Capital Humano

Capital Humano

A W Lewis ficou conhecido por ter iniciado o campo do Desenvolvimento Econômico, e em seguida a ideia de Capital humano quando ele escreveu o: “Economic Development with Unlimited Supplies of Labour” (Desenvolvimento Econômico na Utilização Ilimitada do Trabalho). Após a escrita do Livro de A W Lewis, pela primeira vez foi discutido o termo Capital Humano por Arthur Cecil Pigou, onde ele diz: “... Não há tal coisa como investimento em capital humano, bem como investimento em capital material. Logo desde que este seja reconhecido, a distinção entre a economia no consumo e economia no investimento torna-se turva. Pois até certo ponto, o consumo é o investimento em capacidade produtiva individual...”. (A.W. Lewis; 1954)

O Capital Humano é um “conjunto” de capacidade, competências, conhecimentos e atributos de personalidade que beneficia a realização do trabalho, de modo a produzir valor econômico, ou seja, são atributos adquiridos por meio da educação, habilidades e experiência.

Adam Smith definiu o capital humano do seguinte modo:

”As habilidades adquiridas e uteis de todos os habitantes ou membros da sociedade. A aquisição de tais talentos, por meios de manutenção do adquirente durante a sua educação, estudo ou aprendizagem, sempre custa uma despesa real, que é capital fixo e realizado, por assim dizer, em sua pessoa. Esses talentos fazem parte de sua fortuna, tal como também da sociedade á qual ele pertence. A destreza melhorada de um trabalhador pode ser considerada a mesma que uma máquina ou um instrumento de comércio, que facilita o trabalho, e que, embora os custos que reembolsa as despesas com um lucro.”.

Becker (1964) diz ainda: “... o capital humano é um meio de produção, em que um investimento adicional produz saídas adicionais. O capital humano é substituível, mas não pode ser transferido como terra, trabalho ou capital fixo.”.

Para adquirir o Capital Humano deve-se investir em algumas áreas. Como por exemplo; cuidados médicos, treinamento no trabalho, consumo de vitaminas, e em grande importância, o conhecimento sobre a Economia (da sua cidade, região e país). (BECKER1962).

Segundo Lucas (1988), o capital humano vai obter a função de produção. Já para Romer (1990) vai ser uma extração do setor de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento).

Como já vimos, Becker (1962) traz alguns investimentos que podemos aplicar no capital humano. Schultz (1961 – 1962) concorda com Becker em relação aos investimentos no capital humano, e ainda adiciona gastos com Migração. Mas, na verdade, Schultz (1964) “defende” que o principal elemento de Investimento no capital humano é a Escolaridade.

A respeito do crescente acesso á escolaridade, a qualidade da educação no Brasil está muito inferior comparado com os outros países. Focando um pouco sobre um dos mais importantes investimentos do capital humano (a educação/escolaridade), podemos ver e entender que a educação no Brasil está muito fraca; pois é através da produção e conhecimento que um país cresce.

Bom, já vimos que é através do conhecimento que um país cresce; e com isso aumentará a renda e a qualidade de vida das pessoas. Apesar de o Brasil ter avançado bastante em relação a Escolaridade nas u]últimas décadas, há muito o que ser feito ainda.

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