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Codigo De Etica Do Administrador

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Por:   •  23/3/2014  •  5.760 Palavras (24 Páginas)  •  408 Visualizações

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O código de ética do administrador

Vamos apresentar a ética em alguns tópicos, que consideramos fundamentais:

NEGÓCIOS

Para construirmos um mundo justo e ético, é necessário que cada um de nós dê sua contribuição, repensando em nossas atitudes. Ética é uma série de princípios morais pelos quais o indivíduo deve guiar sua conduta no ofício ou profissão que exerce. Nas empresas também não é diferente, negociar com ética é o melhor caminho para otimizar resultados. Organizações e profissionais com postura ética tornam-se elementos de forte interesse por parte dos demais negociadores já que inspiram confiança e irradiam credibilidade. Peter Drucker, o maior guru de administração do mundo, disse: “quanto mais bem sucedido for o administrador maior terá que ser sua integridade”.

Para não errar nas negociações podemos seguir alguns pontos:

← Ser honesto na hora de negociar;

← Cumprir sempre o prometido no prazo determinado.

← Mesmo que possa ser desconfortável saber dizer não quando os fatos não lhe parecerem corretos no ponto de vista ético.

← Conhecer as leis, familiarizar-se com as que diretamente possam afetar suas ações nas negociações.

← Saber planejar, isso evitará a utilização de atitudes surpreendentes em reuniões e ajudará a estabelecer um clima de confiança e profissionalismo.

A ética faz com que o ser humano se torne digno de ter uma consciência que lhe dê sabedoria para estabelecer, em sua vida e no seu trabalho, harmonia, entendimento, equilíbrio emocional, compreensão e paz.

CLIENTES

O pressuposto básico de Ética para Sócrates era de que basta o homem conhecer o que é bom para que seja bom e que este conhecimento seria por si só capaz de tornar o homem mais sábio e melhor. Contudo, Sócrates afirmava que os homens não sabem o que realmente é a bondade e, infelizmente, nada nos faz pensar o inverso. Para as empresas que trabalham diretamente com interesses econômicos de clientes, visando sempre resultados lucrativos, as vezes estas despreocupam-se com as conseqüências de seus atos, fazendo com que esta “noção de bondade” esteja cada vez mais escassa. A cada dia as empresas confrontam-se com circunstâncias novas e a sua conduta ética é colocada a teste em vários momentos, sendo muito freqüente o seu despreparo perante tais circunstâncias. Mais podemos verificar que muitos desses passam por essas situações porque não tem em sua empresa e muito menos em seu perfil, hábitos de ser transparente no cotidiano.

Tomemos como exemplo os escândalos políticos recentes em que empresas privadas viabilizaram o esquema de corrupção envolvendo o governo. Como será o código de ética regente nas agências dos publicitários envolvidos? Mas não são exceções; muitas agências agem de maneira duvidosa pagando propinas e abrindo concorrência desleal. Todos nós sabemos que isso acontece com uma freqüência nada saudável para nosso mercado. Entretanto, devemos nos esforçar para não nos conformarmos com tal cenário, proferindo frases como: “Este mercado é assim mesmo!” As organizações devem entender a ética como ponto de partida, tanto quanto o lucro, pois é com ela que se assume o progresso como compromisso. E, no final das contas. Quem constrói a lealdade dos clientes é a honestidade, a confiança e a integridade.

O ADMINISTRADOR ÉTICO

Num mercado agressivo, em que a filosofia é puxar o tapete dos outros antes que puxem o nosso, palavras como honestidade, diligência, compromisso, correção e zelo parecem, no mínimo, fora de moda. Mas a prática mostra que uma atitude ética não é necessariamente sinônimo de anacronismo — pelo contrário, pode ser a chave para uma gerência de sucesso. O Administrador ético mostra como empresas de todos os tipos podem alcançar um novo patamar organizacional sem desprezar valores imprescindíveis. Cabe a cada administrador de emresas olhar para dentro e realizar uma auditoria da ética de sua gestão. Ou olhar para fora e perceber que na verdade é o próprio mercado que já está de olho. Há muitas formas de se mentir no mundo das organizações como, de resto, na vida em geral. Você pode fazer afirmações que não são verdadeiras, superestimar ou subestimar circunstâncias e situações, reter informações que deveriam ser compartilhadas, distorcer fatos em seu interesse, contar meias-verdades que redundam em mentiras dissimuladas com aparência de verdade. Mas há uma só maneira de se dizer a verdade. A prática da ética das organizações requer convicção, vontade política e competências adequadas para tornar ações empresariais concretas e objetivas, minimizando resistências e incompreensões.

Freqüentemente, o mundo dos negócios se ressente das referidas convicções, da vontade política e das competências adequadas. A atividade empresarial reconhece, valoriza e recompensa os resultados, e não a ética.

ORGANIZAÇÕES

A ética, preocupação crescente dos seres humanos nesse início de século, se aplica a todas as relações humanas. Os princípios éticos se aplicam desde as relações desenvolvidas na família, na comunidade, na sociedade, na política, até aquelas que têm como uma das partes as organizações criadas pela humanidade, sejam elas instituições governamentais, sejam as privadas, destacando-se dentre essas últimas as empresas.

No setor privado o tema ganha particular importância nos relacionamentos mantidos pelas organizações empresariais, sejam eles internos, estabelecidos entre as empresas e seus administradores e empregados, sejam eles externos, dessas mesmas entidades com os seus clientes e fornecedores de bens e serviços, com os concorrentes, com os governos e com as coletividades. Muitas dessas organizações procuram aliviar as consciências dos seus administradores, mediante a promoção de ações tímidas, como dedicar um dia do mês para trabalhos comunitários e outras do gênero. Mas de que adianta estimular a solidariedade e o respeito aos necessitados em um único dia do mês, e estimular os profissionais a passar todos os outros dias tirando o maior proveito possível, mesmo quando injusto ou indevido, da sociedade como um todo? E mantê-los lutando pelo poder a qualquer custo, em um "canibalismo profissional" sem limites? Já nos relacionamentos externos das empresas os deslizes éticos das grandes organizações atualmente costumam se

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