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Comportamento Gerencial

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Por:   •  7/9/2014  •  3.780 Palavras (16 Páginas)  •  1.096 Visualizações

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estar na liderança.

Como se tem observado nas atuais organizações e nas suas administrações, o espírito de um líder e a sua personalidade são vagarosamente construídos a partir de um estimulo. Assim os indivíduos que não pertencem à direção e administração de uma organização, podem ter seu espírito estimulado para desenvolver um sentimento de líder e um potencial de liderança, auxiliando assim a organização a partir do momento em que quando uma organização possui em seu corpo um sentimento globalizado de liderança e dinamismo, apresenta resultados bem mais positivos. Assim, este estudo se justifica uma vez que analisa as formas e composição do gerenciamento moderno nas empresas e organizações e esclarece ainda como essa liderança pode afetar de forma significativa o resultado econômico e empresarial do país.

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA

Desde os tempos de Henry Fayol (1841 - 1925), estão definidas as funções inerentes ao gerente, que seriam: Administrar, prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, tão determinadas quanto vagas em relação ao seu dimensionamento de execução. Aliás, toda a história da Administração é uma tentativa constante de prever, em regras teóricas, comportamentos vividos na prática pelas organizações, planejando a própria sobrevivência.

No palco empresarial, esses personagens tentam desempenhar um papel muito difícil e quase insuportável: Manter-se vivo dentro da organização, não ser demitido e receber recompensas futuras.

A problemática do presente estudo se prende a seguinte questão: Como deve ser o comportamento gerencial nas organizações?

3 OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

No objetivo geral este estudo analisará o comportamento humano nas organizações.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Como objetivos específicos verificam-se as teorias sobre liderança, as novas tecnologias administrativas, o papel da comunicação no exercício da função gerencial e de liderança.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 UM RESGATE TEÓRICO

A origem da gerência - uma perspectiva histórica

Braverman (1977) relata que o controle de grupos direcionados à execução de certas tarefas antecede à época burguesa. Ilustra tal afirmação fazendo referência à construção de uma das sete maravilhas do mundo - as Pirâmides do Egito e, ainda, da Muralha da China, além de outros feitos como arenas, catedrais, etc. Esses empreendimentos eram conduzidos através de trabalho escravo, tecnologia arcaica e ocorriam em sistemas não capitalistas. Nessas circunstâncias, a administração era rudimentar, não exigindo rebuscamentos ou técnicas mais elaboradas para gerir o resultado.

A lógica do capitalismo foi sendo introduzida nesse contexto timidamente e, com o advento da Revolução Industrial no séc. XVIII, se viu reforçada, eclodindo numa dinâmica peculiar de constantes buscas de excedente do capital investido. Esse cenário demandou “uma arte inteiramente nova de administrar”, como coloca Braverman (1977:66), sendo “mais completa, autoconsciente, esmerada e calculista do que qualquer coisa anterior”.

Reuniões de grupos inevitavelmente clamam por uma coordenação, que dê uma ordem às operações, priorize ações e delegue responsabilidades. Melin (1990) assinala que nos primórdios, as funções de gerente e de capitalista eram executadas pela mesma pessoa, em virtude de possuírem a propriedade do capital, sendo um sistema extremamente centralizador, cujo controle se fazia por meio de sanções. Ao fim do séc. XIX, essas funções foram distribuídas a um outro ator, dando origem ao cargo de gerente. Inicialmente, ele trabalhava na contratação de pessoal, e a gerência primitiva atuava também de maneira coercitiva para conseguir a adesão dos empregados aos objetivos da empresa.

A função gerencial evolui para uma supervisão do trabalho, estabelecendo-se um sutil instrumento de controle do capitalismo. Segundo Chandler, citado por Marques (1993), até 1840 não se encontravam gerentes de nível hierárquico médio nas empresas americanas e europeias. O Gerente Profissional (assalariado) aparece com o capitalismo industrial e é consolidado a partir da inviabilidade da gestão das empresas por membros da família.

O crescimento das empresas resultou em estruturas hierárquicas, especialização de funções, profissionalização e dominância do gerente profissional na gestão da empresa. Estes últimos foram ativos na criação de técnicas de marketing, distribuição, produção e vendas, novas tecnologias e produtos, além de desenvolverem novas técnicas de administração das pessoas.

Atualmente, os padrões ensejam uma complexidade de habilidades e conhecimentos por parte do escolhido que extrapolam as exigências anteriores apontadas nas teorias. Bowditch & Buono (1992) argumentam que, mesmo na visão tradicional, o significado da gerência abrange atividades de planejamento, organização, contratação de pessoal, direção, controle e coordenação. Marques necessária em todos os sistemas sociais de produção” e que, pela própria natureza antagônica do capitalismo, este sistema demanda ainda mais essa característica.

Após observações sistemáticas e estruturadas das atividades cotidianas da alta gerência, Mintzberg, citado por Bowditch & Buono (1992), constatou que elas agrupavam as relações interpessoais, transferências de informações e o processo de tomada de decisão. Respaldado nesses resultados, estabeleceu três conjuntos básicos de papéis que os gerentes desempenham em sua função dentro da empresa: papéis interpessoais, informativos e decisórios.

No primeiro grupo, enquadram-se as relações do gerente com outros membros da organização, englobando a pessoa chave nas relações interpessoais (figurão), o líder e o interlocutor (Marques,

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