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Crack

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Por:   •  24/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.739 Palavras (7 Páginas)  •  222 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8

REFERÊNCIAS............................................................................................................9

INTRODUÇÃO

As drogas constituem o grande flagelo da época contemporânea. Famílias desestruturadas, desigualdades sociais, falta de acesso a direitos humanos básicos (como moradia, educação, segurança e saúde) e ausência de políticas públicas que promovam recuperação de usuários são algumas causas que potencializam o uso das drogas. Ou seja, a droga é um problema social complexo que exige ações integradas, envolvendo todas as esferas do poder público e o engajamento da sociedade.

No caso do crack, o problema tem tomado tão grandes proporções que estão colocando em xeque o poder de ação do Estado e das famílias. Pensar na solução para o crack apenas sob a ótica da segurança pública, da repressão e do policiamento, que é fundamental para combater o tráfico, é simplificar a dimensão real do problema. Certamente os desafios são enormes, frente à onda cada vez mais crescente do crack. Não há dúvida de que as soluções passam também pela expansão de políticas públicas de prevenção baseadas na difusão de informações com transparência para a sociedade.

A história de vidas de quem

ingressou no mundo do crack são reveladoras de como é grave este problema. Na maioria dos casos, o usuário perde tudo de mais valioso que o cerca, sejam bens materiais, seja o respeito da sociedade e da própria família.

O crack é um problema de toda a sociedade e é preciso atuar junto à educação, à saúde, à assistência social e à segurança.

O objetivo desse trabalho é a importância da família da sociedade na ajuda da reabilitação desses usuários de crack e como esse problema se está restrito apenas as metrópoles, pois tomou uma proporção grandiosa em todo o Brasil.

DESENVOLVIMENTO

O Crack tem sido a droga de maior incidência dos últimos anos. Difundiu-se após a cocaína, e o hábito de consumi-lo é descrito desde a década de 70. No entanto, o aumento explosivo da utilização do crack e sua disseminação em todas as camadas da sociedade têm assustado, deixando grande rastro de destruição por onde é usado. A droga representa, hoje, um problema de saúde pública e desafia as diversas instâncias sociais.

No Brasil, diferentemente da Europa e dos Estados Unidos, a droga é feita com a adição de solventes mais baratos. Por este motivo o preço é mais “acessível”. Mesmo assim, o lucro com sua venda pode se assemelhar ao lucro obtido com a venda da cocaína, devido à rápida e grande demanda.

O crack causa destruição de neurônios e provoca ao seu usuário à degeneração dos músculos do seu corpo, conhecida na medicina como rabdomiólise, o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo, ou seja, ossos da face salientes, pernas e braços

finos e costelas aparentes. O usuário do crack pode ter convulsão e como consequência desse fato, pode levá-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca e enfim, a morte. Além disso, para o debilitado e esquelético (um zumbi) sobrevivente seu declínio físico é assolador, como infarto, dano cerebral, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular encefálico (AVE), câncer de garganta e traqueia, além da perda dos seus dentes, pois o ácido sulfúrico que faz parte da composição química do crack assim trata de furar, corroer e destruir a sua dentição, além da inalação de substâncias advindas da queima do alumínio das latinhas (cerveja e refrigerantes) que os usuários de crack usam para queimar as pedras.

Durante anos as questões relacionadas às drogas no Brasil foram tratadas apenas com atuações repressiva policialesca e de forma marginalizada, não sendo distinguida como uma questão de saúde pública. Quando um cliente da ESF buscava tratamento, comumente era internado em hospitais psiquiátricos e referenciado por estas equipes com o estigma de marginal.

A primeira legislação sobre drogas instituída no Brasil foi através da lei nº 6.368 de 1976, tendo estado em vigência por 26 anos. Também em 1976, a união criou o Sistema Nacional Antidrogas – SISNAD, com o objetivo de estabelecer, articular e agregar as atividades do campo público para prevenir o uso indevido de drogas, reduzirem os danos decorrentes desse uso, tratar e reinserir os usuários e dependentes de drogas e debelar a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícita, por meio de políticas

segurança pública.

Na forma de uma política repressiva a lei 6.368/76 referia-se a “entorpecentes”, enquanto que a lei 10.409/02, a “produtos, substâncias ou drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica” (SENAD, 2004). Um dos avanços trazidos pela Lei 10.409 foi o de atribuir ao Ministério da Saúde o poder de regulamentar ação que visem à redução dos danos sociais e a saúde. A Política Nacional Antidrogas foi instituída em 26 de agosto de 2002, através do decreto nº. 4.345.

Desta forma, fica garantido aos usuários de serviços de saúde, e aos que sofrem de transtornos decorrentes do uso e abuso álcool e outras drogas, a universalidade e totalidade de acesso e direito à assistência. Preconiza-se ainda a estruturação de serviços mais próximos do convívio social de seus usuários, configurando redes assistenciais mais atentas às desigualdades existentes, ajustando as ações de acordo com as necessidades da população.

O que se observa hoje é que o crack como outras drogas estão em todo lugar, não mais restrito as metrópoles. A vida fácil da droga, como consegui-la e consumir se tornou um problema totalmente público, presente muitas vezes debaixo de nossos olhos.

A procura espontânea de usuários para tratamento da dependência química, principalmente pelo fato de o crack ser considerado droga com alto poder de dependência, com consequências negativas no âmbito individual e coletivo. Contudo, foi possível perceber, em alguns indivíduos, que a procura pelo atendimento surgiu como meio de “aliviar” os longos períodos de uso da droga na rua,

sem a evidência real de motivação para

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