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Bmw Vermelho

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Por:   •  10/5/2013  •  1.428 Palavras (6 Páginas)  •  316 Visualizações

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Cresce nos últimos anos o número de famílias, o principal provedor é a mulher. As pesquisas e estudos sobre a questão usam termos como chefiar família feminina, domicílio chefiado por ou mulheres de família, cabe assinalar que o ponto comum neste estudo, que foi o critério aqui adotado para configurar o universo da pesquisa, e a responsabilidade com o sustento econômico desta família por parte das mulheres, mesmo quando a principal renda vem da transferência de benefícios efetuados através de programas.

A família contemporânea passar por mudanças em muitas dimensões, especialmente nas relações intergeracionais e de intimidade, caracterizadas pela maior expressão dos afetos e busca de autonomia dos seus membros, a embasar a construção subjetiva individual.

O tema família constitui um desafio as investigações das Ciências Humanas. Ao longo dos tempos, tal questão está entre os que mais têm causado polêmica. As diversas posições sociais e políticas fazer referências a ela, existindo quase sempre uma preocupação em tudo o que lhe diz respeito.

Para alguns, a família, como instituição, está relacionada ao inevitável conservadorismo. Outros a consideram um recurso para a pessoa e para a sociedade, por inserir o indivíduo em processos fundamentais da constituição da identidade.

Desenvolvimento

A família nuclear possui hoje novas características sendo que parte considerável destas famílias possui além do pai, mãe e filhos, atualmente acolhem também netos. Estes estão diretamente ligados à gravidez precoce, que tem levado diversos a assumirem a paternidade e maternidade sem assumirem a união formal ou constituírem nova família.

As inúmeras mudanças sociais pelas quais passamos nos levam a repensar a família, o seu lugar e sua importância da sociedade atual.Parecem-me que a humanidade está ficando cansada desse modelo da sociedade/mercadoria, dessas racionalidades capitalistas, tanto do capitalismo selvagem como do neoliberal. E das relações sociais desumanas que traz consigo. Movimentos de protesto, mal-estar e violência por toda parte, e mesmo as tentativas pós-modernas soam como um fim de época, ou como exaustão de um paradigma.

Os aspectos “objetivos” da convivência familiar cedem espaços a aspectos “subjetivos”, por definição mais instáveis e flutuantes, decorrentes do dinamismo que as relações familiares assumem no mundo moderno. Verifica-se uma des-institucionalização da família, no sentido de considerá-la como uma realidade privada, relevante apenas para o percurso existencial dos próprios membros.

Prevalece a legitimação da família como grupo social expressivo de afetos, emoções e sentimentos, diminuindo o seu significado público. Reduz-se, assim a importância da família como instituição, assentada na dimensão jurídica dos vínculos familiares.

Indícios das profundas mudanças na concepção da família encontram-se no perfil demográfico da população brasileira, com o aumento das separações e dos divórcios, o adiantamento do casamento entre jovens a redução significativa da nupcialidade, o incremento do número familiar reconstituídas, das uniões de fato, das famílias monoparentais e das chefiadas por mulheres. As tarefas educacionais e de socialização são cada vez mais compartilhadas com outras agências, públicas ou privadas. As mudanças são de tal magnitude e influenciaram de tal maneira a família que esta parecia desaparecer. Esta tendência parece confirmar a precisão de Cooper que anunciava “a morte da família”.

Muitos fatores externos à família entram em jogo para redefinir os valores e os critérios, os modelos de comportamento de cada membro. Influência significativa e exercida pela escola, pelo ambiente de trabalho, por outras instâncias formativas como associações e comunidades religiosas que podem introduzir no diálogo familiar elementos de discussão e até de conflito. A família moderna é constantemente desafiada por limites imprecisos, por aspirações de consumo, devendo reconquistar, a cada dia, as razões para conviver, a consciência do bem que os membros da família têm em comum, dos bens relacionais cujo valor perdura no tempo.

Adaptar a novas estruturas familiares e aos novos papéis que se formam? É inegável a importância de amos os pais estarem junto a seus filhos. Não no sentido da conjugalidade, da família nos moldes tradicionais. Mas, junto no sentido de participar da vida dos filhos e cumpri a função básica da família.

Independente da configuração familiar e das formas de relacionamento e funcionamento da família, é importante existir uma boa vinculação familiar, que construa uma estrutura segura capaz de proporcionar apoio e proteção aos seus membros. É preciso lembrar que a família tem papel fundamental na construção de valores, crenças e projetos de vida das crianças e adolescentes.

Mais do que qualquer coisa é importante que haja sólidos e positivos pontos de referência, essenciais para o bom desenvolvimento da criança e do adolescente, tais como a certeza de ser amado e aceito, de poder mover-se livremente e a consciência clara do que acontece ao seu redor. É necessário que os pais busquem dar equilíbrio e estabilidade emocional aos filhos, seja qual for à estrutura familiar vivida.

O mundo em que vivemos hoje é de muita liberação, com isso os relacionamentos humanos se tornam cada dia mais difíceis. Baseadas neste sentido muitas pessoas pensam que a família se dirige a falência.

A escolha livre é primordial à dignidade, porém pode ser desnorteante se não for usada adequadamente, e em nossa cultura consumista secular é um perigo real, pois infelizmente nem todos conseguem um matrimônio harmonioso. A liberdade responsável de constitui uma família é exercida ao se viver à vocação

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