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Competencias De Rh

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Por:   •  5/9/2013  •  508 Palavras (3 Páginas)  •  312 Visualizações

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RESUMO

Em busca da sua modernização, por meio de intervenções de naturezas estruturais,tecnológicas, culturais e em sua filosofia de gestão, o Governo do Estado de Minas Gerais tem implementado uma série de mudanças em suas políticas de gestão de pessoas, com vistas à elevação da eficiência e eficácia. Uma das políticas centrais neste processo de transformação é a da gestão do desempenho dos servidores.

Esta política, começou a ser inicialmente adotada de forma mais estruturada em 2003, quando o Governo do Estado implementou o programa Choque de Gestão, no qual uma série de medidas de modernização do Estado foram empreendidas. Ao longo dos anos, com a própria evolução do Choque de Gestão, percebeu-se a

necessidade de que o modelo ora concebido fosse revisado, principalmente com o objetivo de melhor alinhá-lo às estratégias de Governo. Desta forma, em 2008, a SEPLAG iniciou um projeto de revisão deste modelo, utilizando a gestão por competências como principal referencial. As competências, conjuntos de entregas expressas por meio de comportamentos, conhecimentos, habilidades e atitudes, deveriam contemplar os requerimentos necessários e desejados para o perfil de um novo servidor público: mais focado em resultados, que vê o cidadão como um cliente de seus serviços e que trabalha bem em equipe para a melhoria do desempenho, para citar alguns exemplos. Estes requerimentos derivariam diretamente dos referenciais estratégicos, tais como visão, missão e principais objetivos. Neste

sentido, as competências são encaradas, neste modelo, como viabilizadoras dos resultados desejados pelo Estado. Participaram deste projeto quatro Secretarias de Estado, sob a coordenação da Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG): a própria SEPLAG, Secretaria da Fazenda, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Secretaria da Saúde. O projeto contou com a colaboração da consultoria PricewaterhouseCoopers, que foi a responsável por apoiar as Secretarias envolvidas na coordenação e execução do projeto, bem como aportar conhecimentos e metodologia adequada para a realidade do contexto. O projeto, devido à diversidade de atores envolvidos, exigiu uma intensa cooperação entre estas diferentes organizações para fosse bem sucedido. O objetivo deste artigo será, portanto, explicitar quais foram as etapas e a metodologia utilizada para a condução deste projeto, que apresentou o desafio de articular diferentes interesses e perspectivas em torno desta política. Além disto, serão abordados os principais fatores críticos para o sucesso da implementação deste modelo no Governo do Estado de Minas Gerais. Ao final perceberemos que os principais fatores críticos,

fatores estes que puderam ser observados e coletados ao longo da vivência do autor no projeto, podem ser classificados em dois tipos: aqueles que se relacionam à condução do projeto, ou seja, o conjunto de decisões e a forma como transcorreu o projeto de maneira a assegurar o devido senso de participação, customização e aderência às estratégias das Secretarias envolvidas; e aqueles fatores relacionados ao pós-projeto, ou seja, que dependem da dinâmica organizacional e todas as suas variáveis: políticas e práticas, modelos de gestão, cultura, tecnologia,

comportamentos e atitudes, dentre outros. Ao final, espera-se que seja compilado um

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