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Casamento e Divórcio

Por:   •  7/12/2015  •  Artigo  •  2.383 Palavras (10 Páginas)  •  151 Visualizações

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Casamento e divorcio

Deus projetou o casamento como um compromisso para toda a vida entre homem e mulher. Embora o relacionamento conjugal não se estenda à eternidade, ele deve durar por todo o tempo em que as pessoas estiverem na terra. O divórcio, como tal, nunca pode ser justificado, mesmo em caso de adultério. O adultério é um pecado, e Deus nem aprova o pecado nem a dissolução do casamento. Aquilo que Deus uniu, ele não deseja que o ser humano separe (Mt 19.6)

          Entretanto, embora o divórcio nunca seja justificável, é algumas vezes permissível e sempre perdoável. Dessa forma, aqueles que reconhecem o pecado do divórcio, e admitem sua responsabilidade, devem ter a permissão para casar outra vez. Contudo, esse segundo casamento deve ser para toda a vida. Se fracassarem outra vez, não e sábio permitir que continuem a repetir o mesmo erro. Somente aqueles que estão inclinados a preservar o compromisso assumido para toda a vida devem se casar- ainda mais quando se trata de alguém que se encaminha para um segundo casamento. O casamento e instituição sagrada e não deve ser profanada pelo divórcio, especialmente por divórcios recorrentes. As proporções epidêmicas que o divórcio tem alcançado em cossa sociedade devem servir como uma advertência que nos leva a ponderar sobre como a santidade do casamento tem disso profanada. Os cristãos devem fazer tudo o que está ao seu alcance para exaltar o padrão divino do casamento monogâmico para toda a vida.

O casamento é entre homem e mulher. O casamento bíblico só é possível entre um homem e uma mulher. Desde o princípio, essa relação é evidenciada na bíblia. Deus os criou “homem e mulher” (Gn 1.27) e lhes ordenou dizendo “frutificai e multiplicai-vos” (Gn 1.28). A reprodução natural só é possível com a união entre homem e mulher. De acordo com as Escrituras, Deus “formou o homem do pó da terra” (Gn 2.7). Depois “da costela que o SENHOR Deus lhe havia tomado, formou a mulher” (v.22) e Deus acrescenta “Portanto, o homem deixara seu pai e sua mãe e se unira a sua mulher, e eles serão uma só carne” (v. 24).

O casamento envolve união sexual. A união sexual no casamento também e um ensino claro escrituras. E isso é assim por várias razoes. Essa união e chamada de “uma só cainhe”. O fato de o casamento incluir o sexo e algo que está evidente nas palavras ditas por Paulo em 1Coríntios 6.16, em que ele usa a mesma expressão para condenar a prostituição. Deus ordenou que “o homem e a mulher” criados por ele, se multiplicassem (Gn 1.28). Isso só seria possível pela união entre um homem e uma mulher, no sentido biológico. Depois de Deus tê-los criado e expulsado do jardim do Éden, a Bíblia diz: “Adão conheceu intimamente Eva, sua mulher; ela engravidou e, tendo dado a luz a Caim” (Gn 4.1).

O casamento envolve uma aliança diante de Deus. O casamento é a única instituição social que Deus ordenou antes da queda da humanidade. A Epístola aos Hebreus nos diz que o casamento “deve ser honrado por todas as pessoas” (Hb 13.4). Com isso, Deus tem ordenado o casamento tanto para os não cristãos, como para os cristãos. Ele é a testemunha de todos os casamentos, tendo sido convidado ou não. O casamento e uma ocasião sagrada, e isso independe do reconhecimento do próprio casal.

O casamento não é para toda a vida. A natureza do casamento como algo que deve durar toda a vida está atrelada ao conceito de permanência no casamento, ao qual Jesus se referiu com as seguintes palavras: “portanto, o que Deus uniu o homem não separa” (Mt 19.6). A mesma verdade e também reafirmada por Paulo: “Porque pela lei a mulher casada está ligada ao marido enquanto ele viver; mas, se ele morrer, ela está livre da lei do casamento” (Rm 7.2). Esses conceitos representam o fundamento da famosa frase proferida em cerimonias de casamento: “até que a morte os separe”.

O casamento não e eterno. Apesar de o casamento ser uma aliança para toda a vida feita diante de Deus, esse compromisso não se estende por toda a eternidade. O próprio Jesus deixou isso bem claro ao dizer: “pois na ressureição não se casarão nem se darão em casamento” (Mt 22.30). Sem dúvida, embora saibamos que seremos capazes de reconhecer nossos amados no céu, la não haverá casamento. Além do mais, a possibilidade de pessoas viúvas casarem novamente (1Co 7.8,9) indica que o compromisso só existe até a morte do respectivo parceiro. Alguns saduceus lhe perguntaram: “de qual dos sete ela será esposa na ressureição?” (Mt 2.28). A resposta de Jesus foi: ela não terá relações conjugais com nenhum deles, pois não haverá relação matrimonial no céus depois da ressureição.

O número de pessoas envolvidas em um casamento

Há outro fato acerca do qual os cristãos concordam: o casamento é monogâmico. Ele se concretiza entre um homem e uma mulher. Paulo disse: “cada homem tenha sua mulher, e cada mulher, seu marido” (1Co 7.2). Contudo, a monogamia não e apenas um ensino do Novo Testamento. Ela estava presente desde o início quando Deus criou um homem (Adão) e deu a este apenas uma mulher (Eva).

Se a monogamia é a ordem de Deus para o casamento, por que temos a impressão de que ele aprovou a poligamia? Muitos dos grandes homens santos do Antigo Testamento foram polígamos, incluindo, Abraão, Moisés e Davi. Salomão, por exemplo, teve 700 esposas e 300 concubinas (1Rs 11.3)! Em resposta, podemos dizer que a Bíblia não aprova todas as ações praticadas por homens que estão registradas nela, pelo menos não de forma explicita. Por exemplo. A Bíblia registra a mentira de Satanás (Gn 3.4), mas certamente não a aprova. De modo semelhante, a Bíblia registra o adultério de Davi (2Sm 11), mas não aprova tal ato. Se Deus tivesse projetado a poligamia, deveria existir muito mais mulheres do que homens. Por fim, a monogamia é ensinada por meio de punições. No antigo testamento, cada homem polígamo pagou um preço amargo pelo seu pecado. Salomão é o exemplo clássico. A Bíblia declara: “suas mulheres desviaram o seu coração para seguir outros deuses; e o seu coração já não era perfeitamente fiel para com o SENHOR seu Deus” (1Rs 11.4).  A permissão de Deus para a poligamia não mais prova que ele a tenha prescrito, da mesma forma que sua permissão para o divórcio não indica que ele o deseja.

Divorcio

Pontos de concordância entre os cristãos acerca do divorcio

O divórcio não e projeto de Deus. É óbvio que Deus não projetou o divórcio. O próprio Deus disse a Malaquias: “Eu odeio o divórcio” (Ml 2.16). Jesus disse que Deus permitiu, mas nunca planejou o divórcio (Mt 19.8). Deus criou um homem e uma mulher, e desejava que eles guardassem seus votos mútuos até a morte. Com ênfase, Jesus declarou: “Portanto, o que Deus uniu o homem não separe” (Mt 19.6).

O divórcio não e permitido por qualquer motivo. De modo geral, os cristãos também concordam que o divórcio não é permitido por qualquer motivo. De fato, esta foi a pergunta dirigida a Jesus: “É permitido ao homem divorciar-se sua mulher por qualquer motivo?” sua resposta foi um enfático não. Assim, ele respondeu: “Mas eu vos digo que aquele que se divorciar de sua mulher, a não ser por causa de infidelidade [fornicação], e se casar com outra, comente adultério” (Mt 19.9)

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