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DESENVOLVIMENTO

Tese: DESENVOLVIMENTO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  3/10/2013  •  Tese  •  1.676 Palavras (7 Páginas)  •  480 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho pretende pesquisar e realizar leitura sistemática e reflexiva, sobre brinquedoteca e espaços de ludicidade. Levantando os seguintes dados: aspectos históricos; aspectos legais; objetivo principal da brinquedoteca; formas de organização; regras de utilização pelas crianças; regras de funcionamento; modalidades ou diferentes tipos; curiosidades e outros aspectos.

Os jogos e brincadeiras são de suma importância no desenvolvimento infantil, onde acontece o desenvolvimento emocional, intelectual, físico e social. Segundo afirma VYGOTSKY (1991), em relação ao brinquedo, o comportamento da criança não é apenas simbólico, mas ela reproduz suas experiências e seus desejos. KISHIMOTO (1997) afirma que “o brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade.”

As atividades desenvolvidas na escola e recursos didáticos utilizados pelo professor devem ir além da sala de aula e propiciar a valorização do educar.

Este trabalho visa refletir o uso da brinquedoteca na escola, como atividade complementar no processo ensino e de aprendizagem, tendo em vista o desenvolvimento emocional, cognitivo e motor.

A criança que brinca pode transpor ao mundo dos adultos, pela via da experimentação e do que esta propicia na representação do mundo. O espaço da instituição nesse sentido dever ser um espaço de vida e interação, aos materiais oferecidos onde auxiliam na construção da aprendizagem.

2 DESENVOLVIMENTO

Segundo CUNHA (2007), para atender a variação de crianças e situações, existem brinquedotecas diferentes. “Pelo mundo a fora, diversos tipos de Brinquedoteca têm surgido como resultado do esforço de proporcionar condições adequadas para que as crianças brinquem bem, apesar das dificuldades que possam existir.” (p.93).

CUNHA (2007), afirma que a criança estando hospitalizada, sendo portadora de alguma deficiência, vivendo em situação de pobreza, deve brincar senão o seu desenvolvimento global pode ficar comprometido.

São encontrados vários tipos de brinquedoteca, cada uma com objetivos específicos, mas com um objetivo comum que é o resgate do brincar.

A brinquedoteca escolar vai além, da infância, pois, atingem os pais e os profissionais da educação. Este tipo de brinquedoteca serve como apoios para os pais apreciarem as brincadeiras dos seus filhos através da observação e com isso passam a compreendê-los melhor. Com a brincadeira as crianças mostram para os pais e profissionais da educação o que gostam, o que podem e o que precisam para desenvolverem de maneira incondicional.

Os objetivos específicos da brinquedoteca escolar são: resgatar no ambiente escolar o lúdico das atividades pedagógicas, apresentar variedades de brinquedos no espaço escolar, instigar a interação entre pais e filhos por meio de jogos, aumentar o ato de brincar, respeitando a liberdade, a criatividade e a autonomia, permitindo assim a formação do autoconceito positivo da criança (PAZ, !997) e mais apontando para professores e pais a seriedade do brinquedo para a criança e o significado que ele tem para o seu desenvolvimento afetivo, social, cognitivo e físico.

SANTOS (1997), descreve sobre a concepção da brinquedoteca e discursa que: “ A brinquedoteca tem uma mensagem a dar para a escola porque pode ajudar as crianças a formarem um bom conceito de mundo onde a afetividade é acolhida, a criatividade estimulada e os direitos da criança respeitados”(p.22).

KISHIMOTO (1997), tem uma concepção sobre brinquedotecas e afirma: Se a função da brinquedoteca é emprestar brinquedos e oferecer espaço de animação cultural, podemos compreender que o uso corrente, em muitas instituições infantis, distancia-se desta prática. Substituir a falta de brinquedos e materiais para desenvolver atividades com pré-escolares introduzindo brinquedotecas aparece mais uma vez como forma de escamotear os objetivos desse nível de ensino. Adotar uma instituição da “moda”, que valoriza o lúdico como um apêndice, sem questionar as funções da brincadeira enquanto proposta educativa é outro exemplo que mascara a inconsistência de um projeto educativo baseado no brincar.(p.35).

Com essas afirmações é possível perceber a importância da brinquedoteca no âmbito escolar, que além de resgatar a brincadeira na vida das crianças, permite o brincar livre, dando limites para se expressarem e abrindo a possibilidade de um mundo melhor.

Já que o negócio envolve basicamente o mundo infantil, onde o brinquedo faz parte desse cenário, o empreendedor deve ter em mente que existe todo um arcabouço legislativo sobre o assunto e saber sobre essa base é interessante para o sucesso do negócio, pois assim não terá qualquer tipo de problema. As leis são as seguintes: Lei nº 10.826, de 22 de Dezembro de 2003, que trata sobre armas de brinquedo; Lei nº 11.104, de 21 de março de 2005, sobre brinquedoteca hospitalar e Norma Brasileira 11786, referente à segurança do brinquedo.

Informação nunca é demais. O empreendedor deve então buscar tudo aquilo que se refere a uma brinquedoteca, especialmente no que se refere às leis. (2013)

Existem algumas leis que regulamentam as brinquedotecas, seu funcionamento e a utilização dos brinquedos.

A Lei nº 10.826, de 22 de Dezembro de 2003, dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm define crimes e dá outras providências. Em seu capítulo, art. 26, proíbe a fabricação, a venda, a comercialização e a importação de brinquedos, réplicas e simulacros de armas de fogo, que com estas se possam confundir.

A Lei nº 11.104, de 21 de março de 2005 dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação.

A Norma Brasileira 11786 dispõe sobre as normas de segurança do brinquedo, baseada na norma brasileira NBR 11786 – Segurança do Brinquedo, publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e regulamentada pela Portaria Inmetro n.º 177, de 30 de novembro 1998.

A Lei nº 8.078, de 11 de Setembro de 1990 normatiza os aspectos relacionados com a publicidade infantil, garantindo que sejam asseguradas informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores.

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