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Anthony Giddens - Capítulo: 10 – Classe, Estratificação e Desigualdade Social.

Por:   •  14/12/2022  •  Resenha  •  806 Palavras (4 Páginas)  •  290 Visualizações

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Descrição da atividade prevista: Leitura de capítulos de livros específicos de Sociologia com conteúdo do Currículo do Estado de São Paulo.

  • Livro: Sociologia – 4ª edição
  • Autor: Antony Giddens
  • Capítulo: 10 – Classe, Estratificação e Desigualdade Social.

Objetivos esperados: Retomar conceitos e teorias da Sociologia sobre classes sociais e desigualdade, para que o processo de ensino-aprendizagem se desenvolva com maior qualidade. Relatório sobre o capítulo lido.

Descrição da atividade realizada:

Relatório do capítulo “Classe, Estratificação e Desigualdade Social” do livro “Sociologia” de Anthony Giddens (4ª edição)

Anthony Giddens usa os conceitos de estratificação social e classe social para descrever desigualdades sociais, tanto entre indivíduos, quanto entre grupos sociais. Além da relação do conceito de desigualdade social com a distribuição da riqueza e da propriedade privada, também é utilizado para quantificar e identificar grupos religiosos, patentes militares, diferenças de gênero, e etc.

A grande marca do capitalismo é que o mercado surge como um mecanismo básico de produção das desigualdades. Isso acontece, pois, a sociedade é composta por indivíduos e grupos sociais distintos e com oportunidades distintas. O acedo a riqueza, ao lazer, ao estudo, por exemplo, depende da posição que ocupa na organização da estratificação da sociedade.

Segundo Giddens, para Marx, a análise de classe social, as estruturas de classe e as mudanças nessas estruturas são fundamentais para a compreensão do capitalismo e outros sistemas sociais ou modos de produção. Muitos dos escritos de Marx dizem respeito às estruturas de classe do capitalismo, a relação entre as classes a dinâmica da luta de classes, o poder político e classes, bem como o desenvolvimento de uma sociedade sem classes. 

As principais classes no capitalismo são a burguesia e o proletariado. No entanto, outras classes, tais como proprietários, pequenos burgueses, camponeses e lumpemproletariado também existem, mas não são considerados relevantes em termos da dinâmica do capitalismo. 

Para Giddens os sistemas básicos de estratificação social seriam a escravatura, as castas, os estados e as classes, assim ele apresenta os seguintes conceitos: 

  • A escravatura teria uma sociedade onde homens possuem outros homens como escravos, considerados e tratados como propriedade privada; 
  • No sistema de castas, teríamos situações de desigualdade devido às crenças religiosas que indicam a posição social do indivíduo na sociedade e os contatos sociais que o indivíduo pode exercer; 
  • No Estado Feudal ter-se-ia subdivisões, com aristocracia, nobreza, clero e os servos, mercadores e artesãos; e, 
  • As classes seriam “um grupo grande de pessoas que partilham recursos econômicos comuns, que influenciam fortemente o seu estilo de vida, onde a riqueza e a ocupação profissional constituem as principais bases das diferenças entre as classes”. 

Assim, Giddens define estratificação social como um sistema de desigualdades estruturadas entre diferentes agrupamentos de pessoas. 

Para ele o conceito de classes ainda está longe de ser definido e cada corrente ideológica possui suas próprias definições. Para ele, muitos cientistas sociais tem uma visão marxista de que a classe vem a ser um grupo de pessoas com posições comuns frente aos meios de produção pelos quais conseguem seu sustento. Já outros, aprofundam os estudos de Weber que aponta para os aspectos de status e partido, onde as posições individuais na sociedade é que definem os interesses e nem sempre a propriedade será o foco das disputas. 

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