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Caso De Sucesso: Empresa "O Boticário"

Trabalho Escolar: Caso De Sucesso: Empresa "O Boticário". Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/9/2013  •  1.101 Palavras (5 Páginas)  •  2.682 Visualizações

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Parte 1

1- Forme uma equipe de até 6 integrantes e proceda com a leitura do material dado;

2- Pesquise livremente (na bibliografia dada, ou mesmo na internet), casos de sucesso, na prática da GCI (em produtos, serviços ou processos), por parte de empresas, ONGs e/ou governos;

4- Leia-os, elencando suas principais falhas, erros, pontos de fragilidade e ameaças sofridas (em sua implementação);

5-Apresente ao professor (na 3ª e 4ª aulas) um pequeno resumo sobre sua pesquisa, elencando: empresa/organização; cenário préinovatório ou problema; inovação implementada; principais problemas experienciados; resultados. O professor irá direcionando a cada aula seu trabalho.

Caso de sucesso: Empresa “O Boticário”.

• Empresa/Organização: O Boticário foi fundado em 1977 como uma farmácia de manipulação e atualmente a empresa é uma das maiores do setor de perfumaria e cosmético. Desde a sua criação a empresa preza pela constante busca por inovação. Em 1979 os gestores do Boticário foram ousados e abriram uma loja no aeroporto de São José dos Pinhais o que trouxe visibilidade a marca e passou a ser ao invés de uma farmácia de manipulação, uma indústria. Dentre muitas inovações de gestão duas foram fundamentais. A primeira em 1998 foi a criação da Loja Interativa, um modelo de lojas que permitiu de maneira mais eficaz a exposição de todos os seus produtos. No mesmo ano a empresa adotou uma nova forma de distribuição dos produtos, as lojas passaram a ser abastecidas a partir da matriz sem o uso de distribuidores intermediários. A segunda foi em 2005 quando a empresa implementou o projeto VSAT que possibilitou a interligação via satélite da fábrica com todas as lojas do território brasileiro, possibilitando a transmissão de dados, imagem e voz e instantaneidade aos processos de comunicação entre as mesmas.

• Cenário pré inovatório ou problema: Segundo Israel Feram – diretor de pesquisa e inovação do Grupo Boticário - o consumidor no mercado de cosméticos exige a qualidade não como um diferencial nos produtos, mas sim como algo essencial. Assim houve a criação da diretoria de P&I para organizar o processo de inovação na empresa, buscando assim o fortalecimento da marca.

• Inovação Implementada: Descartando o tradicional “funil de inovação” o modelo de gestão de processos no Boticário é tido como “Silos de tecnologia”. No modelo funil tradicional uma grande quantidade de produtos é testada e abandonada ao longo do caminho até que se elege um para o lançamento. No modelo de silos o foco está nas ideias e tecnologias existentes na empresa que podem ser consultadas e aplicadas para o desenvolvimento mútuo de diversos produtos. Esse modelo também permite flexibilidade para aumentar ou diminuir os investimentos em cada tecnologia no caso de identificação de mudanças de tendência ou uma nova oportunidade, não apresentando as significativas percas de recursos que o modelo funil possui. No momento em que se criou a diretoria P&I os lucros do Boticário eram inferiores aos de suas concorrentes.

Buscando inovação aberta o Boticário também desenvolveu uma rede internacional de parceiros, além da criação de um laboratório de biologia molecular, o Labim, que ainda conta com o compartilhamento de conhecimento e tecnologias em pesquisas aplicadas.

Além disso, o Boticário fomenta o alinhamento da estratégia do negócio com o seu planejamento estratégico tecnológico. Anualmente workshops de inovação são realizados para a divulgação das diretrizes tecnológicas, onde se discute os temas relevantes para empresa além da participação de profissionais fora da empresa.

Há também o Programa de Captação de Ideias cujo objetivo é envolver toda a organização em um processo de trazer melhorias e ideias para criação de resultados efetivos.

• Principais problemas experienciados, falhas ou erros; Uma das dificuldades que podem ser encontradas pelo Boticário são os gastos com investimentos e dispêndio de tempo. Podemos citar como exemplo a linha Active que acabou consumindo três anos de estudos e R$ 14 milhões. Além disso, segundo afirma Israel Feferman a obtenção de financiamento externo, ainda não explorado, deverá ser utilizado pela empresa e a equipe do Boticário ainda não possui experiência

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