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Auto Estima

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Por:   •  28/4/2013  •  1.756 Palavras (8 Páginas)  •  1.172 Visualizações

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APRESENTAÇÃO AUTO-ESTIMA – 06 DE MAIO DE 2009.

DINAMICA DE APRESENTAÇÃO.

Exclamação do corpo.

1. O grupo se dispõe em roda.

2. De forma espontânea uma pessoa de cada vez vai para o centro da roda e fala quem é, e, exprimindo-se com o corpo, faz um gesto, dança, pula, como quiser.

3. Em seguida, todo o grupo se repete: “Eu sou (nome de quem se apresentou) e faz a exclamação com o corpo imitando o que a pessoa fez.

Vídeo: Transtorno alimentar.

Explicar que vivemos em uma sociedade que valoriza o “ter” sobreposto ao “ser”; o quanto somos influenciados pela mídia que valoriza o culto ao corpo e a ditadura da beleza. E o poder que tem de destruir nossa auto-estima.

Atualmente, crianças e adolescentes costumam fazer dietas sem orientação médica e acabam desenvolvendo transtorno alimentar. Muitas destas pessoas anteriormente a doença, já apresentavam alguma alteração de comportamento: hábito de fazer dieta mesmo quando o peso é proporcional a estatura, critica constante a alguma parte do corpo, e insatisfação, mesmo ao perderem peso, com diminuição gradativa das atividades sociais.

Porque isto acontece? Quem esta predisposto a este tipo de comportamento?

R: as pessoas que tem auto-estima baixa.

Uma das grandes preocupações do momento em educação é a auto-estima. Professores e pais debruçam-se sobre a questão com cuidado crescente. Esclarecer alguns pontos básicos parece-me, portanto, valioso e útil.

Auto-estima (auto-imagem ou amor-próprio) é a forma pela qual o indivíduo percebe seu próprio eu. È o sentimento de aceitação da sua maneira de ser. Se a pessoa se vê de forma positiva, valorizando suas características, podemos dizer que tem auto-estima elevada ou positiva. Se, ao contrário, ela não se aceita ou se desvaloriza, isto é, se há inconformidade consigo mesma, dizemos que tem auto-estima baixa ou auto-estima negativa. O cuidado especial com o tema deve-se ao fato de que indivíduos com baixa auto-estima têm possibilidades maiores de apresentar problemas como depressão e transtorno alimentar.

A auto-estima começa a se formar muito cedo. Desde bem pequena a criança, em interação com o meio, através de experiências, vai incorporando idéias sobre si, que influenciarão suas atitudes posteriores.

Video: Vida Maria

Nem preciso dizer o quanto nós, pais e professores temos peso na formação desse conceito. Embora não seja o único fator determinante, a ação de pais e docentes e essencial.

Dinâmica: Jogo da auto-estima.

1. Grupo em circulo, sentado.

2. Distribuir uma folha de papel, um lápis preto de cor para cada participante.

3. Dizer ao grupo que a folha representa nossa auto-estima.

4. Ler para o grupo uma série de 10 frases, pedindo aos participantes que rasguem um pedaço da sua folha na proporção em que a situação afetar sua auto-estima. As frases lidas devem conter afirmações que ponham em xeque a auto-estima do grupo.

5. Frases:

• Seu namorado terminou o namoro sem lhe dar nenhuma explicação;

• Seus amigos combinaram de sair, mas esqueceram de te convidar;

• O professor te criticou diante de toda a turma;

• Seus pais disseram que você os envergonha.

• Você tirou notas muitos baixas na escola;

• Um menino de quem você gosta te deu um fora;

• Um grupo de colegas te chamou com deboche de gorda ou magra;

• Um grupo de colegas zombou de você por causa de sua roupa ou do seu penteado;

• Surgiu um boato na escola ou no trabalho sobre você;

• Sua equipe perdeu um jogo importante.

Plenária: avaliar a proporção da sua auto-estima

Verificar qual situação mais a afetou.

Pensar em estratégias para recuperá-la.

O que fazer, portanto, para que nossos filhos e alunos se vejam a partir de uma ótica positiva? O que pode beneficiar ou prejudicar esse processo?

Uma das atitudes mais importantes é o respeito pela dignidade da criança e do adolescente. Tem gente que acha que, como a criança é pequena, não tem ainda sensibilidade nem percepção. Daí falam e agem de acordo com essa idéia inverídica. Mesmo a criança pequena sente-se menosprezada se não levam em consideração os seus sentimentos, se não atendem suas necessidades e desejos (evidentemente os que podem ser atendidos), se não é ouvida com atenção e, se, sem nenhum motivo, ordens são dadas aos gritos e se não há respeito mínimo a sua privacidade. Este é o primeiro passo: avaliar até que ponto tratamos a criança com respeito.

Muitas pessoas relacionam-se com os vizinhos e amigos com educação e deferência, mas não fazem o mesmo com as crianças. Por outro lado, é bom lembrar que tratar as crianças de forma digna não impede que a eduquemos, que estabeleçamos limites, regras, que digamos não quando necessário, e que também possamos fazer criticas construtivas sempre que preciso. Respeitar a privacidade também não significa que os pais não possam entrar no quarto da criança nunca, ou fazer uma faxina quando necessário, e, até mesmo, insistir para que mantenha o cômodo minimamente arrumado e limpo (sem mania de limpeza ou exageros, é claro).

Outro elemento fundamental é descobrir e ressaltar as qualidades e o valor que cada uma de nossas crianças tem, evitando, o mais possível, fazer comparações – especialmente as desabonadoras – entre elas. Toda criança tem, desde a infância, características de personalidade que a diferenciam e individualizam. É claro que determinados traços – a capacidade de fazer cálculos matemáticos com rapidez, por exemplo – são valorizados e tidos como qualidades, enquanto outros – a timidez, por exemplo – são encarados como defeitos. Se os adultos que convivem com a criança ou o jovem passam a maior parte do tempo ressaltando aquilo que a sociedade convencionou chamar

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