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DESCRIÇÃO DA VIDA E OBRA JOSEPH SCHUMPETER

Por:   •  26/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.877 Palavras (8 Páginas)  •  559 Visualizações

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FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE BELO HORIZONTE

LOGÍSTICA 4

DESCRIÇÃO DA VIDA E OBRA

JOSEPH SCHUMPETER

Fernanda Cristina Pereira - 9286

Jefferson Lima

Marcos V. Rosa Marcondes - 9225

Willian da Silva Araújo

Wilson Felipe

BELO HORIZONTE, MARÇO DE 2015

JOSEPH SCHUMPETER

Joseph Schumpeter foi um dos destacados economistas do todo o século XX, nascido em Triesch, em 8 de fevereiro de 1883, e morto em Taconic (EUA), em 8 de janeiro de 1950. Na época em que nasceu, a cidade de Triesch (atual território da República Techa) fazia parte do Império Austro-Hungaro. Ele perdeu o pai com apenas quatro anos de idade, então, sua mãe casou-se novamente com o tenente-coronel do Exército Austro-Húngaro Sigismundo Von Keller, indo a família morar em Viena, onde Schumpeter conclui, com distinção, o curso secundário. Em 1901, Schumpeter entrou na faculdade de Direito em Viena na Austrália, foi aluno de Friedrich Von Wieser e Eugen Von Bohm-Bawerk, dois expoentes da Escola Austríaca de Economia, se formando em 1906. Nessa época, as universidades imperiais incluíam no estudo de Direitos cursos e exames complementares de Economia e Ciência Política. Aluno brilhante publicou a sua primeira obra, The Theory of Economic Development (1912) com apenas 28 anos.

Depois de formado, teve uma vida bastante agitada. Primeiramente, viajou para a Inglaterra, levando uma vida social bastante intensa no circuito Londres, Cambridge e Oxford. Em 1907 casou-se com a filha de um alto dignitário da Igreja Anglicana, Gladys Ricarde Seaves, doze anos mais velha que ele. O casamento não durou muito, pouco depois do casamento, o casal partiu para o Cairo, onde Schumpeter advogou perante o Tribunal Internacional do Cairo, no Egito. Paralelamente, atuou como conselheiro de finanças de uma princesa egípcia. Motivos de saúde obrigaram o casal a retornar a Viena em 1909, mesmo ano em que Schumpeter começou a dar aulas de antropologia na Universidade de Czernovitz. Em 1911, foi convidado a lecionar na Universidade de Graz na qual foi nomeado professor de Economia por decreto imperial, graças à influência de Böhn-Bawerk. Já em 1912, se notabilizou por sua ferrenha defesa da Teoria do Desenvolvimento Econômico. Na condição de professor visitante, passou o ano letivo de 1913 e 1914 em Nova York, na Universidade de Columbia. Em 120, Schumpeter e sua esposa decidem divorciar-se. Que por sua vez, abandonou a  Universidade de Graz.

Disposto a dedicar-se aos negócios e à política Schumpeter passou os anos seguintes afastado das atividades acadêmicas. Nesse período, foi Ministro da Fzendo do primeiro governo republicano da Áustria, exercendo o cargo por apenas dez meses. Logo após, ocupou a presidência do Banco privado de Biedermannbank, em Viena, tradicional instituição financeira de pequeno porte.  Em 1924, o banco vai à falência, devido às difíceis condições econômicas da época e da desonestidade de alguns diretores. Schumpeter pagou um preço muito algo por essa experiência, perdeu sua fortuna pessoal, ficou totalmente endividado, uma vez que não quis aproveitar a Lei da Falência, preferindo pagar com seus bens pessoais a totalidade dos credores do banco.

Após o ocorrido, Schumpeter retornou a vida acadêmica de 1925 a 1932, na Universidade de Bonn, na Alemanha. Casou-se com Annie Reisinger, uma jovem de 21 anos, filha do porteiro do edifício onde morava sua mãe. Annie faleceu no parto um ano depois, deixando o abalado para o resto de sua vida. Poucos meses depois, sua mãe falece aos 75 anos de idade. Por causa do nazismo, Schumpeter foge da Alemanha e vai para os estados Unidos, lá lecionando como visitante na Universidade de Harvard de 1927 a 1928 e uma vez mais em 1930. Em 1932, decidiu fixar residência nos EUA, deixando definitivamente a Universidade de Bonn. No ano de 1937 ele se casa novamente, desta vez com Elizabeth Boody, descendente de família da nova Inglaterra e economista de méritos próprios, sua companheira inseparável.

Um dos fundadores da Sociedade de Econometria (Econometric Society), cuja presidência exerceu de 1937 e 1941, Schumpeter foi eleito presidente da American Economic Association em 1948 e poucos antes de sua morte foi elevado à categoria de primeiro presidente da recém-formada Internacional Economic Association. Ele costumava afirmar que a capacidade criativa do home estava em seu pondo mais alto, entre os 20 e os 30 anos de idade. Após esse período, o trabalho intelectual apenas completava e ampliava aquilo que a mente humana produzira de criativo até os 30 anos. De fato, quando tinha apenas 25 anos, em 1908, Schumpeter publicou sua primeira grande obra, A Natureza e a Essência da Teoria da Economia Nacional (Das Wesen und der Hauptinhalt der Nationaloekonomie) e, quatro anos mais tarde, sua célebre teoria do Desenvolvimento Econômico (Theorie der Wirtschaflichen Entwicklung). Ao completar 30 anos, ainda escreveu a história de sua ciência: Épocas da História dos Métodos e Dogmas (Epochen der Dogmen und Methoden Geschichte). Ao completar 50 anos de idade, Schumpeter já havia escrito 17 livros, duas novelas e centenas de artigos e ensaios científicos. Embora trabalhasse 48 horas semanais, parecia insatisfeito com sua produção. Achava que gastava muito tempo com as aulas, seminários e conselhos a estudantes e colegas, não conseguindo produzir o suficiente para completar seu programa de contribuições à ciência e à sociologia. No conjunto de seus trabalhos destaca-se ainda o tratado sobre os Ciclos Econômicos (Bussines Cycles 1939), foi a primeira obra que publicou como Professor da Universidade de Harvard.

Schumpeter era considerado e com razão, o mais importante dos economistas de sua época. Aos cinqüenta anos, era como se já tivesse vivido várias vidas.

Seu trabalho de um modo geral pretendia reunir a sociologia à economia, falando sobre ciclos econômicos e de desenvolvimento econômico. Conforme sua visão, as inovações (alteração do equilíbrio prévio) trazem desequilibração aos mercados. Esse movimento não precisa ser somente de um produto específic, mas pode corresponder a todo um processo produtivo. Tudo isso leva a economia à expansão. A inovação no sistema da economia, para Schumpeter, é um tipo de ato empreendedor, que pretende obter lucro, para possibilitar novos investimentos e crescimento constante.

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