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Casas Bahia

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Por:   •  23/8/2014  •  2.157 Palavras (9 Páginas)  •  316 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 HISTÓRIA DA FAMÍLIA KLEIN E DO GRUPO CASAS BAHIA........................4

3 FUSÃO DOS GRUPOS CASAS BAHIA E PÃO DE AÇUCAR.........................6

4 VALORES, VISÃO E MISSÃO DOS GRUPOS CASAS BAHIA, PONTO FRIO E PÃO DE AÇÚCAR..........................................................................................9

5 QUADRO ESTATÍSTICO................................................................................11

6 CONCLUSÃO.................................................................................................12

7 REFERÊNCIAS..............................................................................................13

INTRODUÇÃO

Neste trabalho vamos fazer muitas pesquisas e aprofundamentos em vários aspectos da família Klein, como Samuel entrou no mercado de trabalho e como enfrentou os desafios de um administrado. Qual as características do processo de fusão com o grupo Pão de Açúcar, apontando os motivos pelos quais a nova gestão da Via Varejo enfrenta resistência dos colaboradores das Casas Bahia.

Estudar as estruturas do mercado e características diferenciadas, pesquisando sobre preços, propaganda, formas de pagamentos, obstáculos que as empresas enfrentam. Tendo conhecimento da cultura das empresas como os valores sua missão e sua visão empresarial.

2. História da família Klein e do Grupo Casas Bahia

Samuel Klein nasceu na cidade de Zaklików dia15 de novembro de 1923 na Polônia, é um empresário judeo-polonês fundador da conhecida rede de lojas de departamento brasileira Casas Bahia.

Começou a trabalhar com o pai como marceneiro até a invasão dos nazistas, quando foi levado para Maidanek com o pai. Maidanek era o terceiro maior campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Klein foi com o pai para Maidanek, enquanto a mãe e os irmãos foram para Treblinka. Foi levado junto com outros prisioneiros para Auschwitz em 1944, após a libertação da Polônia. Caminharam 50 quilômetros a pé até o rio Vístula (maior rio da Polônia). Fugiu dos soldados numa tentativa ousada no dia 22 de Julho. Suas palavras: "Fui me escondendo e entrando no trigal cada vez mais. Não sei para onde estava indo, mas tinha a certeza de me afastar do grupo." Passou a noite na plantação.

Ao acordar, encontrou-se com poloneses cristãos também fugidos, que o acolheram e ajudaram a fugir. Samuel chegou a voltar para sua antiga casa, que estava totalmente arrasada. Trabalhou numa pequena fazenda nas proximidades em troca de comida. Com o fim da guerra, encontrou-se com a irmã Sezia e o irmão Salomon (que vivem hoje em Nova Iorque). Depois da guerra, os irmãos Klein foram para a Alemanha administrada pelos norte-americanos (com a divisão do Muro de Berlim). Conseguiram reencontrar vivo o pai. Viveram em Munique de 1946 até 1951. Nesta grande cidade alemã, Samuel conheceu Chana, com quem se casou. Sentiram que era hora de deixar a Europa e reconstruir a vida em outro

lugar.

O pai foi para Israel, junto com a outra irmã Esther. Samuel queria emigrar para os Estados Unidos, mas não conseguiu. A cota de emigração estava cheia. Decidiu ir para a América do Sul, onde tinha alguns amigos. Conseguiu visto para a desconhecida Bolívia e lá chegou com a esposa e o filho.

Em 1952 a Bolívia vivia uma situação social muito complicada, com disputas políticas violentas e uma revolução em curso. Klein recordou-se de uma tia que vivia no Rio de Janeiro. Com a mulher e o filho embarcou no primeiro avião de La Paz para a então capital brasileira. Em menos de dois meses conseguiu autorização para viver no Brasil.

Estabeleceu-se em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo com a família. Foi quando começou a trabalhar como comerciante. Tornou-se mascate, vendendo roupas de cama, mesa e banho de porta em porta, com uma charrete. Em cinco anos de dedicado trabalho, conseguiu capital para comprar uma loja chamada Casa Bahia. Era a sua homenagem a seus fregueses, na maioria retirantes baianos vindos tentar a sorte na região.

Hoje são mais de 560 lojas e o maior depósito de distribuição da América Latina. As Casas Bahia tornaram-se uma das maiores redes de varejo do País. Uma de suas mais recentes ações comunitárias foi o apoio à reforma da sede do Macabi na Avenida Angélica. Quem conhecia o clube antes das obras e vai visitá-lo agora, fica surpreso com as novas e modernas instalações que encontra. E por tudo isso que a Diretoria do Macabi achou por bem dar ao edifício, totalmente reformado, o nome de

Samuel Klein.

3. Fusão dos grupos Casas Bahia e Pão de açucar

A primeira loja física foi inaugurada em 1957 e hoje com quase 60 anos de atuação no mercado nacional, a Casas Bahia é presente em 15 estados nas regiões Sul, Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste. A empresa possui em todo o país 565 lojas faturando R$13,8 bilhões gerando um lucro de estimado de 165 milhões. Com 57.500 funcionários a Casas Bahia é uma rede de lojas voltada para a venda de móveis e eletrodomésticos no varejo com foco nas classes C, D e E sendo 26,3 milhões de clientes cadastrados.

A marca Casas Bahia, constantemente citada em pesquisas de lembrança de marca como a mais presente na mente dos brasileiros, abrange, por dia, cerca 54.1 milhões de domicílios com TV, anunciando em sete emissoras de TV aberta e, também, em 11 canais por assinatura.

No dia 04 de dezembro de 2009 o Grupo Pão de Açúcar que é controlada pelo empresário Abílio Diniz, comprou a Casas Bahia, gerando um grande “jogo de desconfiança”. A família Klein, dona da Casas Bahia, contratou o escritório Pinheiro Neto Advogados para fazer a revisão do acordo de fusão entre a varejista e o Grupo Pão de Açúcar.

Segundo fontes próximas às empresas, a família Klein acredita que tudo o que havia sido combinado com Abílio Diniz, controlador do Pão de Açúcar, não foi para o contrato redigido pelo escritório Tozzini Freire Advogados, que na época assessorou as companhias. Agora, a Casas Bahia se sente em desvantagem e pede revisão.

Um

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