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Complexos Inorganicos - Azul Da Prussia

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Por:   •  5/12/2013  •  1.372 Palavras (6 Páginas)  •  3.874 Visualizações

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Titulo: Complexos Inorgânicos - Azul da Prússia

1. Objetivos

O objetivo deste trabalho é descrever o que são os complexos inorgânicos químicos, suas características e aplicações nas diversas áreas que os mesmos esta presentes.

2. O que é um Complexo

Um composto inorgânico é a substância na qual os átomos de dois ou mais elementos são combinados. Alguns compostos são chamados de inorgânicos porque vêm de minerais e não de coisas vivas ou orgânicas.

Compostos que contém carbono quase sempre são compostos orgânicos, mas exceções como o dióxido de carbono são inorgânicos.

Compostos inorgânicos contêm metais ou hidrogênio combinado com um não-metal ou um grupo de não metais.

Podem ser compostos iônicos (ex. NaCl) ou ainda covalentes (ex. silicatos), mas não é raro observar mais de um tipo de ligação em compostos inorgânicos, os compostos de coordenação também pertencem a esta categoria de compostos e formam ligações de coordenação que tem caráter iônico ou covalente.

Os compostos inorgânicos são constituintes químicos de uma célula, e são constituídos basicamente por água e sais minerais.

3. História da Azul da Prússia

O Azul da Prússia foi descoberto por acidente. Em 1704, em Berlim, o químico e pintor Heinrich Diesbach tentava produzir um pigmento vermelho, mas devido ao uso de uma porção impura de carbonato de potássio o pigmento tornou-se azul.

A porção contaminada foi cedida da Diesbach por Johann Conrad Dippel. Ambos trabalharam mais na receita do pigmento azul e se mudaram para Paris, onde produziram o pigmento sobre o nome de azul parisiense. A receita era um segredo de negócio, mas em 1724 tornou-se conhecida. Químicos ingleses passaram a produzir o produto e vendê-lo sob o nome de Prussian blue, isto é, "azul da Prússia" por ser o colorante empregado no tingimento dos tecidos dos uniformes militares prussianos.

4. Produção do Azul da Prússia

O Azul da Prússia, tal como usado em tintas, é preparado por adição de uma solução contendo cloreto de ferro (III) a uma solução de ferrocianeto de potássio. Durante o curso da adição, a reação é visível e a solução muda de cor imediatamente para a tonalidade característica do Azul da Prússia.

Uma metodologia laboratorial de produção de Azul da Prússia:

Colocar em um tubo de ensaio ou noutro recipiente de vidro adequado, solução de cloreto férrico em água (por exemplo, a 10% em peso), e adicionar igual quantidade de ferrocianeto de potássio dissolvido em água. Filtrar em papel de filtro, lavar com água destilada e colocar numa estufa para secar.

5. Aplicações do Azul da Prússia

O Azul da Prússia, cuja composição é ferrocianeto de ferro, de fórmula química Fe4 [Fe [CN] 6] 3, é a designação atribuída ao pigmento sólido à luz que se utiliza para fabricar tintas para pintura e tintas de imprimir. Também se utiliza para azular a roupa branca. Não pode ser usado na pintura a fresco, pois em meio básico apresenta uma cor castanha.

Este pigmento começou a ser utilizado e foi produzido pela primeira vez como um corante azul em 1704, e tem sido utilizado por artistas e fabricantes, desde então, mas no século XIX foi em grande parte substituído pelo azul de cobalto.

É constituído por partículas muito pequenas, dificilmente visíveis ao microscópio. A sua origem é artificial e obtém-se misturando uma solução salina de ferro (III) com uma solução de ferrocianeto de potássio, esta reação é muito usada em química analítica para a determinação dos íons ferro (III).

O Azul da Prússia é o primeiro exemplo de composto de coordenação de origem não biológica e também de estrutura supramolecular. Esta é formada pela interação do íon complexo hexaciano ferrato (II) com o íon ferro (III), formando-se uma estrutura cúbica onde os íons ferro (II) e ferro (III) ocupam os vértices e os ligantes cianeto as arestas.

O Azul da Prússia também é um medicamento indicado em contaminações com Tálio (Tl), Rubídio (Rb) e principalmente com Césio (Cs), independentemente da via de contaminação. Ele foi um importante "aliado" no tratamento das vitimas de alguns dos acidentes radioativos mais conhecidos até hoje, este medicamento foi utilizado nas vitimas do acidente de Chernobyl (Rússia), que também tinham sido irradiadas e contaminas com Césio. Desta forma, decidiu-se por utilizar este medicamento nas vitimas do acidente radioativo de Goiânia. Ele não é absorvido pelo tubo gastrointestinal e é de baixa toxicidade. Funciona como uma resina de troca iônica. O Césio, que é excretado por via urinária, passa então a ser também eliminado pelas fezes.

6. Azul da Prússia como medicamento

O

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