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Cooperativas De Crédito: Análise Econômica E Finaceira

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Por:   •  14/3/2015  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  280 Visualizações

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CAPÍTULO I

1.1 INTRODUÇÃO

Este capítulo tem a finalidade de apresentar o tema que será abordado no presente Trabalho de Conclusão do Curso. Onde serão descritas as considerações iniciais, a formulação do tema problema, o objetivo geral e objetivos específicos, a justificativa, a metodologia, a delimitação do tema e a organização do trabalho.

1.2 Considerações Iniciais

Todas as pessoas, sendo elas de origem jurídica ou física, buscam gerenciar seus recursos, com o intuito de reduzir os custos e despesas, de produção ou financeiros. Para tanto faz-se necessário uma análise de todos os pontos onde pode se obter uma redução, com a finalidade de conseguir uma melhora nas suas receitas.

O custo financeiro, na obtenção de crédito, como nas taxas e tarifas bancárias, entre outros, em um mercado globalizado e com concorrência acirrada, requer das pessoas, jurídicas ou físicas, que se buscam as entidades financeiras que lhes proporcionam menor custo financeiro e que lhes deem segurança e o menor risco possível em suas transações.

O nascimento das Cooperativas de Crédito trouxe para o mercado financeiro uma nova maneira de prestação de serviços competitivos, proporcionando assim benefícios a seus associados que, além de cliente são donos, usuários e fornecedores do negócio. As principais leis reguladoras das sociedades cooperativas são a Lei nº. 5.764 de 16.12.1971 que define a Política Nacional de Cooperativismo, a qual institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e oferecem outras providências, e a Resolução nº. 3.859 de 27.05.2010 que alteram e consolidam as normas relativas à constituição e ao funcionamento das cooperativas de crédito.

As Cooperativas de Crédito surgiram com a finalidade de proporcionar aos seus associados, o acesso mais fácil ao crédito e a moeda, utilizando a troca mútua e a poupança, sendo assim, a maior preocupação é de não haver uma intermediação na hora da captação de recursos, nos investimentos e também quando conceder algum empréstimo. Fazendo com que

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os recursos circulam entre os sócios, abrangendo um número maior de favorecidos e com mais facilidade na hora das transações.

Assim, a intenção das sociedades cooperativas, em especial as de crédito, é integrar em seu quadro de cooperados tanto pessoas físicas quanto jurídicas, fornecendo-lhes por meio da mutualidade (sintonia de troca entre os sócios), assistência financeira. Sua atividade econômica é assim referida no Art. 3º da Lei nº. 5.764, de 1971: “Celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro”. Ou seja, as cooperativas são utilizadas como instrumento para que os seus sócios consigam alcançar um melhor resultado nas suas atividades, em especial as econômicas.

Sendo assim, as cooperativas de crédito ajudam no desenvolvimento das empresas, das pessoas físicas e das regiões, levando recursos, taxas e tarifas atraentes para locais onde os serviços bancários tradicionais não conseguem atender, e com isso transformam a realidade financeira de pequenas comunidades.

O crescimento, tanto de ordem territorial como de ordem patrimonial e de adesão das pessoas, é notório no mercado financeiro. Pela sua evolução e pelo estabelecimento de sua importância no mercado financeiro brasileiro, foi estabelecido “um ano” para se comemorar o Cooperativismo, não só no Brasil, mas também no mundo.

Segundo SICCOB (2012, p. 10) foi “Na 66° Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, foi eleito o ano de 2012, como o Ano Internacional do Cooperativismo com o slong: Cooperativas constroem um mundo melhor: contribuições para um desenvolvimento sustentável”.

O setor de Cooperativas de Crédito apresentou um crescimento significativo, de acordo com Menezes (2012, p. 1) que destaca: O setor tem experimentado índices de crescimento superiores em relação ao Sistema Financeiro Nacional (SFN). No primeiro semestre de 2012, os ativos das cooperativas cresceram 13,75% em relação a dezembro do ano passado, de R$ 86 bilhões em dezembro de 2011 para R$ 98 bilhões em junho deste ano. O patrimônio cresceu 10,62%, chegando a R$ 17,6 bilhões e nos depósitos o segmento teve uma expansão de 21,22%, saindo de R$ 38 bilhões em dezembro de 2011 e alcançando a marca de R$ 46 bilhões em junho de 2012. No quesito empréstimos, o aumento foi de 9,94%, totalizando R$ 41,6 bilhões. O setor cooperativista de crédito possui a 2º maior rede de atendimento em todo país com aproximadamente 5 mil pontos que atendem a 5,8 milhões de pessoas ligadas ao segmento e 1.312 cooperativas de crédito atuantes no país.

Esta declaração mostra o grau de importância e de contribuição das cooperativas para o desenvolvimento socioeconômico, e também o reconhecimento de sua aplicabilidade no

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setor financeiro como redutor e de aproximação das classes sociais, para a geração de emprego e para a integração social.

As Cooperativas de Crédito, muitas das vezes são confundidas com Bancos, apesar de serem supervisionadas pelo Banco Central do Brasil, enquadrando-se

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