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Como Combater A Falta De Concentração Nos Estudos

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Por:   •  14/9/2014  •  Resenha  •  1.151 Palavras (5 Páginas)  •  267 Visualizações

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Como combater a falta de concentração nos estudos

Muitas estratégias terapêuticas são baseadas na compreensão dos fenômenos psicologicamente

vivenciados, tendo na tomada de consciência um caminho importante para a neutralização das situações

emocionalmente fortes que se busca combater. Napsicologia do comportamento adota-se a lógica da

identificação do estímulo positivo ou negativo (S+/-), bem como da reação (R+/-) conseqüente,

principalmente para tentar promover a desconstrução da negatividade de estímulos negativos (S-),

causadores de reações negativas (R-). A psicanálise, também valorizando a tomada de consciência e

compreensão da realidade, atribui um papel muito importante à compreensão das informações

inconscientes.

Na aprendizagem, principalmente voltada à preparação para concursos públicos e exames, a

compreensão e a tomada de consciência do processo de apropriação intelectual do conhecimento

estudado não é menos importante. E esta lógica vale inclusive para atacar a falta de concentração

nos estudos.

Assim, diante de situações de dificuldades de concentração, o primeiro passo consiste em entender e

não ignorar o que ocorre quando somos atingidos por uma “rajada”, “ataque” ou “onda” de

desconcentração ao longo de um turno de estudos, ou mesmo quando isto nos impede de começar a

estudar. Ou seja, me refiro às situações nas quais temos uma enorme dificuldade para nos concentrar,

tendo aquela desconfortável situação de que ficamos empacados e não avançamos. Você costuma passar

por isto?

Diante deste cenário, duas atitudes são fundamentais: (1) entender a dinâmica do processo em

andamento, isto é, o que está acontecendo; (2) entender os fatores ou causas determinantes para a

situação em andamento.

Quanto à dinâmica do processo, se estamos tendo dificuldades para nos concentrar nos estudos, é porque

há um estímulo que está tendo mais relevância do que aquele que gostaríamos que tivesse, sendo que o

estímulo preferido corresponde à informação ou objeto de conhecimento a ser estudado. Daí é importante

entender que a concentração consiste numa função cognitiva primária, que corresponde a uma

lógica de seletividade de estímulos.

Portanto, concentrar-se significa valorizar alguns estímulos em detrimento de outros. Se quero me

concentrar nos estudos, preciso desconsiderar todos os outros estímulos ambientais, tidos por

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concentrar nos estudos, preciso desconsiderar todos os outros estímulos ambientais, tidos por

exógenos, como sons e características do local onde estamos, e não ambientais, considerados

endógenos, estes envolvendo fatos e lembranças que podem vir à nossa mente naquele momento de

estudos.

Se não nos concentramos é porque algo “rouba” a nossa atenção, algo este que não é aquele estímulo

que gostaríamos que prendesse a nossa atenção. Este é o processo em andamento, acerca do qual

precisamos tomar consciência e compreender.

Superada a compreensão da dinâmica do processo, é preciso entender o que o determina. Ou seja, se

estamos passando por uma situação de dificuldade de concentração, o que está por trás

disto? Temos duas possibilidades, as quais podem estar ocorrendo de forma concomitante ou não: (1) o

“estímulo-ladão”, que está tomando a nossa atenção, tem relevância significativa, maior do que o

estímulo principal-preferencial que pretendemos valorizar, correspondente ao conhecimento a ser

estudado; (2) mesmo que o “estímulo-ladão” não tenha tanta relevância, não estamos atribuindo a

relevância devida ao estímulo-principal-preferencial, ante a nossa falta de interesse.

Costumo dizer que para um fanático por seu time de futebol, numa final de campeonato na qual o time

está em campo, sendo a partida o estímulo principal, jamais ocorrerá a segunda hipótese mencionada.

Digo isto para provar que o interesse é determinante a atribuição de relevância ao estímulo.

Mas muito bem, agora você já sabe o que acontece quando está tentando estudar e não consegue se

concentrar. Porém, esta tomada de consciência, por si só, resolve o problema, nos fazendo ficar

concentrados? Obviamente que não! Até porque o diagnóstico não se confunde com o prognóstico.

Então daí você pode se perguntar: mas o que fazer? Afinal, qual é o prognóstico?

Seguramente, tendo a devida compreensão, você já pode encontrar estratégias que lhe ajude.

Inclusive se tiver alguma sugestão deixe em forma de comentário no final do texto. Masvou pontuar

algumas iniciativas que podem ajudar, identificadas a partir da minha vivencia empírica nos

estudos, principalmente como candidato a concursos público, bem como por meio da pesquisa

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