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Causas E Consequências Da Crise De 2008

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Por:   •  25/3/2015  •  1.194 Palavras (5 Páginas)  •  617 Visualizações

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Causa e consequência da Crise Mundial de 2008

A crise mundial de 2008 foi o resultado do modus operandi do “capitalismo neoliberal”, implantado na década de 1970, que ocasionou o endividamento do setor privado e os seus efeitos sobre o nível de produção e emprego segundo economistas, seriam duradouros. No ano 2000 houve o estouro da famosa “bolha da internet”, onde empresas de tecnologia baseadas na internet estavam em alta, atraindo especulação de investidores. Quando essas empresas abriram o seu capital, permitindo uma circulação rápida de suas ações nas mãos de investidores de curto prazo, elevou muito o valor de mercado, ocasionando a “bolha”. A bolha estourou quando os investidores perceberam que os valores não eram coerentes com o potencial de geração de lucro das firmas. Com o ataque de 11 de setembro, agravou-se ainda mais a economia, onde os Estados Unidos da América (EUA) iniciou uma Guerra com o Irã e Afeganistão, investindo pesado na indústria de material bélico. Nesse tempo, já se notava que a economia interna não estava bem, um dos fatores que se percebia, era que o EUA estava importando mais que exportando. Ao invés de economizar e conter gastos, os americanos estavam recebendo ajuda financeira de outros países, como China e Inglaterra, o governo americano precisa reativar a economia e tirar o país do desanimo. Para isso, estimulou o consumo e multiplicou o crédito com os juros baixo. Não foi diferente no setor imobiliário, os bancos começaram a cogitar a ideia de conceder mais créditos para os menos favorecidos.

Ainda em 2001, para proteger os investidores, Alan Greesnpan, presidente da Reserva Federal Americana, decidiu orientar investidores imobiliários, “induzindo” os bancos a adotarem juros e taxas baixos e a reduzirem as despesas financeiras, para assim, chamarem a atenção, cada vez mais, de clientes para investirem em imóveis, principalmente através das empresas Fannie Mae e da Freddie Mac, que já vinham crescendo muito desde que outros governos dos EUA às usaram para financiar casas para famílias menos favorecidas, oficialmente conhecidas por serem “apadrinhadas pelo governo”.

O governo garantia os investimentos feitos por estas duas empresas, assim, Bancos de vários países do mundo, atraídos pelas garantias do governo americano, decidiram emprestar dinheiro para imobiliárias através da Fannie MAE e da Freddie Mac, que estavam autorizadas a captar empréstimos em qualquer lugar do mundo.

Houve também, nos anos 2000 um aumento significativo no crédito para os consumidores sem o respectivo crescimento na renda familiar.

Os bancos começaram a liberar empréstimos altos a clientes que não tinham um bom histórico de pagamento de dívidas junto às financeiras e bancos, tornando-se um financiamento de alto risco, conhecido no EUA como “subprime”, (hipotecas de risco).

As pessoas, com a intenção de manter ou aumentar a renda familiar, começaram a pegar altos empréstimos para investir em imóveis, que até o ano de 2005 o mercado imobiliário estava aquecido com uma boa rentabilidade, tinha um bom retorno e se tornará um bom investimento.

Acontece que, quando se pegava um empréstimo a casa da pessoa era hipotecada, ou seja, era deixada como garantia para o banco caso não pagasse a dívida, levando a casa a leilão, quando isso acontecia, de o banco pegar a casa para leiloar, obrigando a pessoa a honrar com sua dívida, a pessoa ganhava a diferença entre o valor do empréstimo e o valor da casa.

Como o mercado imobiliário estava em alta, muitas famílias tiveram a ideia de investir em imóveis ao mesmo tempo. Quando a Reserva Federal em 2005, resolveu aumentar a taxa de juros para tentar controlar a inflação, as coisas fugiram do controle, “desregulou-se” a máquina, de repente o mercado virou, tudo mudou. Os imóveis foram desvalorizados, o número de empréstimos diminuiu e as famílias se endividaram.

Quando isso aconteceu, os bancos começaram a dificultar a liberação de novos empréstimos, subindo muito os juros. Isso fez com que o número de pessoas interessadas em comprar imóveis diminuísse, consequentemente o valor dos imóveis caíram. Com a desvalorização dos imóveis, iniciou-se a inadimplência, afinal, as pessoas não queriam mais pagar hipotecas com valores exorbitantes, uma vez que os imóveis, com o passar dos dias, valiam cada vez menos.

Nesse momento a crise começa a se agravar e afetar todo o mundo, pois começava a faltar dinheiro nos bancos. Como consequências os bancos

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