toda a instrução seja baseada na visão e não na audição”.

2- ASPECTO CULTURAL DA SURDEZ

Antes a história cultural dos povos surdos não era reconhecida, os sujeitos surdos eram vistos como deficientes, anormais, doentes ou marginais. Somente depois do reconhecimento da língua de sinais, das identidades surdas e, na percepção da construção de subjetividade, motivada pelos Estudos Culturais, é que começaram a ganhar força às consciências políticos-culturais. Em determinados momentos, quando a luta por posições de poder ou pela imposição de ideias revela o manifesto política cultural dos povos surdos.

Na década de 1980, iniciou-se um movimento que buscou soluções para esta realidade, por meio da incorporação das línguas de sinais das comunidades surdas às práticas educacionais – educação bilíngue. Esta proposta educacional preconiza que o surdo deva ser exposto o mais precocemente possível à língua de sinais, identificada como a língua passível de ser desenvolvida por ele sem que sejam necessárias condições especiais de ”aprendizagem” e, posteriormente, que lhe seja ensinada a língua da comunidade ouvinte na qual está inserido, tomando como base, para esta aprendizagem, os conhecimentos adquiridos em língua de sinais. A implantação desta prática exige formação de profissionais fluentes em língua de sinais, conhecedores das práticas de ensino de segunda língua.

Atualmente, a inserção do aluno surdo no ensino regular é uma das diretrizes fundamentais da política de inclusão. Entretanto, o desempenho acadêmico e social da criança surda só pode ser alcançado se no espaço escolar for contemplada sua condição linguística e cultural especial, torna-se necessário a inserção de intérpretes de língua brasileira de sinais (LIBRAS) e de educadores surdos, para a divulgação dos conteúdos escolares em LIBRAS (intérpretes) e para o desenvolvimento/aprendizagem da LIBRAS (educadores surdos) pelas crianças e profissionais da escola.

Considerando essa realidade, e visando atender a atual política nacional de inclusão escolar, fez- se necessário à inclusão de professores de libras em algumas escolas.

3- ASPECTO SOCIAL DA SURDEZ

É interessante refletir criticamente sobre as concepções de inclusão social que tangenciam a experiência do surdo, alertando para o fato de que a criança já demonstra em suas brincadeiras o desejo e a necessidade de pertencer à sociedade ouvinte majoritária.

Na fase infantil, a criança aprende inúmeras coisas de forma lúdica, usando a imaginação para a maioria dos aprendizados.

Entretanto poucos estudos propõem-se a discutir os modos de funcionamento lúdico em crianças que apresentam peculiaridades no desenvolvimento, na verdade, os sujeitos portadores de deficiência são geralmente, rotulados como incapazes de elaborar pensamentos desvinculados do concreto e, talvez, essa seja uma das explicações para a escassez de investigações que vinculem a experiência simbólica e o desenvolvimento de sujeitos considerados “deficientes”.

No caso de crianças surdas, os estudos sobre os processos imaginativos, bem como os modos de configuração lúdica são ainda escassos.

Acredita- se que o brincar, a socialização e a imaginação tragam maior bem estar e aprendizado para a criança surda.

ETAPA-2

TERCEIRO RELATÓRIO PARCIAL

ATIVIDADES DIRECIONADAS À ÁREA DE ENSINO

LEITURA E ESCRITA NA PRÉ-ESCOLA (4 a 6 anos)

Na pré-escola proporciona constantemente contato com a leitura e escrita, através de leitura de histórias infantis, gibis, livros, e músicas. Com o objetivo de expor as crianças à leitura e a escrita são desenvolvidas diversas atividades, algumas

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