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BESIDADE INFANTIL

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Por:   •  9/10/2013  •  1.989 Palavras (8 Páginas)  •  240 Visualizações

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OBESIDADE INFANTIL

Autor: Douglas David Deccker

A obesidade não é mais apenas um problema estético, que incomoda por causa da "zoação" dos colegas. O excesso de peso pode provocar o surgimento de vários problemas de saúde como diabetes, problemas cardíacos e a má formação do esqueleto.

Cerca de 15% das crianças e 8% dos adolescentes sofrem de problemas de obesidade, e oito em cada dez adolescentes continuam obesos na fase adulta.

A obesidade na infância é usualmente uma condição não benigna, apesar da crença popular de que a criança com sobrepeso irá crescer com mais rapidez do que sua condição. Quanto mais tempo uma criança estiver com sobrepeso, mais provável que o estado continue na adolescência e fase adulta. As conseqüências da obesidade na infância incluem dificuldades psicossociais (discriminação, auto-imagem negativa, socialização diminuída), maior altura com possíveis expectativas sociais impróprias e freqüência aumentada de hiperlipidemia, hipertensão e tolerância anormal à glicose.

As crianças cuja recuperação de adiposidade do crescimento normal ocorre antes dos cinco anos e meio de idade são prováveis de serem mais gordas na fase adulta do que as que aquelas cuja recuperação de adiposidade ocorre após os sete anos de idade (Rolland-Cachera e cols, 1987). O momento da recuperação da adiposidade e o excesso de gordura na adolescência são fatores críticos no desenvolvimento da obesidade na infância, com o ultimo período, sendo o mais preditivo da obesidade adulta e morbidade relacionada (Dietz, 1994).

As ingestões de energia permaneceram estáveis durante os últimos vinte anos, sugerindo que a dieta não é um contribuinte principal para a prevalência aumentada de obesidade (Kennedy e Goldberg, 1995). A inatividade, entretanto, desempenha um papel principal no desenvolvimento da obesidade, resultante do uso da televisão e do computador, oportunidades limitadas de atividade física ou preocupações de segurança que impeçam as crianças de aproveitar para brincar livremente fora de casa.

É difícil determinar a obesidade em crianças em crescimento. Algum excesso de gordura pode ocorrer em qualquer ponta do espectro da infância; isto é; o bebe de um ano de idade que está engatinhando e a criança pré-puberal podem ser mais pesadas e mais gordas por razões de desenvolvimento e fisiológicas, mas com freqüência isto não permanec. A altura e o peso sozinhos não levam em conta a criança muito musculosa. O IMC, que é uma ferramenta clinica útil para avaliar o peso em comparação com a altura, possui suas limitações na determinação da obesidade devido à variabilidade relacionada ao sexo, raça e estagio de maturação ( Daniels e cols, 1997 ). As crianças em risco de obesidade devem ser monitoradas frequentemente de forma que a intervenção precoce possa ser fornecida.

As crianças em geral ganham peso com facilidade devido a fatores tais como: hábitos alimentares errados, inclinação genética, estilo de vida sedentário, distúrbios psicológicos, problemas na convivência familiar entre outros. As pessoas dizem que crianças obesas ingerem grande quantidade de comida. Esta afirmativa nem sempre é verdadeira, pois em geral as crianças obesas usam alimentos de alto valor calórico que não precisa ser em grande quantidade para causar o aumento de peso.

Consumo demasiado de alimentos gordurosos

Como exemplo podemos citar, os famosos sanduíches (hambúrguer, misto-quente, cheesburguer etc.) que as mamães adoram preparar para o lanche dos seus filhos, as batatas fritas, os bifes passados na manteiga são os verdadeiros vilãos da alimentação infantil, vindo de encontro ao pessoal da equipe de saúde que condenam estes alimentos expondo os perigos da má alimentação aos pais, onde alguns ainda pensam que criança saudável é criança gorda. As crianças costumam também a imitar os pais em tudo que eles fazem, assim sendo se os pais têm hábitos alimentares errados, acaba induzindo seus filhos a se alimentarem do mesmo jeito.

Falta de atividades físicas

A vida sedentária facilitada pelos avanços tecnológicos (computadores, televisão, videogames, etc.), faz com que as crianças não precisem se esforçar fisicamente a nada. Hoje em dia, ao contrário de alguns anos atrás, as crianças devido à violência urbana a pedido de seus pais, ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam fazer atividades físicas como correr, jogar bola, brincar de pique etc., levando-as a passarem horas paradas enfrente a uma TV ou outro equipamento eletrônico e quase sempre com um pacote de biscoito ou um sanduíche regado a refrigerante. Isto é um fator preocupante para o desenvolvimento da obesidade

Ansiedade

Não são apenas os adultos que sofrem de ansiedade provocados pelo stress do dia a dia. As crianças também são alvos deste sintoma, causados, por exemplo, por preocupações em semanas de prova na escola, entre outros. A ansiedade os faz comer mais. É como se fosse uma comilança compulsiva, sem fome.

Psiquiatras afirmam que por trás de um obeso sempre poderá existir um problema psicológico, agravando-se devido a nossa cultura onde a sociedade exclui os gordinhos de várias brincadeiras devido a sua situação. Isso só leva a criança a piorar porque quase sempre são tímidas e sentem-se envergonhadas, acabam se isolando e fazendo da alimentação uma "fuga" da realidade, isto é, quanto mais rejeitado, mais ansiosos e consequentemente mais comem.

Depressão

Pessoas com sintomas de depressão, sofrem alterações no apetite podendo emagrecer ou engordar. A pessoa deprimida, geralmente não pratica atividades físicas e come mais doces, principalmente, o chocolate.

Fatores hormonais

A obesidade pode ainda ter correlação com variações hormonais tais como: excesso de insulina; deficiência do hormônio de crescimento; excesso de hidrocortisona, os estrógenos etc.

Fatores Genéticos

Se um dos pais é obeso, o filho tem 50% de chances de se tornar gordinho, e se os dois pais estão acima do peso, os riscos aumenta para 100%. A criança que tem pais obesos corre o risco de se tornar obesa também porque a obesidade pode ser adquirida geneticamente.

Prevenção é a palavra chave para evitar a obesidade. Aqui vão algumas

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