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Crise Energética No Brasil

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Por:   •  2/3/2015  •  578 Palavras (3 Páginas)  •  423 Visualizações

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A crise de energia no mundo.

No Brasil, mais de 90% da energia é produzida nas hidrelétricas, que dependem de água em níveis adequados em seus reservatórios para gerar energia. Infelizmente, este ano, a ausência de chuvas foi das maiores das últimas décadas, prejudicando a oferta de energia. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pede para as distribuidoras reduzirem o fornecimento de energia e uma constante onda de apagão vem deixando o país à luz de velas.

A Usina Hidrelétrica de Tucuruí, por exemplo, constitui-se de uma das maiores obras da engenharia mundial e é a maior usina 100% brasileira em potência instalada com seus 8.000 MW, já que a Usina de Itaipu é binacional — tendo esta sido considerada uma das "Sete Maravilhas do Mundo Moderno" pela American Society of Civil Engineers (ASCE) e localiza-se no Paraná na cidade de foz do Iguaçu na divisa com o Paraguai. No estado de Mato grosso encontramos como exemplo duas Usinas: a Teles Pires e a de Colíder.

No ano de 2014 a UEH Itaipu sofreu uma queda na quantidade de energia produzida por conta da seca que atinge a região sudeste. Os estados dessa região são os que mais sofrem pela falta de água e consequentemente pela falta de energia também.

Não só os atrasos em obras ou eventuais falhas de planejamento em relação à organização do sistema geram a crise energética. A escassez da água, especialmente nas regiões Sudeste, nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, e também em parte do Nordeste, contribui ainda mais para a falta de energia. Qualquer que seja o culpado pela crise energética que ameaça a economia e a tranquilidade do País, alguns fatos são claros: os reservatórios das usinas hidrelétricas do Sudeste, região que mais consome energia no País, estão abaixo da capacidade. Os reservatórios deveriam estar com pelo menos 50% da capacidade, para enfrentar o período sem chuvas que dura o outono e o inverno na região. As hidrelétricas, no entanto, estão com os reservatórios abastecidos em apenas 34%.

O uso de geradores em horários de pico de consumo de energia é uma das possíveis soluções encontradas até o momento.

Indústrias e muitas vezes até grandes shoppings centers devem ter esses equipamentos acionados no momento da ponta de carga.

A iniciativa quer que grandes consumidores acionem seus equipamentos de geração própria para reduzir a pressão sobre o sistema elétrico.

Alguns analistas do setor elétrico afirmam que há um reajuste de 50% no valor das bandeiras tarifárias previsto pelo governo federal.

O aumento tem como objetivo resolver definitivamente os problemas financeiros das distribuidoras de energia. Busca-se cobrir os gastos gerados com a compra de energia de termoelétricas.

Os reajustes de 2015 vêm para tentar prevenir contra a necessidade de empréstimos. Estima-se que o valor cobrado pela bandeira vermelha suba dos atuais R$ 30 por MWh para R$ 45 por MWh.

Diante da crise energética que estamos passando, não nos resta alternativa a não ser economizarmos os 20% de gastos com energia estabelecidos pelo governo ou então, correremos o risco de ficarmos totalmente no escuro. Embora tenham feito muitas críticas sobre o apagão e a racionalização da

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