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CONTEXTO HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO

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Por:   •  25/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.373 Palavras (10 Páginas)  •  214 Visualizações

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INTRODUÇÃO

As concepções de avaliação que se permeiam, hoje, estão voltadas para o método quantitativo no qual os docentes calculam o aprendizado dos alunos com exames. Porém isso é inviável, pois esta visão tradicional não torna o aprendizado continuo e acaba prejudicado o aluno e o distancia do propósito educacional, que busca utilizar o professor como um mediador e facilitador do conhecimento.

Seguindo este contexto, ver-se a necessidade de esclarecer conceitos das concepções avaliativas exprimindo seu histórico, perpassando por sua forma tradicional, a maneira em que esta vem sendo utilizada na aprendizagem e apresentando-a como uma perspectiva qualitativa.

1. O CONTEXTO HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO

No século XIX o ensino era inibidor, no qual o aluno não poderia de nenhuma maneira demostrar o seu posicionamento a respeito do conteúdo, e não poderia apresentar suas dúvidas, apenas ouvir e memorizar, e os chamados exames/avaliações apenas seriam um método, onde o aluno responderia exatamente de acordo com o memorizou, assim o tornando apenas um “espectador mecanizado”. O docente não apresentava que relação o discente poderia relaciona-lo com a sua realidade, o que hoje não e muito diferente. Na china a avaliação já era utilizada, não com a intenção de atribuir uma nota ao aluno, mas o termo exame era utilizado para classificar funcionários para ingressar em um emprego público. Os burgueses ao assumirem o comando sentiam carências em algumas áreas que necessitava de dedicação intelectual e apelaram para os “funcionários públicos” e o acadêmicos para amenizar tal dificuldade, neste período é que os exames ganharam sua importância e grande repercussão quanto a sua utilidade.

Os exames no Brasil vieram a serem empregados em larga escala através das escolas jesuítas, onde esta catequizava seus povos e conquistados, esta metodologia permaneceu, ao povo brasileiro, e seguindo o mesmo método de memorização, somente na constituição Federal do inicio do século XX, governo assume a responsabilidade do ensino público, adaptando a metodologia já utilizada para a realidade local. Porém é que mesmo com esta oportunidade do ensino gratuito para toda a avalição não passava de uma forma de atribuir valores a um exame, de maneira que prendia o aluno a somente um conceito pronto e acabado, a avaliação não deveria somente se extinguir em notas, mas o professor deve abrir espaços para que o aluno apresente suas dúvidas, posicionamentos e indagações, onde cabe ao docente explica-las e conceitua-las.

2. CONCEPÇÃO DA AVALIAÇÃO TRADICIONAL

A avaliação desde que se expandiu no século XIX, segue a mesma metodologia, esta ganhou espaço no Brasil a partir da constituição de 1924, onde métodos de ensino utilizados foram apenas adaptados para a necessidade local. Este se baseava somente na memorização de conteúdos, onde o aluno apenas era um “espectador mecanizado”. Nos exames avaliativos os discentes deveria apenas transcrever exatamente o que memorizaram, não permitindo que o aluno apresente suas dúvidas ou posicionamentos, o professor classificava os seus alunos apenas por uma atribuição de nota, levando em consideração a questão “certa” ou “errada”, a nota que o aluno obtivesse comprovaria seu nível de conhecimento em ralação ao conteúdo estudado.

Hoje o que se perceber não e muito diferente com relação a avaliação como forma de demostrar o nível de aprendizado dos alunos, em diversas situações em que o exames avaliativos são utilizados, o docente classifica a questão como “correta” ou “incorreta”, simplesmente pela resposta ao final da questão, não levando em consideração todo o processo que o aluno percorreu até chegar a uma determinada reposta. Quando o professor deixa de explicar a aplicação real ou qual relação do conteúdo com a realidade do aluno, o discente acabar tornando-se apático nas aulas, e não entendendo qual maneira o assunto estudado pode servir a suas necessidades forma do ambiente sala de aula.

Atualmente, o aluno se preocupa somente em tirar notas que sejam suficientes para que ele possa “passar” para a próxima serie, e o verdadeiro conceito de avaliação que é a “verificação da aprendizagem” acabar ficando de lado, é o docente e o protagonista desta situação, porque em vez de estimular o dialogo, indagação, posicionamento e apresentação de dúvidas por parte de seus alunos, se prende somente apenas na mesma metodologia aplicada no século XIX. Outro fato relevante e o uso incorreto do verdadeiro conceito de avaliar, no qual o docente atribuindo notas a uma prova além do que o aluno deveria ter tirado, para que este não fique reprovado em sua(s) disciplina(s), é mais uma vez o aprender no seu sentido verídico acaba sendo “desvalorizado”.

A avaliação poderia seguir totalmente um caminho diferente na forma/maneira em que vem sendo aplicada, poderia estimular, instigar, promover e aguça a vontade do aprender e do conhecimento, não somente se findar em números e símbolos como verificador da aprendizagem, a avaliação “não pode ser um ato mecânico nem mecanizante para que possamos contribuir para a construção de competências técnicas e sócio-politica-culturais” (RABELO,1998,p.11).

3. CONCEPÇÃO DA AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM

Durante muito tempo a avaliação na aprendizagem escolar esteve pautada na seleção e na classificação de alunos para as próximas séries, o “erro” foi considerado como determinante da falta de aprendizado do aluno sobre determinados conhecimentos dos assuntos em estudos, não sendo considerado como parte importante do processo de aprendizagem.

No entanto, tem-se levado em consideração o “erro” como componente fundamental deste processo, que ao analisar a falha do educando em determinada etapa do desenvolvimento escolar é provável detectar e localizar as causas que levaram a errar.

Sendo assim, a avaliação da aprendizagem como prática pedagógica, deve ser vista como um meio de verificação do processo de ensino-aprendizagem, constatando se ocorre o desenvolvimento das práticas pedagógicas e dos objetivos a serem alcançados.

A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem-sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre o destino do educando, e assume o papel de auxiliar o crescimento. (LUCKESI, 2003, p.166)

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