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Contabilidade Internacional

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Por:   •  21/5/2014  •  2.674 Palavras (11 Páginas)  •  399 Visualizações

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ETAPA 1

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1 – Quais os desafios para o contador frente a contabilidade internacional?

Nos últimos anos, com a globalização e a progressiva expansão do comércio internacional, todo cenário econômico se modificou. Grandes empresas tornaram-se ainda maiores com as fusões e as incorporações. As mudanças estão ocorrendo numa velocidade incontrolável e, diante disso, as empresas e as pessoas são forçadas a acompanhar os avanços tecnológicos.

Por outro lado, as empresas passaram a assumir inúmeras funções e responsabilidade sociais relacionadas às comunidades em que atuam a saúde e a educação ou relacionadas ao meio ambiente. Por conseqüência, essas responsabilidades passaram a ser também foco de preocupação e análise de Contadores e Auditores.

Assim, esses profissionais precisam rapidamente adaptar-se diante às mudanças e também ter capacidade se assimilar e adaptar-se às novas responsabilidades com as normas internacionais de contabilidade. Pois a contabilidade é uma ciência que evolui de acordo com a necessidade de seus usuários e por ser uma forma transparente perante um interminável número de interesses sejam eles de investidores, do governo, bem como as demais pessoas que desejam obter informações sobre determinada empresa. É viável para uma melhor compreensão dos conceitos, fundamentos e procedimentos das normas internacionais de contabilidade.

Pois o objetivo é conhecer a contabilidade internacional diante de aspectos legais, culturais e mercadológicos, analisar as vantagens e desvantagens da harmonização contábil internacional, elaborar um mecanismo comparativo entre a contabilidade nacional e internacional.

2 – Quais os desafios para as empresas brasileiras?

A nova Lei das Sociedades por Ações (lei nº. 11.638/07) abriu definitivamente o “acesso” para a convergência aos padrões internacionais de contabilidade e, desde o exercício de 2008, começou a alterar a forma de como as empresas brasileiras devem emitir as demonstrações financeiras.

O processo de convergência às normas internacionais de contabilidade é um dos grandes desafios para a Ciência Contábil, sendo necessário que pesquisadores, estudiosos, profissionais e usuários da contabilidade assumam com compromisso e responsabilidade seu papel no processo de harmonização das normas contábeis.

O Brasil passa por uma etapa de adaptação e requer profissionais preparados, sendo indispensável para tanto, o conhecimento das normas internacionais.

3 – Destaque as diferenças, padrões e práticas entre os países.

A Contabilidade, por ser uma ciência social aplicada, é fortemente influenciada pelo ambiente em que atua. As principais diferenças estão relacionadas a fatores econômicos e culturais, diferenças entre países, diferenças entre sistemas legais, linguagem, educação, inflação, cultura contábil, cultura de auditoria e regulatória que acabam refletindo nas práticas contábeis de uma nação e, conseqüentemente, as suas evoluções podem estar vinculadas ao nível de desenvolvimento econômico de cada país.

A Contabilidade está diante de novos desafios causados pelas constantes mudanças no cenário econômico mundial onde a economia globalizada, o desenvolvimento do mercado de capitais internacional e o aumento dos investimentos estrangeiros geram a necessidade de utilização de normas e procedimentos que contribuam para reduzir as diferenças das informações contábeis entre os países.

NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE PELAS EMPRESAS BRASILEIRAS

As normas Internacionais de Contabilidade IAS (International Accounting Standard), hoje conhecida como IFRS (International Financial Reporting Standards) são um conjunto de pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo IASB (International Accountig Standards Board). O objetivo da IASB é desenvolver, com base em princípios claramente articulados, um conjunto único de pronunciamentos contábeis de alta qualidade, compreensíveis, exeqüíveis e aceitáveis globalmente.

Diferenças nos padrões e práticas contábeis entre os países

Ao considerar a contabilidade como linguagem universal dos negócios, pode-se presumir ainda que essa linguagem seja única e aplicável a qualquer país ou ambiente de negócios, em qualquer situação. Porém, essa não é uma verdade absoluta, pois os padrões e práticas contábeis entre os países diferem, e em muitos casos, substancialmente.

Segundo Ikuno etal. (2010) é notável o crescente número de pesquisas acerca de fatores que influenciam as diferenças entre padrões e práticas contábeis entre os países, após o período de 1960 a 1965. As principais diferenças estão relacionadas a fatores econômicos e culturais, diferenças entre países, diferenças entre sistemas legais, linguagem, educação, inflação, cultura contábil, cultura de auditoria e regulatória.

Diversos autores pesquisaram sobre as diferenças nos padrões e práticas contábeis entre os países. Nobes (1988) considera o modelo contábil como um conjunto de práticas utilizadas em uma demonstração contábil publicada, que se diferem por alguns motivos. Nobes buscou determinar as razões para as divergências entre os modelos contábeis, chegando à conclusão de que a variação dos modelos ocorre no nível das entidades, ou seja, as variações podem ocorrer dentro de um mesmo país.

Ele passou então a analisar os modelos contábeis dominantes de cada país, assim atendidos como os utilizados pelas entidades que englobam a maior parte da atividade econômica do país específico. Com base nessa análise, ele propôs um modelo classificatório, partindo do princípio de que, em países considerados culturalmente auto-suficientes, a principal razão para as variações entre os sistemas contábeis é o propósito das publicações e identificou ainda que países culturalmente dominados, tais como ex-colônias e países subdesenvolvidos, tendem a adotar o sistema de suas antigas metrópoles.

O trabalho de Weffort (2005) apresenta uma situação do Brasil, na época, em relação à chamada harmonização contábil internacional. Nesse estudo, são discutidas as influências das forças de mercado, do sistema jurídico, do sistema educacional dos profissionais contábeis e dos fatores culturais no modelo contábil brasileiro.

Com relação à harmonização, Weffort cita um ponto de extrema relevância para o presente estudo, que é contabilidade de fato e a de

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