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DESCARTE DE REMEDIOS NO LIXO

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Por:   •  10/10/2013  •  7.791 Palavras (32 Páginas)  •  388 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIOS NO LIXO.

Nova Lima

2013

OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIOS NO LIXO.

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1- INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa esclarecer os malefícios causados pelo descarte inadequado de medicamentos não consumidos.

Os medicamentos são essenciais nos tratamentos dos problemas de saúde, ocorre que após a cura alguns remédios apresentam sobras.

E essas sobras muitas vezes passam do prazo e validade e nada mais se pode fazer com elas, senão jogá-las fora. E fazemos isso com frequência, sem pensar nas consequências que poderão advir dessa atitude, que nos parece, em principio, tão inocente.

Não nos passa pelo pensamento que aqueles medicamentos podem vir a contaminar o solo e a água quando descartados no lixo ou na rede de esgoto comum.

Ocorre que nem todos recebem essa informação, e essa contaminação ocorre corriqueiramente.

Para se evitar esse dano ambiental, só nos restam duas alternativas, a criação, pelo poder público ou iniciativa privada d pontos oficiais de descarte ou, a compra fracionada de medicamentos.

Não podemos negar a existência desse problema. Mas pergunta-se: alguém está trabalhando para solucioná-lo?

É notório que até o advento da Lei n.º 12.305, de 02 de agosto de 2010, conhecida como a Lei Política Nacional de Resíduos Sólidos o descarte de medicamentos, realizado sem o atendimento dos critérios ambientais, era negligenciado.

Nasce aqui uma importante reflexão a ser discutida, qual será volume deste descarte, oriundo de uma característica humana, não muito virtuosa, o desperdício.

Veremos adiante, o que se tem feito para amenizar essa triste realidade.

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2- DESENVOLVIMENTO

Enquanto a população continua jogando fora os remédios de forma inadequada, e, sem saber, colocando em risco a sua própria saúde, o que deverá ser feito para amenizar esse impacto negativo.

Possivelmente, o primeiro passo para resolver a questão seria divulgar as consequências do descarte incorreto de medicamentos para que as pessoas se mobilizassem para pressionar as autoridades por um ação rápida e eficaz.

O simples ato de jogar um remédio no lixo, no vaso sanitário ou na pia pode gerar consequências graves ao meio ambiente.

No Brasil, não há uma política pública para o descarte de medicamentos e a população nem sequer tem consciência sobre os malefícios que as substâncias químicas podem causar à natureza no contato com a água, a terra e a atmosfera.

A maneira correta de jogar fora os medicamentos vencidos ou sem uso é a incineração. A questão é: como o cidadão comum pode descartar os remédios? O desafio das autoridades é oferecer uma solução o para esse impasse.

Além do descarte incorreto dos medicamentos, ao lermos vários artigos sobre o tema, percebemos que estudos recentes mostram que várias substâncias existentes nos fármacos são resistentes ao processo de tratamento, permanecendo no meio ambiente por longos períodos.

Com isso, acarretam sérios riscos ambientais que devem ser levados em consideração no momento do descarte inadvertido.

Dentre os riscos apresentados pelo descarte incorreto de medicamentos, destaca-se a contaminação dos recursos hídricos que provoca o surgimento de diversas doenças na população e a extinção de diversas espécies da fauna e flora do local.

Outro problema grave que deve ser considerado é o fato de que esses produtos acabam com microorganismos menos fortes, deixando vivos apenas os mais resistentes. Assim, uma bactéria presente em um rio que contenha traços de antibióticos pode adquirir resistência a essa substância.

Uma campanha educacional deve ser incentivada, levando a população a se mobilizar para a redução da quantidade de medicamentos descartados, através

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da compra apenas dos medicamentos necessários ao tratamento. Para isso devem utilizar a compra fracionada do medicamento, permitida para muitos remédios.

Nessa mobilização, o farmacêutico é peça importante, pois deverá orientar o paciente ou consumidor, quanto à possibilidade da compra fracionada, bem como, em relação ao descarte correto dos medicamentos.

O poder público deve entrar com seu poder coercitivo e apresentar alternativas concretas para esse problema ambiental, orientando sobre o descarte correto de medicamentos.

Em recente reportagem o sitio G1, canal online de notícias, trouxe a seguinte matéria:

O descarte irregular de medicamentos vencidos é prejudicial ao meio ambiente e pode contaminar a água ingerida pela população, além de causar danos ao lençol freático. Pensando nisso, o Programa Descarte Consciente reúne empresas privadas, órgãos públicos e consumidores para tentar reduzir o impacto ambiental causado pela prática inadequada de descarte. (G1. 2013)

É importante constatar, que a sociedade, já está se mobiliando no sentido de reverter essa situação.

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