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Biografia De Samuel Morris

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Por:   •  16/9/2013  •  2.614 Palavras (11 Páginas)  •  2.044 Visualizações

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BIOGRAFIA DE SAMUEL MORRIS

Libertação do Formalismo e Ritualismo Religioso

Foi basicamente a isto que o apóstolo se referiu quando se dirigiu aos gálatas, dizendo:

“Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão.” (Gál 5.1)

Eles haviam experimentado não somente a libertação do pecado pelo poder do Espírito Santo, como estavam sendo santificados pelo Espírito, e agora, estavam recuando em tal liberdade de poder - o qual é o desejo de Deus para os crentes na dispensação da graça - para retornarem à observância das prescrições cerimoniais da Lei de Moisés, e a outros mandamentos de homens, conforme estavam sendo ensinados pelos judaizantes, que eram um grupo de crentes judeus aferrados à Lei, que ensinavam erroneamente a circuncisão do prepúcio e a guarda de toda a lei cerimonial e civil como condição para a salvação.

Todavia, Paulo desejava que os gálatas avançassem em crescimento espiritual, desenvolvendo a salvação deles, em santificação, e para isto, teriam que contar com o poder operante do Espírito Santo, e não com formalismo religioso. Daí suas palavras nesta mesma epístola:

“2 Só isto quero saber de vós: Foi por obras da lei que recebestes o Espírito, ou pelo ouvir com fé?

3 Sois vós tão insensatos? tendo começado pelo Espírito, é pela carne que agora acabareis?

4 Será que padecestes tantas coisas em vão? Se é que isso foi em vão.

5 Aquele pois que vos dá o Espírito, e que opera milagres entre vós, acaso o faz pelas obras da lei, ou pelo ouvir com fé?” (Gál 3.2-5)

Paulo estava sendo portanto, um instrumento usado por Deus para a libertação deles do jugo que lhes estava sendo imposto por homens religiosos, que não andavam no Espírito.

De igual modo, de tempos em tempos, quando a Igreja deixa de viver e andar no Espírito, Deus lhe envia libertadores, tal como enviara Moisés ao Egito, para libertar os israelitas do jugo de faraó, só que agora, o jugo não é meramente físico, mas sobretudo espiritual, porque tais opressores trazem os espíritos dos crentes cativos em ordenanças que lhes impedem de viverem na liberdade do Espírito.

Um destes libertadores da Igreja, foi o jovem Samuel Morris (1872 – 1893) que foi enviado aos EUA, particularmente a Nova York, para quebrar o formalismo dos sermões e dos cultos de adoração das igrejas, e especialmente para renovar uma universidade voltada para a formação de pastores, tirando-a não apenas da falência financeira, como principalmente da morte espiritual, para que se tornasse uma agência missionária para o mundo, no poder do Espírito.

O jovem Samuel foi livrado de uma grande tortura em seu país de origem (Libéria – situada na costa ocidental do continente africano) que culminaria com a sua morte inevitavelmente, em questão de poucos dias, e Deus o fez, enviando um forte clarão, tal como o que havia derrubado Paulo do cavalo no caminho de Damasco, só que aqui, para que fosse livrado dos seus opressores e ganhasse forças para fugir floresta adentro. E a luz que derrubara os seus algozes, foi a mesma que o conduziu por dias caminhando na floresta densa e escura, até encontrar uma fazenda, onde foi recebido temporariamente como empregado.

Ele foi instruído por um grupo de missionários acerca do caminho da salvação, e converteu-se a Cristo.

Ele passou a ter uma intensa vida de oração, e algum tempo depois, Deus permitiu que sentisse um grande fardo em sua alma, e buscando ao Senhor com todo o fervor, viu de novo um grande clarão, só que agora, não para uma libertação exterior, mas para revesti-lo do poder do Espírito, a partir do que se sentiu leve como uma pluma e passou a orar em voz tão alta em seu alojamento, que incomodando seus companheiros, teve que se dirigir para a mata para derramar todo o seu ser diante do Senhor, tal era o poder que sentia em todo o seu corpo.

É interessante notar que ele havia sido batizado com o poder do Espírito Santo, sem que nada soubesse a respeito da obra do Espírito, até então, tendo pensado que aquela experiência ocorrida após a sua conversão, foi a de adoção, em que Deus estava lhe capacitando para poder servi-lO.

É importante lembrar que havia ocorrido avivamentos na América nos seguintes períodos:

1725 - Início do Grande Despertamento ou Grande Avivamento nas colônias americanas. Jonathan Edwards em 1740-1742. Durou até 1760.

1824 - Charles Finney trabalha em avivamentos até 1834.

1857 – 1859 - Avivamentos nos EUA

1871 - Início dos avivamentos de D. L. Moody

Nós vemos assim, que o nosso Samuel Morris veio com um novo sopro do poder do Espírito aos EUA em 1891, sendo um dos instrumentos do Espírito, que preparou o berço para o grande avivamento pentecostal de 1906 com Willyam J. Seymour, na Rua Azuza.

Ambos eram iletrados, pobres e negros. E foram pessoas chaves que Deus usou num país onde imperava a segregação racial, como os EUA, para espalhar o fogo do avivamento.

Como já nos referimos fartamente ao avivamento da Rua Azuza nas páginas do nosso site, desta vez nos concentraremos em Samuel Morris, enfatizando o caráter libertador de padrões rijos e mortos, e por conseguinte ineficazes para os propósitos de Deus em Sua obra, que é viva, e com a finalidade de gerar nova vida.

Daí ter escolhido Samuel Morris, como um tição tirado do fogo, porque já se encontrava com ambos os pés na sepultura quando o Senhor o livrou da morte física, e logo depois o livrou também da morte espiritual. O seu instrumento, como tantos outros que havia usado no passado, teria também as características de fragilidade física, e carência de talentos naturais, dotes especiais, e particularmente qualquer tipo de educação formal, segundo os ditames da sociedade civilizada. Isto para que ficasse bem evidenciado que o poder que nele operava não era propriamente dele, mas de Deus.

Então este instrumento escolhido de Deus para levar a Sua vida de poder a outros, teria a marca do poder libertador em sua própria vida, de diversas formas, até que atingisse o seu objetivo final, a saber,

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