Casas Bahia

O estilo de gestão das Casas Bahia é de empresa familiar, característica marcante da mesma diante do mercado. A autoridade é carismática e desenvolve um relacionamento próximo com os liderados. As ações de gestão dessa organização podem ser analisadas por meio da teoria comportamental da administração, ou teoria behaviorista. O senhor Samuel Klein demonstra preocupação com o comportamento organizacional e desenvolveu estudo do comportamento humano buscando a motivação dos seus empregados.

A Teoria Comportamental representa a aplicação de uma psicologia dentro da organização. De acordo com essa teoria, o gestor precisa entender os estímulos que motivam os seus empregados a fim de geri-los de forma adequada.

Embora tenha se expandido pelo Brasil inteiro, as Casas Bahia focou no alcance das classes baixas semelhante ao início do empreendimento. A propaganda, a forma de pagamento, o atendimento, a pouca restrição ao crédito foram facilidades que atraiam a população de baixa renda e fizeram das Casas Bahia uma gigante. A mesma ideia de aproximação que era estabelecida com os clientes era comum entre os empregados, o que era essencial para que o negócio desenvolvesse com essa ótica.

2) A partir da fusão, a cultura da empresa sofreu alteração e passou a focar nos resultados e minimizar o aspecto motivacional dos empregados.

Com a nova forma de gestão, conflitos surgiram diante da pressão organizacional para alcance de objetivos, o que extingue aspectos da satisfação dos empregados.

Por outro lado, a fusão com o Grupo Pão de Açúcar traz para as Casas Bahia a possibilidade de continuar de pé e não ser engolida pelo mercado por meio da profissionalização da gestão e consequentemente a garantia do faturamento e até mesmo um aumento do mesmo.

3) Vários relatos de empregados mostram insatisfação devido a alteração do padrão do trabalho. Aumentaram as metas e diminuíram os salários. As Casas Bahia sempre foi gerida para que os empregados se sentissem em casa, e não é a toa que veneram o senhor Samuel Klein, chamado de pai por seus funcionários. A partir do momento que outra cultura foi inserida na organização, ocorreu o choque que desestabiliza o corpo funcional.