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Copa Do Mundo

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Por:   •  29/10/2014  •  Seminário  •  3.855 Palavras (16 Páginas)  •  220 Visualizações

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País campeão

Foi a Copa onde Diego Armando Maradona tornou-se destaque. "El pibe de oro" jogou muito, deu assistências decisivas, fez gols antológicos e foi protagonista em jogos históricos, liderando a Argentina para seu bicampeonato mundial.

A Argentina fazia parte do Grupo "A". Em sua estreia venceu por 3 x 1 a Coréia do Sul que retornava às copas após 1954. Empatou com a Itália em 1 x 1, velha asa negra albi-celeste, e venceu a Bulgária por 2 x 0 confirmando o primeiro lugar. A "Azurra", campeã do mundo, mais uma vez passava de fase aos trancos e barrancos, e após empatar com a Argentina e Bulgária, esta em 1 x 1, venceu os coreanos por apertadíssimos 3 x 2, ficando com a outra vaga. A Bulgária ficou com o terceiro posto, por critério técnico.

O México, dono da casa pela segunda vez, e liderado por Hugo Sánchez, não desperdiçou a chance de se classificar no grupo "B", com adversários de menor expressão (exceção feita à Bélgica), se classificando após vencer a Bélgica por 2 x 1, empatar com o Paraguai por 1 x 1 e o Iraque por 1 x 0. Os "diabos vermelhos", vice-campeões europeus de 1980, venceram o Iraque por 2 x 1 e empatarem com o Paraguai por 2 x 2 e ficaram com a terceira vaga do grupo, já que os sul-americanos que venceram o Iraque por 1 x 0 ficaram com o segundo posto.

No Grupo "C", a Hungria, que chegou à Copa após ótima campanha nas eliminatórias e uma vitória por 3 x 0 sobre o Brasil, decepcionou. Os magiares perderam por 3 x 0 para a França de Michel Platini e tomaram uma super goleada de 6 x 0 da URSS. Aliás, a seleção soviética com futebol ofensivo e altamente tático, venceu o Canadá por 2 x 0 e empatou com a França por 1 x 1, conquistando a primeira vaga. A França ficou com a segunda vaga, em um grupo que não houve seleção que conquistasse o avanço às Oitavas por índice técnico. Húngaros e canadenses deram adeus à copa ainda na primeira fase.

O Brasil, cabeça de chave do Grupo "D", novamente comandado por Telê Santana, fez uma estreia dura contra a seleção espanhola. A seleção canarinho, com o time muito modificado em relação ao "onze de 82", tinha contudo uma defesa mais consistente. Zico, gravemente contundido só entrava no decorrer das partidas. Júnior foi deslocado para compor o meio campo com Sócrates. Nomes como Éder, Toninho Cerezo, Renato Gaúcho e Leandro não foram ao Mundial, por motivos que foram da indisciplina à deficiência técnica. O Brasil venceu a estréia por 1 x 0, em um jogo que deveria ter terminado em empate, pois um gol de Michel foi anulado injustamente pelo juiz. A bola bateu no travessão e após a linha do gol, mas ao contrário da final de 66, o juiz não validou o gol. O Brasil teve 100% de aproveitamento ao vencer por 1 x 0 a Argélia e por 3 x 0 a Irlanda do Norte. O destaque da seleção foi o desconhecido Josimar, lateral-direito que foi convocado às pressas para a Copa no lugar de Leandro, que desistiu no embarque em solidariedade a Renato Gaúcho, cortado do grupo que iria ao Mundial. Com dois golaços, foi considerado o melhor jogador do mundial na posição. A "Fúria" venceu por 2 x 1 a Irlanda do Norte e por 3 x 0 a Argélia ficando com o segundo posto. Não houve classificado por índice técnico.

No Grupo "E" a Dinamarca (apelidada de "Dina marca ") foi a grande sensação da Copa. Os dinamarqueses comandados pelo técnico Sep Piontek inauguraram o sistema 3-5-2, com líbero jogando na defesa e os laterais transformados em alas. A seleção nórdica ainda tinha grandes craques como Michael Laudrup e o artilheiro Elkjaer-Larsen. O time dinamarquês venceu os três jogos, com direito a inacreditáveis 6 x 1 no Uruguai e 2 x 0 na Alemanha Ocidental. Os alemães ficaram com a segunda vaga após empatarem com o Uruguai em 1 x 1 e vencerem a Escócia por 2 x 1. A seleção "celeste" empatou com a Escócia por 0 x 0 e ficou com a terceira vaga sem nenhuma vitória.

No Grupo "F", outra surpresa. Em um grupo complicadíssimo com Inglaterra, Polônia e Portugal, a seleção de Marrocos, que disputava apenas seu segundo Mundial (o primeiro foi em 1970, também no México), conquistou uma das vagas de forma invicta. Foram dois empates de 0 x 0 contra Polônia e Inglaterra e uma vitória por 3 x 1 contra a seleção lusa. A Inglaterra após estreia com derrota por 1 x 0 contra Portugal e empate contra Marrocos, se recupera e goleia a Polônia por 3 x 0, conquistando uma das vagas. A Polônia venceu Portugal por 1 x 0 e ficou com a última vaga.

Pais sede

Período de disputa: 31 de maio a 29 de junho; A XIII edição da Copa do Mundo correu o sério risco de simplesmente não acontecer em 1986. Dois episódios foram determinantes para esta situação. Primeiro, a Fifa havia indicado a Colômbia como país-sede, mas problemas econômicos obrigaram o país a desistir da Copa menos de três anos antes de seu início. A Fifa chegou a oferecê-la ao Brasil, que recusou. Remarcado para o México, o Mundial passou por outra provação, já que em 1985 um grave terremoto abalou a estrutura daquele país. Refeitos deste fenômeno natural, os mexicanos correram contra o tempo e conseguiram organizar a Copa, que pela primeira vez teve uma sede repetida (a outra foi em 1970). No embalo do “charme” de 1982, a Copa do México também apresentou estrelas do mais alto gabarito. O inglês Gary Lineker, o dinamarquês Michael Laudrup, o espanhol Emílio Butragueño, o francês Michel Platini, o brasileiro Careca e, o mais genial de todos: o argentino Diego Armando Maradona, que viria a ser o maior nome do Mundial. Assim como quatro anos antes, 24 seleções foram divididas em seis grupos na fase classificatória. O resultado mais expressivo foi a goleada que a Dinamarca aplicou sobre o Uruguai, 6x1, em Nezahualcoytl. Esta seleção estreante (assim como Iraque e Canadá) logo passou a ser chamada de “Dinamáquina”, pelo futebol ofensivo que jogava. E dividia o favoritismo com Brasil, Espanha e Argentina. Mas logo nas oitavas-de-final, os dinamarqueses tiveram pela frente a Espanha. E conheceram o oportunismo de Butragueño. O time que vinha se acostumando a golear os adversários foi goleado pelos espanhóis: 5 a 1, com quatro gols de Butragueño. A festa dos espanhóis também não durou muito. Na fase seguinte, o time acabou eliminado pelos belgas. Depois de 1 a 1 no tempo normal, a Bélgica conquistou a vaga na decisão por pênaltis, vencendo por 5 a 4. Foi também nos pênaltis que a França mandou o Brasil de volta para casa. O empate em 1 a 1 no tempo normal provocou uma prorrogação

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