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Contribuição dos autores: Mannheim, Sarti, Giddens e Regina Célia Mioto para o trabalho do Assistente Social.

Por:   •  13/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.629 Palavras (7 Páginas)  •  226 Visualizações

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Uff- Universidade Federal Fluminense                                                                                   Famílias, gerações e memórias                                                                                                                        Aluna: Louisiane Berty Brazilino                                                                                                                   Professor: Carlos Eugênio                                                                                                                                                                                                                        

Contribuição dos autores: Mannheim, Sarti, Giddens e Regina Célia Mioto para o trabalho do Assistente Social.

Para Giddens, não existe a família, e sim as famílias. As famílias passam por mudanças. Ela fala da família tradicional, e cita o caso da China, onde nos centros urbanos o Estado está cogitando a possibilidade de tornar o divórcio mais difícil, porque os casamentos estão muito liberais, o que é bem diferente nas zonas rurais, onde o casamento e a família são muito mais tradicionais, o casamento muitas vezes ainda é arranjado pelos pais.

Mas ela diz que só uma minoria vive o modelo de família padrão da década de 1950, onde se podia ver uma família formada por um pai uma mãe e seus filhos, onde a mãe cuida da casa e o pai trabalha para sustentar a família. Hoje esse modelo de família é raro de se ver, porque na maioria das famílias a mulher não é mais uma dona de casa, mas também trabalha fora para aumentar a renda, e também em muitos casos é formada com filhos de outros casamentos.

Ela diz também que hoje os casais se casam mais por amor do que pelo dinheiro, porque os casamentos de antigamente por serem arranjados não eram baseados na intimidade e na comunicação. Ela fala do relacionamento puro, que é baseado na comunidade, e onde compreender o ponto de vista da outra pessoa é essencial, e o que marca a estrutura de uma família é o sentimento, o amor. O sexo hoje não é visto como antes, porque antes era só para reprodução e para servir aos homens, e hoje é para a felicidade, o amor. Hoje as mulheres podem escolher se tem ou não filhos com os métodos contraceptivos, então elas tomaram o controle do seu corpo. Outra mudança radical foi a entrada da mulher no mercado de trabalho, agora elas não são mais em sua maioria ‘’do lar’’.

O texto da Cynthia Andersen Sarti, vai nos mostrar que não devemos confundir família com a ‘’nossa’’ família. Temos que entender que hoje a concepção de família mudou, e que uma família não precisa necessariamente ser formada por um pai, mãe e filhos. O profissional de Serviço Social tem levar esses fatos em consideração, porque não pode haver discriminação na hora de atender aos usuários. Não podemos querer que todas as famílias sejam como a nossa família, cada família tem sua particularidade, e temos que ter esse discernimento na hora de atender os usuários.

O texto do Mannheim nos mostra que não há um modelo certo e nem errado de família, mas sim que existem famílias diferentes. O Assistente Social precisa estar apto para lidar com esses novos modelos de famílias que tem se formado nos dias de hoje.

A Mioto fala de maneira bem mais direta com relação ao Assistente Social. Ela nos deixa claro que o alvo e o foco do Assistente Social é o trabalhador e a sua família, mas que nem sempre foi assim, isso mudou quando a política social brasileira no contexto da reforma do Estado brasileiro, passou a se estruturar dentro da proposta do pluralismo de bem-estar social, onde a família ganhou uma ampla visibilidade.         

Sabe-se que não só para o Serviço Social, mas que em todas as profissões o tema “FAMÍLIA” não é desconhecido, intervém-se nesta dinâmica a todo instante. Porém poucos profissionais são preparados para trabalhar as relações familiares e as mudanças ocorridas na estrutura familiar ao longo da história.

Conclusão

Os grupos familiares existentes em nosso cotidiano podem ser entendidos como frutos do processo histórico, em que os padrões, costumes e necessidades da sociedade, construídos ao longo do tempo, ajudaram a moldá-los, assim como os papéis de cada membro da família. Esta dinâmica das famílias ocorre de modo ativo de geração para geração. A família é uma unidade dinâmica que apresenta diversas configurações na atualidade. Na maioria dos espaços sócio-ocupacionais o assistente social lida em sua prática social com famílias.

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