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Contabilidade Internacional

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Por:   •  22/3/2014  •  2.740 Palavras (11 Páginas)  •  256 Visualizações

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Introdução

Este trabalho tem por objetivo a Elaboração de uma apresentação das habilidades apresentadas ao Contador para atuar na Contabilidade Internacional. No primeiro momento desse desafio abordaremos sobre a importância do Contador estar apropriado a trabalhar com a Contabilidade Internacional Em conseguinte observamos as etapas entendendo as demonstrações financeiras, o tratamento com a mensuração dos estoques com os principais pontos encontrados. Por fim iremos analisar os conceitos fundamentais e reconhecimento do ativo intangível, elaborando um relatório final com todos os pontos abordados no trabalho.

Capitulo I

Contabilidade Internacional

Com o passar dos anos as leis que regulamentam a profissão contábil no Brasil passou por modificações em todos os seus setores, fazendo com que os profissionais interessados em exercer a profissão se adequassem a elas. Essas mudanças trouxeram muitas melhorias para a contabilidade, elas vieram para que o profissional contábil pudesse atender as necessidades do mundo econômico como um todo que se mantem em constante desenvolvimento.

E justamente para atender a essas exigências resultantes do desenvolvimento do cenário econômico mundial que surge a Contabilidade Internacional, pois para que a profissão contábil seja exercida com toda clareza que prezam seus princípios é preciso uma convergência das normas contábeis para um padrão único, padrão este trazido pela Contabilidade Internacional.

Porém isso não é algo tão fácil de acontecer, por se tratar de uma ciência não exata, e do fato de a contabilidade atender a tantas particularidades de acordo com cada interessado em seus resultados o profissional contábil encontra algumas dificuldades para se adequar a contabilidade internacional, exemplo dessas dificuldades são o nacionalismo, o ordenamento jurídico, a estrutura de financiamento e a normatização contábil. Não é apenas o profissional contábil que encontra necessidade de se adequar e enfrentam dificuldades junto à Contabilidade Internacional, tudo isso acaba refletindo nas empresas.

No caso das empresas brasileiras não é diferente, no que se refere à padronização, harmonização e convergência das normas, isso se torna um desafio. Pois não é fácil tornar único algo tão cheio de peculiaridades, imagem esta que retrata o cenário brasileiro, assim como o país tem inúmeras características que divergem a sociedade brasileira entre si e em comparação aos demais países, o mesmo ocorre nas empresas, já que elas são o reflexo da sociedade e são criadas para atender as necessidades das mesmas.

Observando o cenário mundial da contabilidade podemos encontrar dois grandes sistemas contábeis que são o Modelo Anglo-Saxônico e o Modelo da Europa Continental. A realidade do Brasil se enquadra no modelo da Europa Continental, no qual temos por características um profissional pouco atuante no mercado, onde suas praticas contábeis são fortemente influenciadas pelo governo, os principais usuários das informações contábeis são os bancos e o governo, e o mercado de capitais não é a principal fonte de captação pelas empresas. Já quando se trata do modelo Anglo-Saxônico a realidade que encontramos é outra caracterizada por um profissional com forte atuação no mercado, que sofre pouca influencia do governo na definição de suas praticas contábeis, que se encontra em um solido mercado de capitais e a prioridade de atendimento é voltada para os interesses dos investidores.

Logo foi buscando sanar diferenças e conflitos de informações que se tem a Contabilidade Internacional, tentando reunir em um único sistema os procedimentos contábeis a modo que favoreça a todos os países e principalmente aos profissionais contábeis, empresas e governo.

Capitulo II

IAS 1 Apresentação de Demonstrações Financeiras

O objetivo desta Norma é o de prescrever a base para a apresentação de demonstrações financeiras de finalidades gerais, por forma a assegurar a comparabilidade quer com as demonstrações financeiras de períodos anteriores da entidade quer com as demonstrações financeiras de outras entidades. Para conseguir este objetivo, esta Norma desenvolve requisitos globais para a apresentação de demonstrações financeiras, diretrizes para a sua estrutura e requisitos mínimos para o respectivo conteúdo. Um conjunto completo de demonstrações financeiras inclui: (a) um balanço; (b) uma demonstração dos resultados; (c) uma demonstração de alterações na situação líquida que mostre ou: (i) todas as alterações na situação líquida; ou (ii) as alterações na situação líquida que não sejam as provenientes de transações com detentores de situação líquida agindo na sua capacidade de detentores de situação líquida; (d) uma demonstração dos fluxos de caixa; e (e) notas, compreendendo um resumo das políticas contabilísticas significativas e outras notas explicativas. As demonstrações financeiras devem ser identificadas claramente e distinguidas de outra informação no mesmo documento publicado. As demonstrações financeiras devem ser apresentadas pelo menos anualmente. As demonstrações financeiras devem apresentar apropriadamente a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa de uma entidade. Em praticamente todas as circunstâncias, uma apresentação apropriada é conseguida pela conformidade com as IFRS aplicáveis. Uma entidade cujas demonstrações financeiras estão em conformidade com as IFRS deve fazer uma declaração explícita e sem reservas dessa conformidade nas notas. Não se deve considerar que as demonstrações financeiras cumprem as IFRS a menos que cumpram todos os requisitos das IFRS. Aquando da preparação de demonstrações financeiras, a gerência deve fazer uma avaliação da capacidade de uma entidade de prosseguir como uma entidade em continuidade.

As demonstrações financeiras devem ser preparadas na base da empresa em continuidade, a menos que a gerência ou pretenda liquidar a entidade ou cessar de negociar, ou não tenha alternativa realista senão fazer isso. Quando a gerência estiver consciente, ao fazer a sua avaliação, de incertezas materiais relacionadas com acontecimentos ou condições que possam lançar dúvidas significativas acerca da capacidade da entidade de prosseguir como uma empresa em continuidade, essas incertezas devem ser divulgadas. A apresentação e classificação de itens nas demonstrações financeiras devem ser retidas de um período

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