Copa Do Mundo

Introdução

Em janeiro de 2010, com grande defasagem de tempo em relação à confirmação do Brasil como sede da Copa 2014 (outubro de 2007) e das cidades-sede (maio de 2009), o Governo Federal, juntamente com os Governos Estaduais e Municipais dos Estados e cidades-sede, definiu o conjunto de investimentos a serem realizados para a Copa 2014, instituindo protocolos com o estabelecimento de “matrizes de responsabilidade”, envolvendo as arenas

Recursos de financiamento para as arenas

Na matriz de responsabilidades foi confirmada a diretriz definida pelo Presidente Lula, quando da escolha do Brasil como sede da Copa, de que não haveria recursos federais (entenda-se a fundo perdido) para as arenas e, tão somente, para a infraestrutura. Não haverá verbas do Orçamento Geral da União (OGU) para as arenas,

nem mesmo por emendas parlamentares, uma vez que tal prerrogativa foi vetada na LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para 2010.

Estabelecido um limite de R$ 400 milhões para cada uma das arenas, o total acordado ficou de R$ 3,527 bilhões

em financiamentos do BNDES, complementado por R$ 1,269 bilhão dos Governos Estaduais, mais R$ 424 milhões dos Governos Distrital e Municipais. O setor privado, detentor de três estádios, deverá entrar com R$ 243 milhões, totalizando os investimentos para as arenas R$ 5,364 milhões. Não estão considerados como recursos privados os eventuais aportes privados dos parceiros em PPPs (Parceria Público-Privadas), contratados para a Bahia e previstos para Minas Gerais e Rio Grande do Norte. Algumas revisões, ainda na fase de licitação, já estão elevando a previsão.

A participação dos projetos

Na matriz de responsabilidades foi feita a distinção entre os gastos com projeto, obras e desapropriações, o que permite avaliar a participação do projeto em relação às obras. No caso das arenas, para o investimento em projetos, foram considerados R$ 100,8 milhões (ainda sem a participação do Rio de Janeiro e Rio Grande

do Sul), sendo que o maior valor coube a Minas Gerais (R$ 17,8 milhões), seguido do Rio Grande do Norte (R$ 16 milhões) e de Mato Grosso (R$ 14,2 milhões).

Em relação aos valores das obras, os projetos representam, na média, apenas 2% do total, sendo a maior participação encontrada em Curitiba (PR) – 7,26% – seguida de Natal (RN), com percentual de 4,8%. Os dados não são rigorosamente comparativos porque no caso de Curitiba já inclui o projeto executivo, enquanto nos demais os valores se referem ao projeto básico. No caso de Salvador, o valor ficou dependente do “succes

fee”

Arenas Copa do Mundo 2014

Segundo as informações disponibilizadas pelo Ministério do Esporte, as ações que abrangem a reforma ou construção de Arenas para Copa do Mundo 2014 somam até o momento um orçamento de R$ 5,463 bilhões.