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Criação de porcos no Brasil e no mundo

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Por:   •  14/9/2014  •  Resenha  •  673 Palavras (3 Páginas)  •  197 Visualizações

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A suinocultura no Brasil e no Mundo

A carne suína consolidou-se como a mais importante fonte de proteína animal do mundo após 1978. A produção mundial cresceu numa taxa anual de 3,1% nos últimos 46 anos. Neste período, a produção foi acrescida em 75,2 milhões de toneladas. Para o ano de 2007 estimava-se uma produção mundial de 99,9 milhões de toneladas. Os 10 maiores produtores mundiais são China, que detém 43,95% do mercado, Estados Unidos (9,95%), Alemanha (4,98%), Espanha (3,54%), Brasil (3,26%), Vietnã (2,55%), França (2,28%), Polônia (2,15%), Canadá (1,89%) e Rússia (1,87%).

Dois fatores são fundamentais para o comportamento negativo na produção suinícola brasileira até os anos 1990. O primeiro está relacionado a nossa baixa inserção no comércio internacional e o segundo ao nosso baixo consumo per capita.

No caso das exportações nacionais, os problemas sanitários como a peste suína clássica (que afetou os rebanhos principalmente em Santa Catarina nos anos 1980), impediu a participação mais efetiva do Brasil no mercado internacional até o ano de 1999.

Outro problema é o pequeno tamanho do comércio internacional de carne suína decorrente do alto protecionismo à produção local feito por diversos países e blocos econômicos (União Europeia e Estados Unidos) e do não consumo de carne suína por questões religiosas pelas populações muçulmana e judia.

Ainda que seja o 5º maior produtor mundial de carne suína, o consumo brasileiro fica abaixo da média mundial (16,5 kg em 2007). De fato, enquanto que o consumo per capita, em 2007, na União Europeia era de 44,3 kg, na China de 33,3 kg, nos Estados Unidos de 29,8 kg e no Japão de 19,4 kg, no Brasil foi de apenas 12,3 kg.

Até nos anos 1970 a suinocultura era uma atividade de duplo propósito. Além da carne, fornecia gordura para o preparo dos alimentos (esta inclusive era demanda mais relevante). A partir dos anos 1970, com o surgimento e difusão dos óleos vegetais, a produção de suínos como fonte de gordura perdeu espaço, sendo quase que totalmente eliminada do padrão de consumo da população brasileira. Para fazer face a esta transformação, os suínos passaram por uma grande transformação genética e tecnológica e desde então perderam banha e ganharam músculos.

Mas estas mudanças na genética e na produção de suínos ainda não foram totalmente percebidas pelos consumidores brasileiros e esse fato aliado aos preconceitos em relação ao efeito da carne suína sobre a saúde humana (a percepção popular de que a carne suína faz mal) fez com que o consumo de carne suína no Brasil tenha ficado praticamente estagnado nos anos 1980 e 1990. Além disso, os anos 1980 foram marcados pela crise macroeconômica na economia nacional (alta inflação e déficit na balança de pagamentos) que resultou em um crescimento insignificante da renda dos consumidores brasileiros.

Devido a todos esses problemas, a demanda do mercado pela carne suína somente apresentou um crescimento mais significativo a partir de meados da década de 1990, induzido pela queda de preços deste produto ao consumidor final e a ações lançadas pelos próprios suinocultores. Um fundo de promoção e divulgação para a carne suína e seus derivados criado nessa época atuou diretamente nas promoções feitas em supermercados, sendo que na televisão foram

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