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Concepção De Leitura

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Por:   •  22/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.298 Palavras (6 Páginas)  •  155 Visualizações

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Serviço Social 1º Semestre ATPS Leitura e Produção de Textos

Concepção de Leitura

Capacidade de entender um texto, onde há uma concepção interacional da língua. Para que haja sentido, deve-se levar em conta as experiências e os conhecimentos construídos socialmente, os quais revelarão uma concepção de leitura decorrente da concepção do sujeito, de língua, de texto e de sentido que se adote.

Estratégias de leitura

São técnicas ou métodos que os leitores usam para adquirir a informação, ou ainda procedimentos ou atividades escolhidas para facilitar o processo de compreensão em leitura. São planos flexíveis adaptados às diferentes situações que variam de acordo com o texto a ser lido e a abordagem elaborada previamente pelo leitor para facilitar sua compreensão.

Desse leitor, espera-se que processe, critique, contradiga ou avalie a informação que se tem diante de si, que a desfrute ou a rechace, que de sentido e significado ao que se lê.

Leitura e produção dos sentidos

É a compreensão e interpretação do leitor em cima de um texto escrito, uma imagem ou propaganda, sobre a qual e a partir do qual se constitui uma interação e é preciso também levar em conta os conhecimentos do leitor, condição fundamental para o estabelecimento da interação, com maior ou menor intensidade, durabilidade ou qualidade.

“A produção dos sentidos textuais implica o compartilhamento de informações, implica ouvir o que o texto tem para dizer e relacionar aquilo que se puder perceber e capturar, de modo bastante assimétrico, não linear e difuso, os conhecimentos já construídos e compatíveis com o que o texto compõe. É o leitor quem orquestra a leitura, que produz o sentido, quem transforma, mas é o texto quem inicialmente dirige o processo.” (Professora-Doutora Ana Cláudia de Souza na UNESC).

Leitura na escola: Livro, Biblioteca, Biblioteca de Classe

A Biblioteca de Classe foi criada como uma forma de trabalho na formação de leitores na escola.

Voltando um pouco no passado, segundo Batista e Galvão, existia apenas dois modelos de leitura.

O primeiro se apoiava nos livros enciclopédicos e o segundo modelo identificava o livro de leitura aos ensinamentos morais e cívicos.

Segundo os autores é em 1921 que surge Narizinho Arrebitado, de Monteiro Lobato, como segundo livro de leitura para escolas primárias, trazendo um aspecto inovador para provocar o prazer da leitura.

Os anos 20 e 30 trouxeram muitas reformas educacionais, onde a educação era apoiada em métodos mais ativos, com maior participação do aluno. Uma educação moderna articulada ao livro como instrumento de consulta, pesquisa e recreação.

Nos anos 50 e 60 expandiu-se consideravelmente a rede escolar e o mercado editorial.

Na segunda metade dos anos 70 tem-se o fortalecimento de uma nova geração de escritores com uma produção diversificada, com maior ênfase.

Neste momento, para proceder o ensino da leitura, a escola volta-se a outros tipos de gêneros como jornais, revistas, quadrinhos, folhetos de propaganda e vários outros.

A Biblioteca de Classe configura-se como uma possibilidade ou orientação para a leitura. Podemos pensá-la como forma de trabalho para a disciplina de língua portuguesa, onde recobre dimensões naquilo que entendemos como leitura na escola.

Estamos chamando de Biblioteca de Classe os acervos de livros organizados, separados por turmas e professores de português para constituir um material de leitura que é disponibilizado, manipulado e lido em aula.

Os acervos de classe foram imaginados para serem utilizados como complemento à Biblioteca de Classe para a interação dos alunos com o livro.

A Biblioteca de Classe tem ligação com a caminhada de cada leitor, ao entendimento, sua formação, a sociabilidade em torno do livro, sem obrigatoriedade e mais orientada pelo interesse pessoal. Ela se contrapõe à prática onde o livro era apenas aquele indicado pelo professor, porque repudia o livro texto como o único autorizado. Ela estimula e valoriza a leitura extensiva.

Ao longo dos anos 80 com a coletânea O Texto na Sala de Aula: Leitura e Produção, foi um projeto de formação continuada aos professores. As idéias da Biblioteca de Classe saíram em busca nas diferentes realidades escolares do país. Sua proposta era a capacidade de selecionar textos, diferentes gêneros, a receptividade para autores e obras desconhecidas, a capacidade de troca com outros leitores sobre livros lidos, a existência de acervos variados em classe, momentos de leitura de livre escolha na aula, momentos de leitura em voz alta de trechos de texto em grupo, etc...

Com a proposta de alguns governos estaduais em implantar a sala ambiente, uma para cada disciplina ajudou a melhorar e dar uma forma à Biblioteca de Classe. Criando um ambiente de conhecimento capaz de estimular os alunos a uma aprendizagem mais ativa e coletiva, propostas pedagógicas interativas, disponibilizando materiais para cada um dos componentes curriculares. Ampliar-se e diversificar-se deixando de ser apenas um acervo de livros de literatura e transformando-se em um acervo que também reúne revistas, gibis, recortes de jornal, livros didáticos, enciclopédias, etc. Capaz de reorientar os professores e alunos com o conhecimento, ensino, informações e ser interpretada como um espaço interativo e não como um espaço de acumulação, preservação e conservação de livros.

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