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OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIO NO LIXO.

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Por:   •  6/5/2014  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  374 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA EM GESTÃO AMBIENTAL

CELIO RIBEIRO DE SOUZA

OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIO NO LIXO.

Redenção/PA

2013

CELIO RIBEIRO DE SOUZA

OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIO NO LIXO.

Trabalho apresentado ao Curso de Gestão Ambiental da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a produção interdisciplinar individual 1° semestre.

Prof. Andréia Zômpero, Cristina Célia Krawukski, Kênia Zanetti, Luciana Pires, Luciana Trigueiro, Rosimeire Suzuki e Sérgio Goes.

Redenção/PA

2013

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 4

2 OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIO NO LIXO 5

2.1 Reações químicas no descarte dos medicamentos no meio ambiente 5

2.2 Influência sobre os seres vivos 6

2.3 O cenário na cidade de Redenção - Pará 6

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 8

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9

1 INTRODUÇÃO

Cresce no Brasil o debate sobre qual destino dar aos medicamentos que não são usados pela população. Jogar medicamento no lixo comum ou no esgoto é um risco para o meio ambiente e para a saúde.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, entre 10mil e 28mil toneladas de medicamentos são jogados fora pelos consumidores a cada ano. E medicamentos jogados no lixo ou no esgoto, podem poluir o solo a água e trazer riscos para o ambiente e as pessoas. Apesar disso, a maioria das cidades não tem incineradores ou aterros adequados para fazer o descarte correto, ainda que a população faça sua parte, falta estrutura.

Independente da sua fonte geradora de resíduos de fármacos, o consumo ou descarte desses medicamentos acabarão, em algum momento, se depositando no solo e nas águas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% das doenças conhecidas são de veiculação hídrica.

Os fármacos ainda são considerados pela legislação como sendo poluentes, porém seu monitoramento vem chamando atenção, pelo fato de serem encontrados com freqüência em concentrações baixas em estações de tratamento e águas naturais. Em todo o mundo, fármacos têm sido detectados, em águas superficiais, esgotos domésticos e subsolo.

O objetivo dessa produção textual de pesquisa bibliográfica é conhecer os diversos problemas acarretados pelo descarte inadequado de remédios no lixo comum, conhecer os diversos problemas acarretados pelo descarte inadequado de remédios no lixo. Trata-se de uma pesquisa bibliográficas em sites e artigos científicos que tratam a temática.

2 OS PROBLEMAS DO DESCARTE DE REMÉDIO NO LIXO

2.1 Reações químicas no descarte dos medicamentos no meio ambiente

Os medicamentos podem ser liberados no meio ambiente de várias formas. Após a administração em humanos, parte dos fármacos ou produtos resultantes do seu metabolismo no corpo são excretados nas fezes e urina sendo encaminhados para as estações de tratamento de águas residuais. Estes produtos são parcialmente removidos, acabando por chegar em pequenas quantidades aos cursos de água. A contaminação provocada pelos medicamentos de uso veterinário é geralmente mais problemática uma vez que muitas vezes a excreção é feita diretamente para o ambiente sem qualquer tratamento prévio. A outra via importante de entrada destes contaminantes no meio ambiente resulta do descarte indevido de medicamentos ou das suas embalagens.

Algumas toneladas de medicamentos são produzidas por ano e aplicadas na medicina humana e veterinária. A principal forma de entrada de resíduos de medicamentos no meio ambiente é por meio do lançamento direto na rede de esgotos domésticos, tratados ou não, em cursos de água. No entanto, também devem ser considerados os efluentes de indústrias farmacêuticas, efluentes rurais, a presença de fármaco no esterco animal utilizado para adubação de solo e a disposição inadequada de fármacos após a expiração do prazo de validade.

Todo medicamento sofre alterações químicas, seja pelo manejo, transporte, armazenagem ou descarte incorreto. O que leva à perda total ou parcial de sua atividade, ou podem também formar outro produto, cuja toxidade pode ser maior que a do produto original.

2.2 A influência nos seres vivos

Em 1999, a OMS Organização Mundial de Saúde, publicou um guia de recomendações sobre o gerenciamento de resíduos, nessas recomendações os medicamentos são citados, porém sem maior especificidade, são abordadas as necessidades de se fazer segregação e de uma política de gerenciamento. Ainda não existe ativamente uma preocupação com os danos causados pelos resíduos de serviço de saúde ao meio ambiente.

As influências que esse descarte inapropriado pode causar aos seres vivos são enormes e vão desde a contaminação do solo, água e esgotos a geração de doenças, como o câncer, devido a alta concentração química encontrada nesses fármacos. Com a contaminação do meio ambiente, a fauna e flora ficam prejudicadas, visto que seu habitat natural fica contaminado de resíduos químicos, causando doenças e extinção de espécies e plantas.

A

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