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Os Problemas De Descartes De Remédios No Lixo

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Por:   •  21/9/2013  •  3.303 Palavras (14 Páginas)  •  435 Visualizações

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Os problemas de descartes de remédios no lixo

Trabalho apresentado ao Curso em Gestão Ambiental da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.

sumário

Sumario -----------------------------------------------------------------------03

Apresentação-----------------------------------------------------------------04

O mercado de medicamento------------------------------------------------05

1.1Remédios Jogados No Lixo Podem Contaminar --------------------05

As substâncias dos remédios vão parar nas águas-----------------------06

Descarte de remédios: uma questão muito grave------------------------07

Remédios são essenciais----------------------------------------------------08

A compra de remédios fracionados----------------------------------------09

Substâncias parecem ser persistentes no meio ambiente---------------10

ANVISA----------------------------------------------------------------------11

Fotos --------------------------------------------------------------------------12

Informar sobre os locais que fazem a coleta-----------------------------13

Saúde da população----------------------------------------------------------14

Biografias---------------------------------------------------------------------15

Conclusão---------------------------------------------------------------------16

Apresentação

O descarte aleatório de medicamentos, vencidos ou sobras Atualmente é feito por grande parte das pessoas no lixo comum ou na rede Pública de esgoto, podendo trazer como consequências a agressão ao meio Ambiente, a contaminação da água, do solo e de animais, além do risco à Saúde de pessoas que possam reutilizá-los por acidente ou mesmo Intencionalmente devido a fatores sociais ou circunstanciais diversos. O Consumo indevido de medicamentos descartados inadequadamente pode levar Ao surgimento de reações adversas graves, intoxicações, entre outros Problemas, comprometendo decisivamente a saúde e qualidade de vida dos Usuários. Portanto, a logística reversa para o descarte de medicamentos, de grande importância para a sociedade, vem sendo discutida e articulada com os diversos entes da cadeia de medicamentos, entre eles: conselhos profissionais da saúde (medicina, farmácia, enfermagem, odontologia, medicina veterinária); setor de transportes; setor de publicidade; rede hospitalar; associações da indústria farmacêutica, da indústria farmoquímica e das farmácias e drogarias; e representação das vigilâncias sanitárias municipais e estaduais, na perspectiva de conformação de um acordo setorial voltado para a implantação da logística reversa para os resíduos de medicamentos e outras medidas de não geração e de redução.

Desenvolvimento

Todo ano no Brasil o mercado de medicamentos movimenta bilhões de reais, envolvendo tanto a parte de produção, através das indústrias nacionais e internacionais, quanto à distribuição e o consumo

desses medicamentos por toda a sociedade. Contudo, essa produção de medicamentos muitas vezes provoca um grande acúmulo de resíduos sólidos. Até a promulgação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n.º 12.305, de 02 de agosto de 2010), esses resíduos sólidos eram negligenciados pelo poder público, legisladores e administradores, o mesmo fato ocorria com o descarte de medicamentos, que muitas vezes é realizado sem o atendimento dos critérios ambientais. O presente trabalho tem como objetivo abordar os aspectos socioeconômicos e ambientais relacionados ao descarte de medicamentos, estabelecendo quais os principais problemas ocasionados pelo descarte incorreto, bem como a legislação acerca da destinação final dos resíduos farmacêuticos e o gerenciamento de resíduos / as soluções para o descarte de medicamentos realizados pela população de forma inadequada

Remédios Jogados No Lixo Podem Contaminar

O Brasil enfrenta um problema sanitário que parece estar longe de ser resolvido. Os medicamentos vendidos nas farmácias, em caixa lacrada, vêm geralmente em quantidade superior ao indicado para o tratamento, o que leva o paciente a acumular uma “farmacinha” em casa.

Porém, os produtos logo perdem a validade, e são descartados na pia, no vaso sanitário e no lixo orgânico. Quase ninguém sabe que ao serem despejados ralo a baixo, os remédios vão parar nos sistemas de tratamento de esgoto doméstico.

Lá, as substâncias que compõem o medicamento podem interagir e matar as bactérias usadas para tratar o esgoto. Ou seja, a água que

chega até nós pode conter fragmentos dos remédios, e apresentar qualidade duvidosa.

Esse problema é um consenso entre a

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e o Conselho Federal de Farmácias (CFF).

Porém, até o momento não existe uma legislação que regulamente o descarte de resíduos doméstico, e a privada continua sendo a lixeira dos produtos.

– A Anvisa instrui as pessoas a descartarem o material em vasos sanitários, mas não concordo. As substâncias dos remédios vão parar nas águas dos rios que acabam sendo mananciais de água potável. Como nosso sistema de saneamento não é 100% eficiente, esses medicamentos acabam sendo distribuídos nas águas e as pessoas ficam, cronicamente, expostas a substâncias como, por exemplo, antibióticos e hormônios – afirma Wilson Jardim, professor do Instituto de Química da Unicamp.

Calcula-se que 20% dos medicamentos adquiridos são descartados de alguma forma no meio doméstico, informa Antonio Barbosa, coordenador nacional do Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos (Idum).

– O descarte de medicamentos é uma das maiores causas de envenenamento e intoxicação em comparação ao contato com produtos químicos

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