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Biografia Cruz e Molhos

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Por:   •  26/8/2014  •  Bibliografia  •  468 Palavras (2 Páginas)  •  247 Visualizações

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Biografia de Cruz e Sousa:

Cruz e Sousa (1861-1898) foi poeta brasileiro. Fez parte do Simbolismo, Movimento Literário que teve sua origem na França em 1870. A crítica francesa o considerou um dos mais importantes simbolistas da poesia ocidental.

Cruz e Sousa (1861-1898) nasceu em Nossa Senhora do Desterro, hoje Florianópolis, Santa Catarina, no dia 24 de novembro de 1861. Filho de escravos alforriados, nasceu livre. Foi criado como filho adotivo do Marechal-de-Campo Guilherme Xavier de Sousa e Clarinda Fagundes de Sousa, de quem herdou o sobrenome. Aos sete anos fez seus primeiros versos. Aos oito anos declamava em salões e teatrinhos. Em 1871, com dez anos, matriculou-se no colégio Ateneu Provincial Catarinense, onde estudou durante 5 anos.

Em 1877, Cruz e Sousa dá aulas particulares e começa a publicar seus versos em jornais da província. Em 1881, funda junto com Virgílio Várzea e Santos Lostada, o jornal literário "Colombo". Durante dois anos percorreu várias cidades brasileiras, junto com a Companhia Dramática Julieta dos Santos. Lê pela primeira vez Baulelaire, Leconte de Lisle, Leopardi, Guerra Junqueiro e Antero de Quental.

Em 1883, aproxima-se do então presidente de Santa Catarina, Gama Rosa. Em 1884 é nomeado promotor de Laguna, mas foi recusado pelos políticos e não toma posse. Nessa época Cruz e Sousa já se destacava como fervoroso conferencista pró abolição.

Cruz e Sousa estréia, em 1885, em parceria com Virgílio Várzea, o livro "Tropos e Fantasias". Nesse mesmo ano assume a direção do jornal "O Moleque". No ano da abolição, 1888, o poeta vai para o Rio de Janeiro, onde em 1890 fixa residência definitivamente, trabalhando como arquivista na Central do Brasil.

Em 1893 casa-se com Gravita Rosa Gonçalves. Em fevereiro desse mesmo ano, publica "Missal", poemas em prosa, e em agosto publica "Broquéis", versos. Com eles Cruz e Sousa rompia com o Parnasianismo e introduzia o Simbolismo, em que a poesia aparece repleta de musicalidade, fazendo surgir um movimento de revitalização da vida espiritual do ser humano.

Em 1905, seu grande amigo e admirador, Nestor Vítor, publicou, a obra maior do poeta, "Últimos Sonetos", em Paris. A crítica francesa o considerou um dos mais importantes simbolistas da poesia ocidental. Sua obra completa, "Cruz e Souza, Obra Completa" foi publicada num volume de mais de oitocentas páginas, em comemorações do centenário de seu nascimento.

João da Cruz e Sousa morreu de tuberculose, em Estação do Sítio, Minas Gerais, no dia 14 de março de 1898.

Obras de Cruz e Sousa

Tropos e Fantasias, poesia em prosa, 1885

Missal, poesia em prosa, 1893

Broquéis, poesia, 1893

Evocação, poesia em prosa, 1898

Faróis, poesia, 1900, póstuma

Últimos Sonetos, poesia, 1905, póstuma

Outras evocações, poesia em prosa, 1961, póstuma

O Livro Derradeiro, poesia em prosa, 1961, póstuma

Dispersos, poesia em prosa, 1961, póstuma

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