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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTAO DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO PROJETO INTERDISCIPLINAR TEMAS TECNOLOGICOS

Por:   •  28/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.553 Palavras (11 Páginas)  •  243 Visualizações

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              WYDEN | EAD

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTAO DE TECNOLOGIA DA INFORMACAO PROJETO INTERDISCIPLINAR TEMAS TECNOLOGICOS

REDE SOCIAL

                                      CRISLAINE DE SOUZA AMARAL

        

MANAUS 2019.

CRISLAINE DE SOUZA AMARAL

REDES SOCIAIS

Trabalho apresentado ao componente curricular Projeto Interdisciplinar (I), sob orientação da Professora da Disciplina e da Professora Tutor Floriana Aguiar Castro batista e da professora tutora Simone silva no período de 2019.1

REDE SOCIAL

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                                                                                  CRISLAINE DE SOUZA AMARAL

                                      FLORIANA AGUIAR                                                                                                                SIMONE SILVA

Resumo: Este estudo tem como objetivo compreender os impactos e a audiência da plataforma Youtube no Brasil. Procura-se observar como os indivíduos se apropriam utilizam e reproduzem os conhecimentos adquiridos através da plataforma, esse projeto visa como auxiliar na compressão da rede e analise de canais líderes de visualização no brasil. A pesquisa possibilitou perceber que o youtube é uma fonte complementar necessária no processo de aprendizagem informal e possui caráter importante na capacitação para atividades que servem como fonte de intermediação das práticas. A popularização da plataforma no brasil e no mundo contemporâneo implica mudanças no comportamento de grupo e a partir de uma pesquisa qualitativa esse artigo observa tal fenômeno.      

Palavras-chave: Internet. Youtube. Comunicação.

        

  INTRODUÇÃO 

Esta pesquisa parte do olhar sobre a rede social, Youtube e o seu vasto crescimento nos últimos anos. Muitos indivíduos usam esse site em busca de diversos conteúdos como cultura, saúde, educação, entretenimento, esporte e lazer. Ao conectar-se com a internet e interagir com as redes sociais, como a proposta neste artigo, o indivíduo tem a possibilidade de sentir-se participante da interatividade produzida através do compartilhamento de conhecimentos em rede global. Bem como afirma Bernardo Sorj (2003) “a Internet não só passou a concentrar o acervo cultural digitalizável da humanidade, como se transformou num meio para disponibilizar publicamente uma quantidade crescente de textos/imagens/ sons que não viriam a público se dependessem de sua reprodução material. A plataforma é considerada recente, tem menos de onze anos de existência, e é pouco pesquisada. Existem diversas pesquisas acadêmicas sobre o fenômeno do Facebook, do Twitter, do Whatsapp, entretanto o YouTube ainda é uma temática pouco estudada, tornando original o desenvolvimento desta pesquisa. Segundo informações disponibilizadas pelo YouTube Estatísticas, a plataforma possui mais de um bilhão de usuários, sendo este número referente a quase um terço dos usuários da Internet, os quais, a cada dia, assistem a milhões de horas de vídeos no YouTube e geram bilhões de visualizações. A plataforma pode ser acessada em até 76 idiomas diferentes (o que abrange 95% dos usuários da Internet em rede global).

  1. INFLUENCIA

Para compreender, portanto, os impactos do Youtube numa empresa ligada ao chamado mainstream midiático como as Organizações Globo, antes de tudo, faz-se necessário contextualizar de maneira breve o site, concebido no início de 2005 nos Estados Unidos, cujo primeiro vídeo foi postado pelos próprios criadores, Chad Hurley e Steve Chen, em abril do mesmo ano5. Da mesma maneira, para uma investigação mais aprofundada sobre os impactos do Youtube não só em mídias ligadas ao mainstream como a TV aberta brasileira, mas em programas realizados por esta emissora, torna-se crucial retornar ao texto “Reflexões sobre Política na Era do Youtube  Da mesma maneira, para uma investigação mais aprofundada sobre os impactos do Youtube não só em mídias ligadas ao mainstream como a TV aberta brasileira, mas em programas realizados por esta emissora, torna-se crucial retornar ao texto “Reflexões sobre Política na Era do Youtube” (2012, p. 344-369), de Henry Jenkins. O professor de Mídia Comparada do Massachusetts Institute publicou o livro “Cultura da Convergência” em 2006. Por sua vez, o Youtube foi fundado em fevereiro de 2005, como citado anteriormente, e entrou no ar em abril daquele ano, tendo completado, portanto, mais de sete anos de (intensas) atividades na rede mundial de computadores em 2012. Segundo dados divulgados pelo próprio site, especializado em agregar conteúdo audiovisual, o Youtube atualmente apresenta o seguinte desemprenho:

Tráfego

• 72 horas de vídeo são enviadas a cada minuto, ou uma hora de vídeo é enviada ao    Youtube a cada segundo.

 • Mais de quatro bilhões de vídeos são vistos por dia

 • Mais de 800 milhões de usuários únicos acessam o Youtube todos os meses

 • Mais de 3 bilhões de horas de vídeo são assistidas a cada mês no Youtube

 • Youtube está localizado em 39 países e está disponível em 54 idiomas;

 • Em 2011, o Youtube teve mais de 1 trilhão de visualizações, ou quase 140 visualizações para cada pessoa na Terra;

 • 500 anos de vídeo do Youtube são assistidos todos os dias no Facebook e mais de 700 vídeos no Youtube são compartilhados no Twitter a cada minuto;

 • 100 milhões de pessoas realizam uma atividade de redes sociais no Youtube (gostam, compartilham, comentam, etc....) toda semana.

  1. Youtube e a revolução digital

 Não há melhor exemplo da cultura participativa na Web do que o YouTube. O site que iniciou suas atividades em junho de 2005 como um mero repositório de vídeos evolui para um espaço onde os usuários “se transmitem”. Ao mesmo tempo em que é um novo ambiente de poder midiático, também é uma mídia de massa. A lógica cultural do YouTube não passa pela diferenciação “amador” x “profissional”, mas pela apropriação realizada pelos participantes no site e fora dele. Para o YouTube, acultura participativa não é somente um artifício ou um adereço secundário; é sem dúvida, seu principal negócio. Apesar de potencializar a cultura colaborativa, a arquitetura e a filosofia do YouTube ainda tornam a participação mais individual do que coletiva. Entretanto, os usuários doo YouTube podem utilizá-lo para conectar-se às redes sociais e culturais para além dos domínios do YouTube, integrando conteúdo e circulando conhecimento. Não seria demais dizer que o YouTube consiste em uma esfera cultural pública, potencializado a cidadania cultural cosmopolita, uma vez que os vídeos mais frequentes armazenados no site dizem respeito à vida cotidiana dos cidadãos, seus valores, pensamentos e cultura. Por fim, ao pensar sobre o sucesso do YouTube, fica claro que o site soube casar a parte comercial com uma plataforma de participação cidadã. Ao mesmo tempo em que cadeias de TV enxergam no site uma forma de convergência e mecanismo para atrair a atenção do público, uma cultura marginal se apropria da plataforma para resgatar manifestações populares, promover eventos artísticos e, porque não, criticar o próprio YouTube quando este se distancia dos seus princípios fundamentais "aberto a todos" e “ambiente para transmitir-se”. Esses são os principais argumentos defendidos por Jean Burgess e Joshua Green no livro “YouTube e a revolução digital – como o maior fenômeno da cultura participativa está transformando a mídia e a sociedade”, Aleph, 2009. A obra é divida em seis parte(A importância do YouTube, o YouTube e a mídia de massa, A cultura popular doYouTube, A rede social do YouTube, A política cultural do YouTube e os caminhos incertos do YouTube) e conta com um artigo do Henry Jenkins (o que aconteceu antes do YouTube?) e um do John Hartley (utilidades do YouTube: alfabetização digital e a expansão do conhecimento).YouTube e a revolução digital é uma boa síntese da atuação do site, como ele influenciou a Web, aponta elementos do sucesso do site, identifica a sua relação com acultura participativa e plataforma para a cultura cosmopolita. Se me permite resumir o livro em um tweet diria: Um manual de instruções para analisar as potencialidade doYouTube e entender como ele se tornou o ambiente midiático mais importante da Web.

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