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Contabilidade Etica Na Gestão

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Por:   •  30/4/2013  •  528 Palavras (3 Páginas)  •  734 Visualizações

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Se houvesse ética, haveria escândalos e fraudes corporativas? Segundo o autor Ferreira (1999, p. 848-849), ética vem do latim ethica e corresponde aos “Estudos dos juízos de apreciação referentes à conduta humana suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente a determinada sociedade, seja de modo absoluto.

A ética na gestão surge da necessidade de transparência na tomada de decisões, onde exige ao gestor estar atento aos problemas gerados pelas exigências de condutas morais na sociedade. É por isto que nem tudo pode ser tão transparente, criando assim dilemas éticos que exigem uma mudança de postura na ética dos negócios.

Por que se criou a mentalidade social? Para satisfazer e valorizar a opinião pública sobre a empresa? Não! Apenas por estratégia empresarial e profissional. Daí entram os contadores, profissionais capacitados em desenvolver metodologia concebida para captar, registrar, acumular, resumir e interpretar os fenômenos que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas das entidades.

Eis o dilema ético com o qual se defronta o contador, seus princípios contábeis versus os padrões de ética da profissão. Certas pressões sofridas pelos administradores para evidenciar resultados contábeis que lhes sejam mais favoráveis como aumentar ou reduzir receitas, aumentar ou não o prazo de depreciação e amortização de itens do ativo permanente, aumentar ou reduzir o passivo e outros procedimentos não são decisões que competem aos contadores.

Entretanto, os contadores poderão recorrer às convenções contábeis que os ajudarão a encontrar a classificação mais adequada.

Observa-se que as manobras contábeis relatadas são relativas à elaboração dos demonstrativos contábeis, porém, nenhuma delas está relacionada à contabilidade de custos.

O que fazer? Identificar corretamente os gastos comuns, onde há a necessidade de se realizar a distribuição entre custos e despesas, via rateio? Eis o dilema ético.

Por sua vez, a arbitrariedade dos rateios de custos implica que muitas vezes não existe um modo único e específico de efetuá-los. Conforme Maher (2001, p. 255), “a falta de diretrizes objetivas freqüentemente leva a escolhas éticas difíceis.” Entretanto, ressalta Maher (2001, p. 53) que, ao aplicar padrões de conduta ética, contadores de custos podem encontrar problemas na identificação de comportamento não-ético ou na resolução de um conflito ético.

Para o autor, nessas circunstâncias, os contadores de custos devem seguir as políticas que a empresa estabelece sobre o assunto. Por outro lado, Lisboa (1997, p. 62-63) diz que, entre os problemas que causam dilemas éticos nas organizações, está a falta de diretrizes claras. Nesse caso, declara o autor (1997, p. 64) que o contador, estando às voltas com dilemas éticos, deverá exercer na plenitude sua soberania, seu papel de profissional independente.

Nesse contexto, insere-se o contador de custos. Entendemos que, os profissionais ao ingressarem em uma empresa, esperam desenvolver atividades coerentes com seus valores. Por outro lado, as empresas poderão exigir desses funcionários o desenvolvimento de atividades que conflitam com esses valores.

Por fim “a pergunta que não quer calar”, qual seria o benefício para o contador de uma empresa em praticar

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