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BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa

Por:   •  26/10/2019  •  Resenha  •  731 Palavras (3 Páginas)  •  493 Visualizações

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2.1 ASSUNTO: A obra tem por objetivo demonstrar como cada parte do processo de construção da pesquisa científica se influenciam, sendo o pesquisador o maestro que alinhará todas estas fases. De maneira didática instrucional, o manual leva também o próprio pesquisador a refletir sobre seu papel dentro do contexto de produção e disseminação do fazer científico. Lembrando que essa ação tem foco no leitor.

2.2 AUTORES:

Wayne Clayson Booth é professor emérito da Universidade de Chicago, especialista pela sua atuação na área da Retórica da Ficção. Gregory G. Colomb é professor de literatura comparada na Universidade de Virginia. Tem como áreas de interesse estudos literários, literatura e teoria do século XVIII. Joseph M. Williams é professor emérito da Universidade de Chicago e defensor da clareza na escrita, com inúmeros livros publicados sobre linguagem e escrita.

2.3 REFERÊNCIA DO MATERIAL CONSULTADO:

BOOTH, W. C.; COLOMB, G. G.; WILLIAMS, J. M. A arte da pesquisa. Martins Fontes. São Paulo, 2005. p. 01-29. Parte I (Pesquisa, pesquisadores e leitores). p. 277-298. Capítulo 14 (Revisando o estilo: contando sua história com clareza).

A primeira parte do seu livro reforça a importância de se trabalhar simultaneamente em todos os estágios da pesquisa, já que o trabalho em linearidade prejudica o processo de apreensão e entendimento do objeto pesquisado. O ato de pesquisar é apresentado como um processo calculado e planejado que leva em consideração todos os “atores” envolvidos, pesquisador, objeto de pesquisa e principalmente o leitor, a quem o texto científico se endereça.

“Eles planejam o tipo e a forma do produto que pretendem obter, um produto que exprima sua intenção de alcançar um determinado resultado e cujas partes todas sejam planejadas contribuindo para a obtenção desse resultado.” (p.2)

A pesquisa requer ordem, mas não inflexibilidade. O ideal é ter um plano do caminho a seguir, sem a ele se prender de forma que a conformidade se torne um empecilho para o desenvolvimento da pesquisa. Esse planejamento não consiste em uma fórmula universal para todos. A chave é a padronização e a coerência, no sentido de desenvolver uma pesquisa que seja entendida, sendo a escrita o canal de acesso ao leitor.

“Descobrirá, em primeira mão, como o conhecimento se desenvolve a partir de respostas a indagações de uma pesquisa, como esse novo conhecimento depende das perguntas que você faz ou deixa de fazer, como essas perguntas dependem não apenas de seus interesses e metas, mas também dos interesses e metas dos leitores, e como os formatos padronizados de apresentação da pesquisa modelam o tipo de perguntas que você faz, podendo até determinar as que pode fazer. (p.4).”

Numa linha instrucional, os autores apresentam pistas de como facilitar o processo de pesquisa, sobretudo com o uso da escrita não só como ferramenta de comunicação com o leitor, mas como parte integrante e importante do processo da produção científica.

“Em resumo, pensar por escrito pode ser mais meticuloso, sistemático, abrangente, completo e mais adequado àqueles que têm pontos de vista diferentes - mais ponderado - do que quase todas as outras formas de pensar.” (p.13)

A função da escrita vai além, ela

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